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Argentina. Policiais protestam e aumenta a pressão contra o governo de Fernández

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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 11 Setembro 2020

Depois de três grandes marchas da oposição contra o governo de Alberto Fernández, e sobretudo as rígidas medidas de distanciamento social, somam-se à insatisfação os policiais da grande Buenos Aires. Desde segunda-feira, 07-09, milhares de policiais protestam por melhores salários. A mobilização culminou na quarta-feira, 09-09, com um cerco à Quinta de Olivos, a residência oficial da presidência.

A situação econômica da Argentina já havia deixado uma governança frágil para Alberto Fernández. A dívida, a pobreza, a inflação e a desvalorização da moeda herdadas do governo de Mauricio Macri representavam um governo com pouco poder de ação. No entanto, a polarização no país voltou a se acentuar, mesmo durante o coronavírus, tornando impopulares as poucas medidas cabíveis ao governo.

Com fortes protestos contra as rígidas medidas de isolamento aplicadas desde março, uma significativa parcela da população marchou nas ruas do país, principalmente em Buenos Aires, empunhando bandeiras da Argentina, em junho, julho e agosto. A insatisfação com o governo estourou com a proposta de estatização do Grupo Vicentín, maior processadora de soja do país e que possui dívidas bilionárias. Apesar de Fernández recuar no projeto, o ambiente estava criado para a oposição.

Na segunda marcha, de 9 de julho, dia da Independência Argentina, manifestantes chegaram a atacar um carro do canal de televisão C5N. A violência despertou para o aprofundamento da polarização no país. O presidente expressou a necessidade de unidade na pandemia e que governaria para acabar com os “haters”.

⭕ BRUTAL ATAQUE Y CENSURA A @C5N: "VAS A EMPEZAR A TENER MIEDO, HIJO DE PUTA"

Así fue la amenaza de uno de los manifestantes a trabajadores de C5N en el Obelisco. C5N fue echado de la Plaza de la República cuando manifestantes atacaron a trabajadores y al móvil pic.twitter.com/ZUERU3DAMe

— C5N (@C5N) July 9, 2020

A terceira marcha foi realizada em 17 de agosto (17A), em diversas cidades do país, contando com a presença de diversas lideranças da oposição, como a ex-ministra Patricia Bullrich, e o incentivo do prefeito de Buenos Aires Horacio Larreta. Além de protestarem contra a ampliação da quarentena, a proposta de Reforma Judicial também foi fortemente rechaçada. Fernández voltou a falar em unidade, e que o governo não recuaria do que tem feito. “Chegou o momento de deixar de lado as falsas disputas, as falsas palavras e recordar o que nos atingiu e como fomos capazes de sair do poço”, disse em coletiva oficial.

Nesta semana, as pressões contra o governo de Fernández ganharam corpo com a adesão de policiais. Os protestos ocorrem na província de Buenos Aires direcionados também contra o governador peronista Axel Kicillof. Os policiais reivindicam aumento salarial, que não é reajustado desde 2017. Kicillof prometeu melhoria de equipamentos, novas viaturas e o aumento do salário mínimo para a categoria (para 49 mil pesos argentinos, com os benefícios, o equivalente a 3,7 mil reais na cotação desta quinta-feira). Os policiais manifestantes discutirão em assembleia se aceitam as condições do governo.

Os protestos desta semana ficaram marcados com o uso de bombas e sirenes policiais. Na quarta-feira, o ato chegou a cercar a Quinta de Olivos, residência oficial da presidência. Horas antes, um homem atirou um coquetel molotov contra os muros de Olivos. Fernández respondeu que não é admissível ultrapassar os limites da democracia, e tampouco que se faça uso políticos destas manifestações.

Os setores ligados ao peronismo acusam que o ex-presidente Mauricio Macri e a ex-governadora da província bonaerense Maria Eugenia Vidal estão agitando os manifestantes. A agremiação sindical CTA emitiu um comunicado pelo seu site acusando que “a polícia bonaerense é agitada pela direita de Macri e de Vidal, os responsáveis pelo ajuste fiscal, pelos baixos salários e as péssimas condições de trabalho”.

Outro fato que liga a direita macrista aos protestos foi percebido no domingo, 06-09, um dia antes do início dos protestos, quando a ex-assessora do Ministério de Segurança, Florencia Arietto, concedia entrevista ao canal Todo Notícias – na qual avaliava as políticas de segurança do atual governo e o aumento das ocupações urbanas no país. A ex-assessora de Patricia Bullrich afirmou ter informações da polícia bonaerense: “Estão reunidos, estão vendo de fazer algum tipo de paralisação, ou mobilização, querem melhores salários e o respaldo que não tem [do atual governo], o que é um problema grave. Faço lhes o aviso, para que se sentem e trabalhem para dar segurança às pessoas de bem, senão a situação pode se escalar”.

A popularidade de Alberto Fernández vem caindo com os protestos. Na última pesquisa do instituto D’Alessio IROL – Berensztein, divulgada no dia 02-09, pela primeira vez desde o início do governo a imagem negativa do presidente é maior que a positiva para os argentinos. Mesmo com a crise, a popularidade de Fernández cresceu nos primeiros 100 dias de mandato, chegando a 61% em março. No entanto, desde junho vem em queda, atingindo 47% nesta última pesquisa.


Pesquisas sobre a imagem de Alberto Fernández. Fonte: D’Alessio IROL – Berensztein

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