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Jesus: uma biografia

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23 Dezembro 2020

"Puig defende que não existe nenhum elemento, por insignificante que pareça, que possa ser descartado quando se trata de desenhar a figura histórica de Jesus", escreve Eliseu Wisniewski, mestre em Teologia pela Pontifícia Universidade do Paraná (PUCPR) e professor na Faculdade Vicentina (FAVI), Curitiba, Paraná, sobre o livro "Jesus: uma biografia" [1] de Armand Puig.

Eis o artigo.

Na literatura mundial, nenhum personagem ocupa tanto espaço como Jesus. Sua pessoa ultrapassa todas as fronteiras e culturas. A história se encarregou de mostrar que a memória de Jesus não parou de crescer nos últimos dois mil anos, e que, especialmente no século XX, se estendeu por toda a terra. O cristianismo conserva sua memória e continua a sua obra e propõe sua pessoa como ponto de referência fundamental da existência. O projeto de Jesus, sua visão de Deus e a humanidade, sobre o presente e o futuro, sobre a vida e a morte, sustentou e sustenta muitos caminhos e esperanças, da mesma forma que é um apoio nos contratempos e nas adversidades. Podemos colocar uma infinidade de questões a Jesus e sobre Jesus, mas quem se aproxima de sua pessoa e de sua mensagem recebe não apenas respostas, mas também perguntas. Eis a proposta do livro: Jesus: uma biografia de autoria de Armand Puig (Paulus, 2020).

Armand Puig é doutor em Ciências Bíblicas, e um dos maiores pesquisadores europeus na área. Dedicou-se à elaboração de Jesus uma bibliografia por muitos anos. Sua preocupação é exatamente a de oferecer uma obra que possibilite o diálogo com as diferentes percepções sobre a figura e a vida de Jesus, apresentado de forma dissolvente, do ponto de vista da exegese histórico-crítica, com acentos teológicos e ecumênicos, embora evitando questões apologéticas fáceis.

Na Apresentação (p. 7-10), desta obra feita por Dr. Peter Stilwell -, destaca-se que o livro foi escrito de acordo com um registro amplo, que combina a investigação histórica, a análise exegética e a reflexão espiritual. Faz notar que a pesquisa do Jesus histórico te decorrido, ao longo dos últimos duzentos anos, por duas vias principais que mutuamente se estimulam, mas só ocasionalmente se cruzam: a que procura desmontar a construção cristã de Jesus como homem divino e reconduzir o jovem rabi da Galileia à dimensão aceitável de um carismático líder espiritual; e a que o procura enquadrar, cultural e historicamente, a fim de melhor conhecer aquele em quem os discípulos se confrontaram com um adensamento do mistério divino tal que o anunciaram como Verbo de Deus humanado. A obra de Puig insere-se na segunda dessas opções. Trata-se de uma apresentação minuciosa e serena dos dados históricos disponíveis a respeito de Jesus, que não pressupõe, necessariamente, qualquer convicção religiosa de quem o lê; pelo contrário, dá acesso às investigações em curso.

O método adotado por Puig é o da crítica histórica, na versão matizada da chamada Terceira investigação sobre Jesus (reavaliação dos evangelhos canônicos e não canônicos, e também de alguns materiais transmitidos pelos Padres da Igreja como fontes históricas sobre a vida de Jesus). No Preâmbulo (p. 11-14), Puig diz que seu texto é uma “biografia crítica” de Jesus, uma “introdução à leitura dos quatro evangelhos”, dando preferência à visão global e à síntese, e tenta ser uma resposta às principais questões que se levantam em torno da vida e morte de Jesus de Nazaré.

Puig defende que não existe nenhum elemento, por insignificante que pareça, que possa ser descartado quando se trata de desenhar a figura histórica de Jesus. Assim, nos capítulos que compõe esta obra se mostra que os novos dados e investigações sobre as diferentes correntes do judaísmo do século I, apuraram a percepção sobre o meio no qual viveu Jesus. Os evangelhos canônicos são a fonte histórica mais importante sobre Jesus. O Evangelho de Marcos oferece um esquema que, em muitos pontos não é, não é uma criação posterior, mas responde ao seu itinerário de vida. O mesmo pode ser afirmado do Evangelho de João, que foi vítima de um esquecimento excessivo na Primeira e Segunda Investigações: os materiais históricos do quarto Evangelho constituem uma contribuição de suma importância no que e refere ao relato da Paixão. A fonte Q representa-, apesar das dificuldades relacionadas com sua reconstituição literária outra rocha firme das tradições mais primitivas.

No Prólogo (p. 15-20), Puig faz notar que uma aproximação histórica a Jesus não pode pretender fazer uma dissecação de cada um dos versículos evangélicos, separando com grande esmero os materiais que pertenciam à história de Jesus dos elementos que a comunidade cristã teria ido depositando como caudal próprio da confissão de fé. As tentativas realizadas nessa área nos anos oitenta do século passado, conduziram a soluções arbitrárias, embora tivessem sido apresentadas como o resultado de um consenso do mundo exegético. A reconstrução da personagem Jesus deve ser efetuada traçando grandes linhas, abrindo amplos esquemas interpretativos, fundamentados, obviamente, em análises rigorosas dos textos.

No segundo capítulo destaca-se o valor das Fontes sobre Jesus (p. 21-64). O critério de plausibilidade histórica ajuda a focalizar e a matizar aquilo que podemos dizer sobre Jesus, proporcionando uma visão integradora, situada além da ambiguidade e da indefinição. É evidente que o contexto natural da pessoa de Jesus desenha a singularidade sobre Jesus. É necessário entende-lo no seu mundo: o judaísmo ou judaísmos do século I. Diante disso, no terceiro capítulo (p. 65-146), busca-se compreender o contexto social, geográfico, histórico e religioso no qual Jesus viveu. No quarto capítulo: A personagem (p. 147-336), o autor destaca que a vida de Jesus mostrará o verdadeiro alcance do nome que lhe foi posto. O centro da sua mensagem que é o Reino de Deus é assunto do quinto capítulo (p. 337-485). Jesus anuncia a chegada do Reino de Deus, mas o Deus que chega recebe o nome de Pai. Aquilo que sustenta a pessoa de Jesus é sua confiança absoluta em Deus, amado como Pai de toda a humanidade. No sexto capítulo: Da morte à vida (p. 488-659), mostra-se que o nexo existente entre sua pessoa, sua missão e sua morte deu um sentido à sua morte. Assim, a humanidade não está destinada à morte, mas sim à vida. O caminho percorrido por Aquele que a precedeu culminou na vida nova e feliz, o Reino celestial. A missão confiada aos discípulos não se afastará de um caminho tão promissor.

Quem realmente foi Jesus de Nazaré? Dois mil anos depois de sua morte, essa apaixonante e controversa figura que marcou a história da humanidade continua envolta numa infinidade de interrogações. Nesta volumosa obra o leitor se beneficiará dos frutos por ela suscitados e aprofundará as seguintes questões: onde nasceu e como viveu Jesus? Por que só começou a anunciar a Boa-Nova depois dos trinta anos? Qual é o verdadeiro significado de sua mensagem e que sentido deu a seu trabalho? Quem foram os responsáveis por sua crucificação? Como enfrentou sua morte? O que poderia se dizer de sua ressurreição a partir de uma perspectiva histórica? Questões sempre recorrentes...

Nota

[1] PUIG, Armand. Jesus: uma biografia. São Paulo: Paulus, 2020. 712 p.  ISBN 9786555620672

Leia mais

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  • Natal: A humanidade de Deus e a divindade do Homem
  • O Jesus "histórico" e as verdades da Igreja

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