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Com crescimento acelerado, Sleeping Giants irrita tropa de choque bolsonarista e Governo

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25 Mai 2020

Movimento que busca retirar anúncios de sites de desinformação ganha 200.000 seguidores em uma semana e mobiliza mais de 30 marcas. Após pressão de Carlos Bolsonaro, Banco do Brasil desiste de aderir.

A reportagem é de Breiller Pires, publicada por El País, 23-05-2020.

Em menos de uma semana, a versão brasileira do Sleeping Giants, movimento que expõe empresas que financiam, por meio de anúncios, sites de extrema direita e notícias falsas, causou um terremoto nas redes sociais ao alertar companhias sobre propagandas em canais pouco confiáveis e gerar reações até mesmo no alto escalão do Governo de Jair Bolsonaro. Incomodados com a atuação do perfil no Twitter, que já convenceu mais de 30 marcas e empresas a retirarem publicidade em sistema de mídia programática do Google do portal Jornal da Cidade Online, notório por propagar desinformação, apoiadores do presidente lançaram um contragolpe visando impedir que outras páginas ultraconservadoras sejam afetadas pela debandada de anunciantes.

O primeiro a reagir publicamente foi o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), filho do presidente, que reclamou da decisão do Banco do Brasil de vetar anúncios no Jornal da Cidade Online. Em sintonia, o secretário de Comunicação do Planalto, Fabio Wajngarten, afirmou que contornaria a situação a favor dos “veículos independentes”. Após os protestos, o setor de marketing do banco, gerido por Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente Hamilton Mourão, retirou a restrição de publicidade no site. “O Sleeping Giants precisa urgentemente deixar o viés ideológico de lado na hora de fazer suas supostas denúncias”, publicou Wajngarten em sua conta no Twitter.

Nesta quinta-feira, a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão solicitou investigação sobre os gastos em campanhas publicitárias executados pela pasta chefiada por Wajngarten. O órgão do MPF aponta a escolha de veículos para propaganda por parte da Comunicação da Presidência em razão de afinidades ideológicas, além de acusar a Secom de direcionar verbas para sites alinhados a Bolsonaro e censurar mídias críticas ao Governo. Procuradores ainda reivindicam a análise de uma ação de improbidade administrativa contra Wajngarten. Ele é acusado de favorecer, com direcionamento de recursos da Secom, emissoras de TV que possuem contratos com sua agência de marketing. Os deputados Felipe Rigoni (PSB-ES) e Tabata Amaral (PDT-SP) incluíram em uma representação ingressada na Procuradoria-Geral da República o pedido para que o secretário seja investigado por descumprir o princípio da impessoalidade ao prometer intervir em decisão do Banco do Brasil.

Fazendo coro ao irmão, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (sem partido-SP) foi outra figura influente do bolsonarismo a se queixar da articulação do Sleeping Giants no Brasil. Em seu canal do YouTube, o filho do presidente expressou preocupação com o que chamou de “a mais nova estratégia da esquerda para destruir blogs de cunho conservador”. Segundo ele, o movimento se trata de “milícia virtual” e “uma patrulha ideológica pré-ordenada”, clamando ao empresariado que “não se curve ao politicamente correto”. O deputado aproveitou para divulgar dois perfis criados no Twitter com objetivo de contrapor o Sleeping Giants (um deles, no entanto, já saiu do ar por descumprir as regras da plataforma).

Para tentar reverter a campanha iniciada a fim de desidratar a principal fonte de renda dos sites de fake news e extrema direita, apoiadores de Bolsonaro pregam boicote às empresas que vetaram seus anúncios no Jornal da Cidade Online. A hashtag #NaoCompreDell apareceu entre os temas mais comentados do Twitter após a empresa de computadores retirar propaganda do site. Em um editorial, a página se diz vítima de censura e se defende com a publicação de nova notícia distorcida, em que atesta, com base em publicações de usuários no Twitter, mas sem nenhuma comprovação estatística, que os anunciantes que bloquearam publicidade no site estariam perdendo clientes “de maneira avassaladora”.

