Em vídeo, ASA dá notícias do Semiárido nesta pandemia e pede apoio

Programa Cisternas no Semiárido brasileiro. | Foto: Agência Brasil/Arquivo

Mais Lidos

  • "A ideologia da vergonha e o clero do Brasil": uma conversa com William Castilho Pereira

    LER MAIS
  • O “non expedit” de Francisco: a prisão do “mito” e a vingança da história. Artigo de Thiago Gama

    LER MAIS
  • A luta por território, principal bandeira dos povos indígenas na COP30, é a estratégia mais eficaz para a mitigação da crise ambiental, afirma o entrevistado

    COP30. Dois projetos em disputa: o da floresta que sustenta ou do capital que devora. Entrevista especial com Milton Felipe Pinheiro

    LER MAIS

Revista ihu on-line

O veneno automático e infinito do ódio e suas atualizações no século XXI

Edição: 557

Leia mais

Um caleidoscópio chamado Rio Grande do Sul

Edição: 556

Leia mais

Entre códigos e consciência: desafios da IA

Edição: 555

Leia mais

11 Dezembro 2020

O que seria do Semiárido, nesta pandemia, sem as 1,3 milhão de tecnologias de armazenamento de água? Esta pergunta foi feita repetidas vezes quando a pandemia se interiorizou no Brasil. Mais uma vez, a malha hídrica que amplia o acesso à água para a população rural salvou a região de uma situação de calamidade.

A reportagem é publicada por Articulação Semiárido Brasileiro - ASA, 09-12-2020.

O primeiro salvamento foi na seca de 2012 a 2017, longa e intensa, considerada uma das mais severas dos últimos 100 anos. Em alguns territórios, esta seca ainda perdura até os dias atuais.

Um exemplo é o território da Borborema, na Paraíba, onde se encontram variadas faixas de ambientes, dos mais secos aos mais úmidos. Em todos eles, tem chovido 25% a 30% menos do que a média pluviométrica das décadas anteriores.

Afetada pelas mudanças climáticas e pela pandemia Covid-19, a situação do Semiárido exige atenção, que não é dada pelo Estado brasileiro. Pelo contrário, o Governo Federal ignora as políticas públicas voltadas para a convivência com o Semiárido, como o Programa Cisternas que deve terminar 2020 sem nenhuma nova ação paga com recursos do orçamento público previsto para este ano.

Além deste programa, várias outras políticas públicas de fortalecimento da agricultura familiar, do enfrentamento da insegurança alimentar e nutricional estão paradas. “O que é algo incompreensível no contexto da pandemia que vivemos”, pontua Alexandre Pires, da coordenação nacional da ASA pelo estado de Pernambuco.

A ASA estima que cerca de 350 mil famílias ainda não têm a cisterna de 126 mil litros que guardam água para consumo humano e mais de 800 mil famílias não possuem as tecnologias que armazenam água para criação animal e para cultivar alimentos.

Esta situação é contada em vídeo pela ASA para chamar atenção de quem vive em outras regiões do Brasil e do mundo, em especial, dos parceiros internacionais. “Neste momento, é mais que necessário que toda sociedade, movimentos sociais, organizações religiosas, sindicais, de pesquisa e ensino, organizações internacionais e veículos de comunicação contribuam e fortaleçam a luta dos povos do Semiárido em defesa do direito à água, para o consumo e produção de alimentos. Juntem-se a nós!!!”, convoca Alexandre.

 

Assista ao vídeo da ASA:

 

Leia mais