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O degelo do Ártico acelera a exploração comercial do Polo Norte e duplica as rotas de navios cargueiros

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10 Março 2021

As evidências da crise climática são cada vez mais visíveis. As águas do Ártico estão se tornando cada vez mais acessíveis, em consequência do degelo acelerado, e o número de viagens de navios cargueiros e barcos pesqueiros duplicou, nos últimos cinco anos, durante os meses de inverno. De acordo com dados coletados pela Nord University, da Noruega, os trajetos contabilizados entre os meses de dezembro e fevereiro passam de 2014, no ano 2016, para 462, em 2020.

A reportagem é de Alejandro Tena, publicada por Público, 08-03-2021. A tradução é do Cepat.

Enquanto a comunidade científica alerta sobre os impactos globais que a perda de massa polar tem e terá, o comércio internacional aproveita as novas rotas comerciais que são abertas para diminuir distâncias no transporte de mercadorias e de recursos fósseis como o petróleo, ao passo que os navios petroleiros também se multiplicaram por dois durante os meses de maior frio, passando de 72 viagens, em 2016, para 159, em 2020.

Segundo os dados do Escritório Nacional de Administração Oceânica e Atmosférica dos Estados Unidos, a maior extensão de gelo do Ártico, no inverno de 2020, ficou 3,9% abaixo da média histórica. O território congelado se situou em 15,05 milhões de quilômetros quadrados, frente aos 15,64 milhões de quilômetros quadrados do histórico 1980-2010. São dados que estão permitindo que muitas das rotas comerciais e pesqueiras que tradicionalmente eram realizadas durante os meses de primavera e verão sejam empreendidas no período mais frio do ano.

Além disso, os dados da Nord University revelam que o número de viagens no inverno de 2020, longe de ser uma anomalia, marca uma tendência de alta. Por exemplo, no mês de janeiro, passou de 58 trajetos pelo gelo derretido em 2016, para 65 em 2017, 93 em 2018, 140 em 2019, e 157 em 2020. Embora para 2021 ainda não existam dados consolidados, começam a surgir algumas evidências de que o ecossistema ártico está acelerando sua mudança. Tanto que, em fevereiro passado, um navio russo com uma carga de gás liquefeito cruzou pela primeira vez, em tal mês, a rota nordeste que une Sabetta (Rússia) a Jiangsu (China), pelo mar siberiano e o estreito de Bering.

Novas áreas de pesca e busca por hidrocarbonetos

Ricardo Aguilar, coordenador de expedições da organização internacional Oceana para a conservação dos mares, explica que, atualmente, “há um grande interesse da Rússia em abrir rotas para o norte”. O problema é que a intensificação das viagens acaba se tornando um círculo vicioso em que quanto “maior o número de navios, mais aumenta o degelo e as águas se aquecem e, por sua vez, mais barcos podem circular pela região”. Para os navios cargueiros, os novos trajetos permitem poupar tempo, mas também baratear os custos de viagem, já que diminui a quantidade de combustível utilizado, bem como o pagamento de taxas pelo uso de canais como o de Suez e do Panamá.

Mas nem tudo é comércio, também são abertos novos espaços para a pesca. “Existe um grande número de barcos interessados em animais que antes eram inacessíveis sob o gelo ou que pelo aumento das temperaturas se deslocaram até essas regiões”. “Espécies como o bacalhau preto modificaram sua região e, pela mudança climática, deslocaram-se mais para o norte. Isto favorece que os pesqueiros busquem explorar o Ártico”, comenta Pilar Marcos, bióloga marinha do Greenpeace. No entanto, este é um dos setores que “mais consciência” está adquirindo, já que se conseguiram alguns acordos para frear a atividade. Em 2018, as dez potências com território no continente gelado assinaram um acordo para frear e restringir a pesca nas águas árticas.

Embora a atividade pesqueira está sendo contida, sob o manto de neve não se escondem apenas peixes. O aquecimento do planeta está revelando novas reservas de recursos fósseis – petróleo e gás – que os países com soberania sobre o território Ártico não estão querendo desperdiçar. A Rússia, sem sombra de dúvidas, é o melhor exemplo de como a crise climática pode ser aproveitada do ponto de vista econômico por algumas nações, pois está concedendo concessões para a exploração de novas reservas de gás e petróleo.

Desde 2017, a empresa russa Novatek opera junto com a empresa francesa Total na península ártica de Yamal, de onde extraem um rendimento de 16,5 milhões de toneladas métricas de gás natural liquefeito (GNL). A Gazprom, por sua parte, tem a concessão de duas poderosas reservas em Dinkov e Nyarmeiski, que somam uma reserva total de 500 milhões de metros cúbicos de gás.

A Noruega também viu seus interesses vinculados à exploração comercial do Polo Norte e, a partir de 2016, aprovou explorações de hidrocarbonetos, principalmente de reservas de petróleo, em seu território no Mar de Barents. O país europeu extraiu 48% dos recursos desta plataforma continental e, apesar de ter assinado o Acordo de Paris, parece que não freará sua atividade até extrair todos os recursos fósseis que puder.

Estas atividades se sustentam de maneira recíproca no degelo do continente gelado, que não só lhes permite chegar a novos recursos no fundo marinho, como também transportar os recursos extraídos com maior facilidade. No caso da Novatek e a Total, os barcos conseguem transportar cargas de GNL até o porto de Sabetta, nos 365 dias do ano, e sem a necessidade de usar navios quebra-gelo, conforme as empresas explicam na página web do projeto.

Nova ameaça para as espécies marinhas

Seja pelo transporte de petróleo e de bens materiais ou pelo desenvolvimento de novas rotas pesqueiras, a exploração humana do Ártico está provocando algumas consequências notáveis no ecossistema. Aguilar destaca diretamente o impacto que o combustível dos navios provoca nas águas: “O combustível marinho é certamente o mais sujo que existe, porque não está refinado e gera uma grande quantidade de sedimentos que vão sendo depositados no mar. Pouco a pouco, essas manchas negras vão comendo o gelo”.

“O barulho dos navios tem consequências importantes em espécies como os cetáceos, que precisam do silêncio marinho para ecologizar suas presas”, acrescenta a bióloga do Greenpeace. Um estudo recente da Universidade da Califórnia detalha como a poluição acústica e a destruição de plataformas de gelo têm consequências negativas para as populações de focas, que veem exauridas suas capacidades reprodutivas e de criação. Esta mesma publicação destaca os mamíferos marinhos como os mais vulneráveis pelo aumento do trânsito nas regiões árticas, já que são animais com maior dificuldade para responder e se adaptar às mudanças no ambiente.

A tudo isso, soma-se a falta de segurança do ambiente. As características das viagens, trafegando mares congelados, pode resultar em acidentes e vazamentos descontrolados pela colisão com algum bloco de gelo. As possibilidades de reação diante de uma catástrofe deste tipo são limitadas, seja para efetuar trabalhos de resgate, como também para limpar as águas dos vazamentos de óleo e combustível, conforme denunciam no Greenpeace.

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