CONIC lembrará mulheres vítimas de femicídio no Brasil

Foto: Pixabay

Mais Lidos

  • A falácia da "Nova Guerra Fria" e o realismo de quem viu a Ásia por dentro: a geopolítica no chão de fábrica. Entrevista com Eden Pereira

    LER MAIS
  • De uma Igreja-mestra patriarcal para uma Igreja-aprendiz feminista. Artigo de Gabriel Vilardi

    LER MAIS
  • Às leitoras e aos leitores

    LER MAIS

Assine a Newsletter

Receba as notícias e atualizações do Instituto Humanitas Unisinos – IHU em primeira mão. Junte-se a nós!

Conheça nossa Política de Privacidade.

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

29 Março 2021

 

Na próxima quarta-feira, 31 de março, o Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil (Conic) realizará, de modo virtual com transmissão na página da instituição no Facebook, celebração “Em Memória Delas” homenageando todas as mulheres vítimas de femicídio no país. A celebração integra a programação do 2º Seminário “Mulheres: Fé, Direitos e Justiça”, aberta a mulheres de todas as confissões religiosas, cristãs e também àquelas interessadas no tema mesmo sem terem vínculo ou filiação religiosa.

A reportagem é de Edelberto Behs, jornalista.

No Brasil, que aparece em quinto lugar no ranking mundial de feminicídio, uma mulher é morta a cada sete horas e a cada dois minutos uma mulher apanha do marido, namorado ou ex-companheiro. Embora o Brasil seja considerado uma nação “cristã”, não há um elemento sequer, comum em todas as tradições religiosas, que justifique e legitime a discriminação e violência contra mulheres. Ao contrário, elas fundamentam a igualdade entre homens e mulheres.

Essa foi uma das conclusões do 1º Seminário, reunido virtualmente nos dias 9 e 10 de dezembro de 2020, quando as participantes das tradições cristã, candomblé, espírita e indígena, constataram, também, que em muitos lares fé e opressão caminham juntas e que a religião vem sendo usada como argumento para silenciar mulheres e qualquer pessoa que se levante para defendê-las.

Apesar dos esforços e iniciativas das tradição de fé em favor dos direitos e da justiça para as mulheres, a secretária-geral do Conic, pastora Romi Márcia Bencke, anotou, numa memória do evento, que ainda assim permanece “a compreensão de que cabe às mulheres o trabalho de apoio, limpeza, ornamentação de altares, organização de campanhas de arrecadação de fundos financeiros. São poucas as situações em que mulheres desempenham funções importantes nas hierarquias institucionais”. Quase sempre que o poder se coloca acima da fé e quando as religiões se organizam institucionalmente, surge a subjugação das mulheres.

Dos Seminários sairá uma publicação com o objetivo de visibilizar os impactos produzidos pela tradições religiosas na promoção da igualdade de gênero das mulheres. Para participar do encontro basta clicar aqui, preencher o formulário, e enviá-lo para o e-mail Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Caso não consiga baixar a ficha, envie e-mail para Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. indicando nome, idade, cidade e estado em que reside. No título do e-mail coloque: Quero participar do Seminário Mulheres.

Leia mais