20 Novembro 2020
É um absursdo que a Arquidiocese do Rio de Janeiro venha nesse dia tão especial, dedicado Zumbi e à consciência negra, intervir impedindo uma tradicional celebração que vem ocorrendo há 16 anos na igreja do sagrado coração de Jesus, na Glória, acolhendo a um pedido de conservadores... Sinal de que a intolerância está viva e em curso. Muito triste!!!
Absurdo!!
Bispos proíbem missa da consciência negra na Igreja do Sagrado Coração de Jesus, na Glória.
A estratégia é deixar morrer. Mais um capítulo do genocídio.
Disponível aqui.
É mais do que evidente que a responsabilidade de tais crimes reside nos proprietários e administradores de tal comércio. Os abusos se repetem como maldição. O Ministério Público, ágil em exigir auxílios para si de todo tipo, em companhia de juízes que fazem o mesmo, repete a receita: manda pagar um milhão e pronto. Se existisse cidadania de fato, ninguém compraria mais nada naqueles antros de tortura e assassinato. RR
Disponível aqui.
Bandeira
Foto: Reprodução Facebook
Foto: Reprodução Facebook
E transformar a Amazônia em savana significa transformar o restante do Brasil em deserto. Isso é básico. É a Amazônia que garante a umidade para o restante do Brasil. Mourão e Bolsonaro estão desenhando a devastação definitiva do país. Não vai sobrar nem agronegócio, que depende de chuva.
Disponível aqui.
O assassinato da Marielle gerou um boom de candidaturas de mulheres negras e, na sequência, de LGBTQIA. Foi claramente uma resposta de setores da sociedade a esse ato criminoso e covarde.
Mas faço uma pergunta (que provavelmente vai gerar acusações de racismo, homofobia, etc). Já há o risco dessas candidaturas estarem se canibalizando, com uma tirando voto da outra?
Vamos imaginar duas candidatas mulheres e negras, cada uma com 5 mil votos. Nenhuma das duas foi eleita, mas talvez com 10 mil votos uma delas entrasse.
Se isso for verdade, não seria interessante que esses movimentos tivessem mais coordenação? Ou o desejável nesse momento é explorar mesmo essa onda?
Porque Bolsonaro e Crivella são genocidas?
População mundial: 7.800.000.000
População brasileira: 213.000.000
População da cidade do Rio de Janeiro: 6.700.000
Mortes por Covid no mundo: 1.338.100
Mortes por Covid no Brasil: 167.497
Mortes por Covid na cidade do Rio de Janeiro: 12.793
A população brasileira é igual a 2,7% da população mundial.
Mas o número de mortes por Covid no Brasil é igual a 12,5% das mortes no mundo.
Para corresponder ao mesmo percentual da população mundial (2,7%) o número de mortes no Brasil não deveria passar de 36.129 mortes.
Ou seja, Bolsonaro já produziu 4,6 vezes mais mortes do que nossa fração da população mundial.
A população carioca é igual a 0,08% da população mundial.
O número de mortes na cidade do Rio de Janeiro é igual a 0,95% da população mundial.
Para corresponder ao mesmo percentual da população mundial (0,08%) o número de mortes no Rio não deveria passar de 1070 mortes.
Ou seja, Crivella já produziu 11,95 vezes mais mortes do que nossa fração da população mundial.
E não se esqueça: não são números, são vidas.
A boiada do Salles vai passando...
Foto: Reprodução Facebook
Sabe como a floresta úmida pega fogo?
É muito simples: corta-se as árvores, retira-se a madeira e depois para apagar o crime põem fogo.
Em seguida vem as chuvas, cresce o mato aí entram os grileiros e o boi.
Via: Jardins de Epicuro
Em 2009, fiz um pequeno artigo para a Folha de S. Paulo, descrevendo muito sucintamente a absurda trajetória em que o sistema elétrico brasileiro havia sido lançado. Chama-se "Destruição impune". O apagão do Amapá decorre, diretamente, dessa trajetória. O texto está no link.
Abraços,
Cesar Benjamin
Disponível aqui.
Sejamos sinceros. Um país que ignora 160 mil mortos de uma pandemia quer mais é que o Amapá se foda.
E sem direito trabalhista nenhum!!!
Foto: Reprodução Facebook
A gente reclama, com razão, da forma como o Bolsonaro tratou a pandemia.
Mas o governo AMLO no México (supostamente de centro-esquerda) foi uma catástrofe semelhante.
Já a Argentina (outro governo supostamente de centro-esquerda) parece ter sido muito mais séria no enfrentamento do coronavirus, mas com resultados também desastrosos.
O fim das revistas?
