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Coronavírus: alerta de suicídios no Japão. Mais mortes do que para a Covid-19

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01 Dezembro 2020

No Japão, em apenas um mês, o número de suicídios ultrapassou o de todas as mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. É o que afirma uma reportagem da emissora estadunidense CNN em Tóquio, que parte do relato de Eriko Kobayashi, uma mulher de 43 anos que, desde seus 22 anos, tentou se suicidar quatro vezes, a última por medo de cair na pobreza por causa das consequências da pandemia sobre a sua vida profissional.

A reportagem é publicada por La Repubblica, 30-11-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na primeira vez, ela tinha um emprego de tempo integral no setor editorial que não pagava o suficiente para cobrir o aluguel e as contas em Tóquio. “Eu era muito pobre”, disse Kobayashi, que passou três dias inconsciente no hospital após o incidente. Agora, Kobayashi escreveu vários livros sobre os seus problemas de saúde mental e tem um emprego fixo em uma ONG.

Mas o coronavírus está trazendo de volta o estresse que ela sentia na época. “O meu salário foi cortado, e eu não consigo ver a luz no fim do túnel”, disse ela. “Eu sinto constantemente uma sensação de angústia, porque posso voltar a cair na pobreza.”

Os especialistas alertam que a pandemia pode levar a uma crise de saúde mental. O desemprego em massa, o isolamento social e a ansiedade estão colocando as pessoas sob uma dura prova em nível global.

As estatísticas divulgadas pela reportagem mostram que, em outubro, ocorreram 2.153 suicídios, enquanto o número de mortes por Covid-19 desde o início da pandemia são pouco mais de 2.000 (2.087 de acordo com os últimos dados da Universidade Johns Hopkins).

Número de suicídios no Japão nos últimos anos (Fonte: CNN/La Repubblica)

Um problema que também pode afetar outros países

“Ainda não tivemos sequer um confinamento, e o impacto da Covid-19 é mínimo em comparação com outros países, mas ainda vemos esse grande aumento no número de suicídios”, disse à CNN Michiko Ueda, professor da Universidade Waseda de Tóquio e especialista em suicídios. “Isso sugere que outros países também podem ver um aumento semelhante ou até maior no número de suicídios em um futuro próximo.”

Em um país onde historicamente havia uma tradição de suicídio ritual como o Japão, o risco de que as consequências econômicas e psicológicas da Covid-19 levem a uma escolha extrema é particularmente alto. O Japão, aponta a CNN, é um dos poucos países que divulgam prontamente os dados sobre os suicídios, e estes poderiam ser usados para analisar o impacto da pandemia e das medidas para combatê-la sobre a saúde mental da população, ajudando a identificar as categorias mais vulneráveis.

As causas dos suicídios no Japão

O Japão luta há muito tempo contra uma das taxas de suicídio mais altas do mundo, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. Em 2016, ele tinha uma taxa de mortalidade por suicídio de 18,5 a cada 100.000 pessoas, perdendo apenas para a Coreia do Sul na região do Pacífico ocidental, e quase o triplo da média anual global (taxa de 10,6 a cada 100.000 pessoas).

Embora as razões da alta taxa de suicídios no Japão sejam complexas, as longas horas de trabalho, a pressão escolar, o isolamento social e um estigma cultural em torno dos problemas de saúde mental foram todos citados como fatores que contribuem. Mas, nos 10 anos que antecederam 2019, o número de suicídios havia diminuído no Japão, caindo para cerca de 20.000 no ano passado, de acordo com o Ministério da Saúde, o menor número desde que as autoridades sanitárias do país começaram a manter os registros em 1978.

As mulheres são as mais afetadas

A pandemia parece ter invertido essa tendência, e o aumento dos suicídios afetou de forma desproporcional as mulheres. Embora elas representem uma porcentagem menor do total de suicídios em comparação com os homens, o número de mulheres que se suicidam está aumentando.

Em outubro, os suicídios entre as mulheres no Japão aumentaram quase 83% em comparação com o mesmo mês do ano passado. Para efeito de comparação, os suicídios masculinos aumentaram quase 22% no mesmo período.

Existem muitas razões potenciais para isso. As mulheres representam uma porcentagem maior de trabalhadoras de meio turno no setor da hotelaria, da gastronomia e do varejo, onde as demissões foram profundas.

Kobayashi disse que muitos das suas amigas foram demitidas. “O Japão ignorou as mulheres”, disse ela. “Esta é uma sociedade em que as pessoas mais frágeis são cortadas primeiro quando algo de ruim acontece.”

De acordo com um estudo global com mais de 10.000 pessoas pela Care, uma organização humanitária internacional sem fins lucrativos, 27% das mulheres relataram um aumento dos problemas de saúde mental durante a pandemia, em comparação com 10% dos homens.

 

Leia mais

  • Renúncia suprema. O suicídio em debate. Revista IHU On-Line, Nº. 515
  • Japão. Alta taxa de suicídios e o ‘Hikikomori’. “As pessoas precisam de esperança, por trás da eficiência há grande sofrimento”, constata missionário
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