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17 Julho 2020

"Weigel enfatiza corretamente que o próximo papa deve estar totalmente comprometido com a nova evangelização, tendo Cristo como seu centro. Nos países onde se esqueceu disso, afirma o escritor, a Igreja está morrendo", escreve John J. Strynkowski, padre da Diocese de Brooklyn, que trabalhou durante seis anos e meio na Congregação dos Bispos e por cinco anos na Conferência dos Bispos dos EUA - USCCB, em artigo publicado por America, 15-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Eis o artigo.

Em novo livro, intitulado The Next Pope, George Weigel procura estabelecer o perfil do próximo papa. Podemos resumir facilmente o perfil que o autor cria: “não o Papa Francisco”. O livro é uma crítica sutil ao atual Bispo de Roma. Em breves 133 páginas, contei pelo menos 62 vezes em que ele empregou o verbo “dever” em relação ao que o próximo papa deveria fazer.

“O próximo papa: o ofício de Pedro e uma Igreja em missão”, novo livro de George Weigel. (Foto: Divulgação)

Weigel fundamenta seu livro em longos diálogos com São João Paulo II, o Papa Emérito Bento XVI e o Papa Francisco, bem como nos “muitos anos de interação com católicos de todos os continentes, vivendo todas as estações da vida na Igreja”. Ocasionalmente ele se refere ao Concílio Vaticano II, cujos documentos, acho eu, poderiam lançar luz sobre as qualidades desejáveis para um papa moderno. Nós, que não nos reunimos com diferentes pontífices, devemos confiar naquilo que resultou do Vaticano II, no magistério papal desde então, na nossa própria experiência de Igreja e no sensus fidelium a guiar nossas opiniões sobre o sucessor de Francisco.

O novo livro de George Weigel é uma crítica sutil ao atual Bispo de Roma - John J. Strynkowski

O status de Weigel como alguém que frequenta os bastidores do Vaticano parece permitir que ele fale com autoridade magisterial, e neste livro ele encontra espaço para expressar o que pensa sobre cada aspecto da vida da Igreja. Há muito o que debater nessas páginas. Vou me limitar a apenas algumas das suas afirmações.

Weigel enfatiza corretamente que o próximo papa deve estar totalmente comprometido com a nova evangelização, tendo Cristo como seu centro. Nos países onde se esqueceu disso, afirma o escritor, a Igreja está morrendo. Esses países são culpados de praticar aquilo que Weigel chama de “Catholic Light” e incluem a maior parte da Europa ocidental, América do Norte, América Latina, Austrália e Nova Zelândia. O autor crê que estes países não estão se concentrando suficientemente em Cristo. Penso que algo assim será uma surpresa às centenas de milhares de bispos, padres e diáconos permanentes em todos os países do mundo que trabalham duro, todas as semanas, para ajudar o povo a entender as palavras de Jesus no Evangelho de domingo e em sua aplicação na vida cotidiana.

Na insistência que faz à centralidade de Cristo na Igreja, Weigel faz apenas uma referência de passagem ao Senhor crucificado e ressuscitado e nenhuma referência à cruz. É uma omissão grave; a Igreja está sob a cruz tanto para o julgamento quanto para a salvação. E a cruz também se opõe a um mundo de grande ganância e exploração dos povos. Em última análise, a cruz é a fonte da solidariedade cristã junto aos mais vulneráveis e conduz não só a obras de caridade, mas também à doutrina social da Igreja para a transformação das estruturas sociais injustas. São João Paulo II criticou bastante aqueles que, pelo silêncio, tornam-se cúmplices da injustiça sistêmica. O próximo papa, eu diria, deve continuar o desenvolvimento da doutrina social católica, que remonta a Leão XIII.

Weigel sustenta que a Igreja está morrendo nos países onde a plenitude do ensino moral católico deixou de ser defendida - John J. Strynkowski

Weigel sustenta que a Igreja está morrendo nos países onde a plenitude do ensino moral católico deixou de ser defendida. De fato, os bispos dos Estados Unidos têm sido incisivos na defesa que fazem da vida, desde a concepção até a morte natural e a santidade do matrimônio. No entanto, os bancos continuam vazios.

Weigel mostra-se particularmente crítico do capítulo VIII de “Amoris Laetitia”, que permitiria que certos casais em uniões irregulares recebessem os sacramentos, embora sob condições determinadas. Rocco Buttiglione, filósofo italiano e um dos principais intérpretes do pensamento de João Paulo II, sustenta que este capítulo é plenamente coerente com o ensino de João Paulo II e com seu desenvolvimento legítimo.

Em breves 133 páginas, contei pelo menos 62 vezes em que Weigel empregou o verbo “dever” em relação ao que o próximo papa deveria fazer - John J. Strynkowski

Weigel fica intrigado quanto ao significado do termo sinodalidade. Na carta chamada “Novo Millennio Ineunte”, publicada no final do ano jubilar de 2000, João Paulo II exorta o fortalecimento de todos os instrumentos de consulta na Igreja, insistindo principalmente na escuta aos jovens. Isso é sinodalidade na prática. Além disso, a Comissão Teológica Internacional, grupo anexado à Congregação para a Doutrina da Fé e dificilmente um exemplo do que Weigel chamaria de “Catholic Light”, publicou, em 2018, um longo estudo pedindo pela “renovação da vida sinodal da Igreja”. O estudo mostra o quanto a sinodalidade tem raízes profundas na história e na tradição teológica católicas.

No livro, Weigel preocupa-se ainda com aqueles que cooptam o papado de acordo com suas pautas particulares. Exemplos específicos tirados das últimas décadas teriam sido úteis. Ele critica a fixação do papado na mente e imaginação de muitos católicos. O autor poderia ter nomeado os que contribuíram para este estado de coisas ao longo dos anos.

Confesso que leio regularmente a coluna assinada por Weigel, não porque compartilho de sua perspectiva, mas porque o que ele escreve me serve como uma janela para dentro da mentalidade de alguns católicos que, hoje, enxergam principalmente desgraça, e pouca luz, na Igreja. Frequentemente, por causa do conhecimento histórico e teológico parcial que têm, estas pessoas não percebem que a Igreja jamais é estática, mas está sempre em movimento, que as exigências do Evangelho se tornam mais claras com o passar do tempo, que erro jamais significa morte, e sim novas formas de vida.

Ao editor de The Next Pope, faço a proposta de um outro livro a ser escrito, eu sugiro, pelo pastor de uma grande paróquia do sudoeste dos EUA, onde ocorrem nove ou 10 missas nos finais de semana, em três ou quatro idiomas, paróquia onde vivem muitos trabalhadores essenciais afetados pelas crises atuais, onde se encontram muitos imigrantes indocumentados e famílias sofredoras buscando viver autenticamente o Evangelho. Suspeito que o perfil do novo papa apresentado por um tal pastor será bem diferente deste proposto por George Weigel.

 

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