Mulheres católicas da Alemanha, Áustria e Suíça reivindicam ao Vaticano uma “renovação da ética sexual” da doutrina católica

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05 Abril 2021

 

Cinco organizações de mulheres católicas em zonas de língua alemã publicaram uma carta aberta pedindo ao Vaticano para reverter sua posição de que os padres não podem abençoar as uniões entre pessoas do mesmo sexo.

A reportagem é publicada por Religión Digital, 03-04-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

A carta, enviada à Congregação para a Doutrina da Fé – CDF, fechada na quarta-feira e difundida nesta quinta, leva as assinaturas de dois grupos na Alemanha e outros da Áustria, Suíça e Bolzano, a região de língua alemã do norte da Itália. Os grupos dizem que têm um milhão de membros no total.

Pedem uma “renovação da ética sexual e das relações” na Igreja Católica e um “reconhecimento da realidade cotidiana do povo em relações do mesmo sexo”.

O documento da CDF ratifica que a Igreja acolhe e abençoa as pessoas homossexuais, mas sustenta que as uniões não fazem parte do plano de Deus e que seu reconhecimento sacramental poderia se confundir com o matrimônio.

O documento agradou os conservadores e desalentou os defensores dos católicos LGBTs. A Igreja alemã esteve na vanguarda de iniciar a discussão sobre assuntos polêmicos, com o magistério em torno da homossexualidade.

Mais de 230 professores de teologia católica em países de língua alemã assinaram previamente uma declaração contra o pronunciamento do Vaticano, que, dizem, “caracteriza-se por seu ar paternalista de superioridade e discrimina os homossexuais e seus planos de vida”.

 

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