Uma das mais ferrenhas apoiadoras do Governo, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) também criticou a Dell por ceder à “pressão de um perfil anônimo de esquerda”, atitude que qualificou como “gesto de desprezo pela maioria conservadora da população brasileira”. Em abril, deputados do PT assinaram representação contra Zambelli por denunciação caluniosa após a parlamentar afirmar em entrevista que caixões estavam sendo enterrados vazios no Ceará. Por não ter apresentado provas, o Governo do Estado divulgou nota de repúdio e informou que tomaria as “medidas judiciais cabíveis” em relação à fala da deputada.

Repercussão impressiona criadores do movimento

Enquanto desagrada o Governo e seus seguidores, o Sleeping Giants Brasil é celebrado por personalidades como a atriz Patrícia Pillar, o apresentador Luciano Huck e o youtuber Felipe Neto, que se mostraram simpáticos ao movimento. Os fundadores da iniciativa nos Estados Unidos festejam o sucesso meteórico da filial brasileira, que, em cinco dias, superou a marca de 200.000 seguidores e já está próxima de alcançar os números do original em inglês. “O perfil gerou um movimento massivo em todo o Brasil, sendo comentado por todos, desde o maior youtuber do país até os filhos de seu presidente, teve grandes anunciantes que deixaram de apoiar um site que espalha desinformação e, em breve, será muito maior do que a nossa humilde e pequena conta”, publicou a matriz norte-americana, que foi fundada em 2016 e tem 270.000 seguidores.

Além de empresas, pessoas físicas, como profissionais autônomos e palestrantes, também tem sido alertadas pelo perfil sobre anúncios de mídia programática exibidos em páginas de extrema direita e notícias falsas. Um deles é o economista e empresário Eduardo Moreira, que revisou os filtros do sistema de propaganda online do Google após indicação de que seu banner aparecia no Jornal da Cidade Online. “Alertado por seguidores sobre o anúncio das minhas aulas gratuitas de finanças sendo veiculadas num site de fake news, pedi imediatamente que a equipe que coordena as propagandas agisse. Bloqueamos este e vários outros sites”, disse Moreira.

Entre as dezenas de companhias que atenderam às solicitações do Sleeping Giants, destacam-se multinacionais como McDonald’s e Philips. Pelas regras de compliance, empresas que negociam ações na Bolsa de Valores adotam procedimentos para blindar a reputação de marca, algo levado em consideração pelos precursores do movimento ao adotar a abordagem de alertá-las sobre a associação, via publicidade digital, com páginas disseminadoras de fake news e desinformação. Os alertas já renderam situações inusitadas, a exemplo do Nubank, que, ao ser questionado sobre um anúncio, verificou que a publicidade não fazia parte de suas campanhas oficiais e, na verdade, se tratava de um golpe para atrair usuários com facilidades enganosas na aprovação de cartão de crédito.

O EL PAÍS identificou anúncios de empresas como Mastercard e Drogaria São Paulo —suspensos após contatos da reportagem— em canais de YouTube vinculados à extrema direita e com histórico de publicação de informações falsas. De acordo com o administrador do Sleeping Giants Brasil, que mantém anonimato, há mais de 100 páginas e canais monitorados por causa de fake news que se sustentam das receitas com mídia programática. No entanto, a estratégia do perfil é focar na exposição massiva de um veículo por vez, até que seja desmonetizado por completo.

Adepto da agenda bolsonarista e reiteradamente denunciado por agências de checagem pela propagação de notícias falsas, o Jornal da Cidade Online esvaziou, na tentativa de conter a sangria, seus espaços reservados a anúncios direcionados pelo Google e ainda perdeu o banner fixo do Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul (TCE-MS), que determinou a retirada da publicidade em meio ao turbilhão desencadeado pela chegada do Sleeping Giants ao país.

 

Leia mais

  • Fake news – Ambiência digital e os novos modos de ser. Revista IHU On-Line, Nº. 520
  • “Se sua máquina nas redes sociais cair, Bolsonaro acaba”, diz especialista
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  • Instagram, uso político e ‘fake news’ em 2020
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