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“Deus usa o mal para nos converter?”. Vito Mancuso: não ético, aliás, desumano

Foto: Ag.Pará/Bruno Cecim

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22 Março 2021

 

A pandemia como instrumento divino “para a nossa conversão”. A reinterpretação pessoal do "infortúnio previdente" de Manzoni veio do bispo de Reggio Emilia, Massimo Camisasca, de Comunhão e Libertação - CL, que, um ano após a explosão da covid-19 também na Itália, lança uma "campanha de oração" pela "libertação da pandemia", mas sobretudo pela "conversão dos corações", porque" Deus usa o mal para a nossa conversão, para nos chamar de volta ao que é essencial".

A reportagem é de Luca Kocci, publicada por Adista, 20-03-2021. A tradução é de Luisa Rabolini.

A pandemia, escreve D. Camisasca, “abala a nossa vida, marca-nos com a doença e a morte, muitas vezes distante e isolada, de muitos dos nossos familiares e amigos. Isso nos distancia uns dos outros. Isso obrigou ao fechamento de muitas de nossas empresas. Afastou nossos filhos da escola e de seus amigos. Provocou novas e graves pobrezas. Criou um sofrimento psíquico muito sério (...). Para muitos, infelizmente, tudo isso representou motivo suficiente para se afastar da vida quotidiana da Igreja”.

O bispo aplaude "o intenso e às vezes heroico trabalho de muitos médicos e profissionais de saúde", que, no entanto pode ter contribuído para insinuar "em nossas mentes uma forma sorrateira de materialismo ateísta que nos fez recorrer à ciência como a única abordagem possível para enfrentar o mal".

Por isso, acrescenta, “ao mesmo tempo que renovamos o nosso agradecimento aos cientistas e aos pesquisadores e os convidamos a prosseguir no seu trabalho, estamos ao mesmo tempo conscientes de que a ciência não possui as chaves definitivas da vida: estão em Deus, nosso Pai, que segue, guia e corrige nossa existência. Embora Ele não seja a origem do mal, neste mundo imperfeito, marcado pelo pecado e pela morte, Deus usa o mal para a nossa conversão, para nos chamar de volta ao que é essencial, ao que resta, à vida que não acaba. Peçamos a Ele, portanto, com alma filial e insistente, a conversão dos nossos corações e dos nossos dias, para obter da sua misericórdia o fim da pandemia”.

Segue uma oração - composta pelo próprio Camiscasca, que nos convida a renovar pela manhã e à noite - pela “libertação da pandemia na conversão dos corações” e para o afastamento do “pecado que fez entrar a morte no mundo”.

A D. Camiscasca - que recebe os aplausos de alguns fiéis apoiadores no sítio da diocese de Reggio Emilia - responde ao filósofo e teólogo Vito Mancuso que, em um amplo post em seu perfil no Facebook, analisa em especial a "tese teológica" do bispo.

“Ela - escreve Mancuso - está em perfeita coerência com o Catecismo Católico, no qual lemos: ‘Deus permite que os males aconteçam para tirar deles um bem maior’ (art. 412; na mesma linha, art. 311, 324, 395, 600). O arcebispo Camisasca está, portanto, em plena ortodoxia, enquanto eu, que o critico, estou em plena heterodoxia. No entanto, eu não estou interessado na coerência com a doutrina magisterial, mas na coerência com a vida, especialmente naqueles temas tão delicados como o sofrimento dos seres humanos. Bem, eu acho que a abordagem católica tradicional expressa pelo Catecismo e por D. Camisasca é teoricamente insustentável, eticamente reprovável e teologicamente indicadora de uma contradição incurável”.

“Trata-se de uma exploração do sofrimento humano, que é o que de pior se pode dizer da relação entre Deus e o sofrimento - afirma Mancuso -. Com efeito, afirmar que Deus ‘usa’ o mal para a nossa conversão significa afirmar que Deus usa a dor e a morte de alguns seres humanos (que ele, o Todo-poderoso, poderia impedir) para converter outros seres humanos, neste caso ‘nós’. Ele os sacrifica por nós”. Essa “exploração da dor inocente” hoje “parece escandalosa e provoca rebelião”, aliás “favorece o afastamento da fé e da vida espiritual”.

Continua Mancuso: “A história do século XX é mais do que suficiente para perceber que já não é possível manter unidas onipotência de Deus e essência divina como amor (ver o debate sobre o conceito de Deus depois de Auschwitz, ndr). Muitos dos fiéis entenderam isso há algum tempo. Outros, entretanto, entre os quais D. Camisasca, continuam a propor a abordagem tradicional, gerando um desconforto inevitável nas consciências. Por quê? Acho que a razão se chama vontade de poder. Na verdade, a onipotência divina é o ponto de apoio para a vontade de poder da instituição eclesiástica. Por esta razão, o bispo culpa as pessoas que atingidas pela pandemia confiam mais na pesquisa científica do que na oração e entra em polêmica com o materialismo ateu. Mas o materialismo nada tem a ver com isso: o que está envolvido, é uma velha doutrina marcada por uma aporia teoricamente insustentável e eticamente repugnante e a vontade de poder de uma instituição que se obstina em ensiná-la para não perder o controle das consciências. Felizmente, porém, o vento do Espírito sopra para outro lugar”.

 

Leia mais

  •  Enquanto permanecer o preconceito de que Deus poderia acabar com o mal do mundo, ninguém pode crer em sua bondade. Artigo de Andrés T. Queiruga
  • “Onde estava Deus?” Por que Auschwitz é o símbolo do mal
  • Deus não quer o mal
  • “O próprio Deus já presenciou e participou do sofrimento. Nesse sentido, Deus é mais pathos que logos”. Entrevista especial com Alonso Gonçalves
  • Deus jamais fica surdo ao sofrimento do justo
  • Deus e a dor do mundo, segundo Jürgen Moltmann
  • Onde está Deus em uma pandemia? Artigo de James Martin, SJ
  • ‘Por que Deus permite uma pandemia e se cala? É um castigo? Onde está Deus?’. Artigo de Víctor Codina

 


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