O apelo. O não de 145 líderes religiosos ao “nacionalismo das vacinas”

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30 Abril 2021

 

Entre os signatários também o Cardeal Turkson e os bispos anglicanos Rowan Williams e Thabo Makgoba. A campanha foi lançada pela People’s vaccine alliance.

A reportagem é de Angela Napoletano, publicada por Avvenire, 28-04-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

Traz a assinatura de 145 líderes religiosos de todo o mundo e de todos os credos o apelo dirigido aos governos dos países mais ricos para "rejeitar a lógica do nacionalismo da vacinação" e assumir um empenho concreto para garantir um distribuição igualitária dos soros anti-Covid-19 também para os países em desenvolvimento.

A declaração, na qual ecoam às palavras do Papa Francisco que, por diversas vezes, invocou a cooperação e a solidariedade para garantir o acesso aos medicamentos imunizantes para todos, traz a assinatura, entre outras, do Cardeal Peter Turkson, prefeito do Dicastério do do Vaticano para o Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, Rowan Williams, Arcebispo Anglicano Emérito de Canterbury e Thabo Makgoba, Arcebispo Anglicano da Cidade do Cabo.

Lançada pela rede de associações da People’s vaccine alliance, da qual fazem parte a Christian Aid, a Anistia Internacional e a Oxfam, a campanha também é apoiada pelo Dalai Lama.

Os religiosos destacam que não podem abdicar da “responsabilidade moral” de lutar pelo bem de todos, em especial das comunidades mais pobres, “deixando que seja a lógica do mercado a resolver a crise”. As consequências de tal abordagem, eles alertam, "seriam desastrosas".

O apelo para agir para que a vacina contra o coronavírus seja considerada um "bem comum" é, nas entrelinhas, dirigido aos governos que participarão do próximo mês do G7 na Cornualha. A expectativa é que da cúpula resultem soluções para o chamado "apartheid vacinal". De acordo com algumas estimativas, o custo que os "Grandes" deveriam arcar para tornar universal o acesso às vacinas é uma pequena fração do que já foi alocado para a recuperação pós-Covid.

 

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