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“Judas e o Messias Negro” da HBO é como um conto da traição a Cristo – mas não de redenção

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01 Mai 2021

 

“Como declaração política, 'Judas' é poderoso, uma revisitação bastante relevante de um passado americano que, como William Faulkner teria observado, não é passado. Por esse motivo, é um filme de percepções valiosas, mas de alegria insignificante”, escreve John Anderson, crítico de cinema do Wall Street Journal e do New York Times, em artigo publicado por America, 09-03-2021. A tradução é de Wagner Fernandes de Azevedo.

 

Eis o artigo.

 

O “messias” do roteirista-diretor Shaka King de “Judas e o Messias Negro” é Fred Hampton, um líder dos Panteras Negras, orador, organizador e, em 1969, aos 21 anos vítima de assassinato pelas mãos da polícia de Chicago. Diferente de muitos homens que assim se autoproclamam, ele nunca usou o termo para se descrever; mas ele sabia que seria morto, ele sabia por quem. A apelação a messias, como já aconteceu muitas vezes na história, foi usada não pelo sujeito, mas por seu antagonista, neste caso J. Edgar Hoover, o Pôncio Pilatos/Elijah Muhammad/Mohammed bin Salman de um filme entristecedor e poderoso.

E Judas? Como acontece com frequência, ele é o personagem mais interessante, precisamente pela sua moral ambígua, ou imoralidade.

Hampton, interpretado por Daniel Kaluuya (de “Pantera Negra” e Corra!”), é um feroz orador, um defensor apaixonado da libertação negra, um inimigo do capitalismo branco e uma ameaça a um EUA sustentado por pessoas como Hoover (pouco visto, mas eficientemente interpretado por Martin Sheen). Mas neste filme, ele é principalmente Fred Hampton, a figura pública. As cenas envolvendo seu interesse amoroso, Deborah Johnson (Dominique Fishback), acalmam o inflamado Hampton, mas também parecem calculadas para fazer exatamente isso.

A figura de Judas é Bill O'Neal (LaKeith Stanfield), um informante do FBI que se infiltra não apenas no capítulo de Chicago do Panteras Negras, mas no círculo imediato de confidentes de Hampton. A introdução a O'Neal – o protagonista da história, apesar da proeminência de Hampton na história dos ultrajes dos direitos civis americanos – é elétrica. Usando um sobretudo, chapéu de feltro e identificação do FBI, ele invade um bar de negros em Chicago, revista os clientes, pega as chaves do carro de alguém – e quase foge em seu carro. O que sua falsificação do distintivo do FBI faz é trazê-lo para o abraço caloroso dos federais, especificamente Roy Mitchell (Jesse Plemons), que dá a O'Neal uma escolha: informar sobre os Panteras ou ir para a prisão federal por se passar por um agente.

O'Neal não precisa de muito convencimento. Ele gosta do dinheiro. Ele gosta dos bifes caros que Mitchell o oferece durante seus questionamentos ocasionais. Em contraste com o profeta Hampton – Kaluuya traz um grau raro e feroz de indignação justa para o papel –, nem O'Neal nem Mitchell realmente têm um centro moral. Para ter certeza, ambos reconhecem sua cumplicidade no mal: Mitchell por ser a ferramenta das políticas racistas de Hoover, O'Neal por ser a ferramenta de Mitchell. Eles estão comprometidos, respectivamente, pelo carreirismo covarde e pelo medo da prisão. Nenhum dos dois fornece qualquer razão para pensar que eles merecem absolvição, uma vez que perseguem seus objetivos apesar de estarem cientes.

Talvez seja por isso que “Judas e o Messias Negro” é um filme menos que satisfatório. Não há redenção. Certamente há uma implicação de que Hampton deve ser visto como uma figura semelhante a Cristo – ele reuniu grupos díspares por uma causa justa, seu sacrifício foi real e nunca houve muita dúvida de que sua morte foi um assassinato sancionado pelo governo. Mas seus Panteras também cometeram sua cota de violência terrível, mesmo que o que Hoover e Mitchell sustentaram – que a organização era o equivalente negro do KKK – seja ridículo.

Como declaração política, “Judas” é poderoso, uma revisitação bastante relevante de um passado americano que, como William Faulkner teria observado, não é passado. Por esse motivo, é um filme de percepções valiosas, mas de alegria insignificante.

 

 

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