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Nicarágua. Bispos repreendem indiretamente Ortega por sua postura diante da pandemia

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03 Julho 2020

Enquanto o governo do presidente nicaraguense Daniel Ortega e de sua esposa, a vice-presidente Rosario Murillo, tem sido acusado ​​de fechar os olhos à pandemia de covid-19 no país, a Igreja Católica pede aos políticos que ponham, em primeiro lugar, os interesses do país e não os interesses próprios.

“Hoje, precisamos de homens e mulheres que promovam o bem comum, pessoas que, livres de todo egoísmo, sintam a dor do povo e o acompanhe”, lê-se na mensagem divulgada terça-feira pela Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Manágua, capital do país.

A reportagem é de Inés San Martín, publicada por Crux, 02-07-2020. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Diariamente, escrevem os bispos, “vemos dezenas de caixões em nossas cidades, após enterros ‘expressos’ realizados no meio da noite; as sirenes das ambulâncias rompem o silêncio o tempo todo; e as pessoas experimentam a dor de não poder prestar suas homenagens aos entes queridos que nos deixam sem se despedir”.

Ortega e Murillo atraíram fortes críticas pela forma como estão lidando com a pandemia no país. Durante os primeiros meses do surto, eles pediram às pessoas que saíssem pelas ruas, alegando que os nicaraguenses são mais fortes que o vírus e que Deus pouparia o país. O governo se recusou a estabelecer restrições e as aulas não foram suspensas.

No entanto, desde o início os bispos vêm pedindo que as pessoas fiquem em casa e, no mês passado, as associações médicas do país assinaram um comunicado conjunto em que pedem às pessoas que permaneçam em casa para evitar a propagação do vírus. Mais de 700 médicos assinaram a petição.

O governo alega que até agora houve 74 mortes por coronavírus, mas o observatório independente Citizen Covid-19, composto por uma rede de médicos e voluntários em toda a Nicarágua, disse, no fim de semana passado, que já foram contabilizadas 1.398 mortes em decorrência do vírus. O grupo suspeita que o número de casos seja superior a 5 mil pessoas, mas, sem meios de testar os pacientes, é praticamente impossível saber quantos dos 6,4 milhões de habitantes do país contraíram a doença.

A gestão da pandemia na Nicarágua suscitou preocupação entre organismos internacionais, entre eles a Organização Mundial da Saúde, a Organização Pan-Americana da Saúde, a Organização dos Estados Americanos, o Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos e a Comissão Interamericana de Direitos Humanos.

Manágua, a capital nacional, encabeça o número de mortes com 614 casos, e a falta de equipamentos de proteção eleva o número de suspeitos dos profissionais de saúde, que teriam morrido de coronavírus, em quase 70.

Já em maio, profissionais das redes hospitalares no país relatavam um sistema de saúde sobrecarregado de pacientes com doenças respiratórias, e os familiares que perderam entes queridos com sintomas relacionados à covid-19 denunciaram que os corpos dos falecidos foram levados em caminhões de coleta para “enterros expressos” sem o consentimento das respectivas famílias.

“Os familiares enlutados se veem forçados a seguir atrás dos caminhões com o caixão para descobrir onde seus entes queridos estão sendo enterrados”, disse, em maio, a Coalizão Nacional, grupo oposicionista, ao denunciar a prática sigilosa que tem sido realizada pelo governo da Nicarágua. Os parentes “são ameaçados pela polícia ou por paramilitares para que não digam a verdade sobre as causas da morte”.

Daí a declaração da Comissão de Justiça e Paz, divulgada na terça-feira, depois que quinze médicos foram demitidos por pedir às autoridades que lhes fornecessem equipamentos de proteção.

Segundo a Igreja, médicos e outros profissionais de saúde “expõem-se diariamente, sem estar adequadamente protegidos com os equipamentos necessários, na luta contra essa pandemia fatal, a ponto de morrerem no serviço a seus irmãos”.

“Em todas as partes do mundo, estes trabalhadores são aplaudidos por seu sacrifício e dedicação, enquanto em nosso país, infelizmente, pelo fato de informarem a verdade e solicitar a proteção necessária, eles acabam demitidos e privados de seus direitos”, disse a Comissão de Justiça e Paz.

 

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