Em 2009, a Dinap (da Editora Abril) teve autorização do CADE (que serve pra que?) para comprar a Fernando Chinaglia. Com isso, a Dinap se tornou a única empresa a distribuir revistas para bancas de jornais.
Depois veio a recuperação judicial da Abril e a venda para o empresário Fábio Carvalho (Casa & Vídeo). Com isso, a qualidade da distribuição piorou bastante e duas das maiores editoras (Panini e Globo) acabaram rompendo com a Dinap e criando suas próprias estruturas de distribuição.
(Nesse interim, as bancas também passaram por uma grande transformação. Hoje elas vendem pen drives, chocolate, cartão de celular e sei lá mais o que, mas cada vez menos jornais e revistas).
Pois bem, agora a Dinap informou que, a partir de janeiro, está rompendo unilateralmente TODOS os contratos de distribuição de revistas em bancas, que sejam baseados no esquema de consignação (ou seja, a banca só paga o que vender e o encalhe retorna para a editora). Ocorre que hoje virtualmente toda a distribuição de revistas em bancas é baseada em consignação.
Isso significa que as editoras de revistas têm menos de 60 dias para seguir o caminho da Globo e da Panini e criarem suas próprias estruturas de distribuição (o que é proibitivo para a imensa maioria das editoras). Ou terão que acordar com a Dinap um esquema que não seja de consignação (o que me parece ser proibitivo para as bancas, que teriam que passar a arcar com o encalhe).
Uma alternativa pouco provável é o surgimento de uma empresa que queira concorrer com a Dinap na distribuição para bancas, mantendo o esquema de consignação. Acho improvável porque o mercado de revistas já é declinante e pouco atrativo.
Não sei exatamente o que vai acontecer, mas prevejo um terremoto no mercado de revistas já em janeiro. Editoras e bancas terão que mudar radicalmente e é bem provável que muitas fiquem pelo meio do caminho.
"Sofremos uma violenta inflação do termo "ética". O fato é sombrio. Quando o público e os especialistas falam em demasia sobre um valor ou uma doutrina, tais elementos certamente estão sendo veiculados sem crítica. No Brasil e no mundo, as teses mais contraditórias entre si sobre ética e moral, as propostas menos claras, ocupam a imprensa e os setores políticos. A Universidade não escapa dessa maré montante de palavras vazias que encobrem práticas perfeitamente imorais e opostas à ética. De um lado, notamos o uso sem peias de uma forma complexa de pensamento, uma das mais difíceis dentre as produzidas pelo saber filosófico. De outro, presenciamos, nos discursos dirigidos ao público, a negação da moral como fundamento da sociedade e da vida política. Os dois fenômenos são aspectos da mesma experiência humana, e seu nome foi dado por Niezstche: niilismo dos valores.
As palavras "ética" e "moral" amontoam-se nas bocas, nas telas de televisão, no cinema, na internet, nos jornais, nos livros, nos seminários de "pesquisa". Quanto mais circulam e recebem novos adjetivos, mais loucas elas ficam. Para usar a metáfora do mercado, a de Marx, as doutrinas filosóficas sobre a ética perdem a sua qualidade de origem e na concorrência desenfreada transformam-se em produtos de pacotilha. O negócio é rendoso em todos os sentidos. Parolar sobre "ética", nos dias atuais, fornece respeitabilidade (pelo menos durante alguns momentos) aos que enunciam lugares-comuns com a certeza impávida da ignorância dogmática".
Roberto Romano, há quase vinte anos atrás....
Contra o abuso da Ética e da Moral. Disponível aqui.
Alguém se agastou por ter eu dito que José Arthur Giannoti é turiferário de FHC. Ele pode ser pior do que incensador, pois defendeu a distribuição de recursos com privilégio dos que adulavam o poder tucano. Quando se pergunta sobre o ódio que mata a sociedade brasileira, os tucanos devem ser lembrados como semeadores. O termo "inimigo", célebre por Carl Schmitt, foi assumido alegremente pelo filósofo do Cebrap. Vejam: "Exerce poder quem distribui recursos escolhendo quais os primeiros e os últimos a receber verbas já aprovadas, mas que não podem ser liberadas no primeiro dia do ano orçamentário. Como não está administrando uma loja, mas exercendo o poder de contemplar alguns antes de outros (condição para que o benefício seja de fato distribuído), é insensato exercê-lo beneficiando o inimigo". José Arthur Giannotti, O dedo em riste do jornalismo moral, Folha de S. Paulo, Tendências e Debates, 17 maio 2001, p. 3.
Depoimento dos pais de Boulos.
Vale a pena!!
Foto: Reprodução Facebook
FECHAR
Comunique à redação erros de português, de informação ou técnicos encontrados nesta página:
Breves do Facebook - Instituto Humanitas Unisinos - IHU