• Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
close
search
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato
search

##TWEET

Tweet

Estudo revela que mais de 50% da população adulta do Brasil está no grupo de risco da COVID-19

Mais Lidos

  • A herança crioula do Papa Leão XIV destaca a complexa história do racismo e da Igreja nos Estados Unidos

    LER MAIS
  • Guerrilheiro, refém, presidente, filósofo: a imensa vida de Pepe Mujica

    LER MAIS
  • A barbárie não brota de mentes desequilibradas, mas de uma racionalidade instrumental altamente calculada, a partir da concretização da tese benjaminiana de que “fascismo e progresso coincidem”, observa Manuel Reyes Mate

    O fascismo não é algo ultrapassado, mas uma forma de entender a Modernidade. Entrevista especial com Manuel-Reyes Mate

    LER MAIS

Vídeos IHU

  • play_circle_outline

    MPVM - 4º domingo de Páscoa – Ano C – A missão de cuidar da vida e cuidar da humanidade

close

FECHAR

Image

COMPARTILHAR

  • FACEBOOK

  • X

  • IMPRIMIR PDF

  • WHATSAPP

close CANCELAR

share

14 Mai 2020

Mais de 50% da população adulta brasileira – ou 86 milhões de pessoas – apresenta ao menos um dos fatores que aumentam o risco de manifestações graves da COVID-19, sugere estudo feito na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). Se considerados apenas os adultos com menos de 65 anos, a proporção dos suscetíveis a complicações caso venham a se infectar pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2) ainda é alta: 47%.

A reportagem é de Karina Toledo, publicada por Agência FAPESP, 13-05-2020.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores incluíram na análise tanto os fatores de risco apontados pelos estudos iniciais sobre a doença, em países asiáticos, quanto os observados nas pesquisas mais recentes, conduzidas na Europa e nos Estados Unidos.

“Inicialmente, foram incluídas no grupo de risco as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos, portadores de doenças crônicas [cardiovasculares, diabetes, hipertensão e doença pulmonar obstrutiva crônica] e os pacientes com câncer diagnosticados há menos de cinco anos. Os últimos estudos, porém, propuseram novos fatores de risco: pacientes em diálise ou outro tratamento para doença renal crônica, obesidade, asma moderada ou grave e tabagismo”, explica Leandro Rezende, professor do Departamento de Medicina Preventiva da Escola Paulista de Medicina (EPM-Unifesp) e coordenador da pesquisa, cujos resultados serão divulgados em breve na Revista de Saúde Pública.

Para estimar o tamanho do grupo de risco para COVID-19 no país, os pesquisadores da Unifesp usaram dados de 51.770 participantes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013. Trata-se de um inquérito de âmbito nacional que coletou, em mais de 80 mil domicílios, dados como peso, altura, circunferência da cintura e pressão arterial – além de amostras de sangue e urina para exames laboratoriais de uma parcela dos entrevistados.

“Infelizmente, esse é o levantamento mais recente que reúne todas as informações necessárias para nossa análise. Em 2019, teve início uma nova edição da PNS, que ainda não foi concluída. Vale ressaltar que a falta de investimento público em inquéritos abrangentes como esse dificulta a realização de análises precisas para subsidiar políticas públicas em uma situação de crise, como a atual”, diz Rezende.

Segundo o pesquisador, se forem comparados os dados da PNS com os de levantamentos mais recentes, como o Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco para doenças crônicas não transmissíveis do Ministério da Saúde) de 2018, realizado nas capitais dos estados brasileiros e no Distrito Federal, nota-se que a prevalência de diabetes (de 6,9% em 2013 para 7,7% em 2018) e hipertensão (de 21,5% entre os homens para 22,1%) variou pouco na população brasileira nos últimos anos, enquanto o número de fumantes diminuiu de 14,4% para 12,1%. Por outro lado, houve um crescimento considerável na proporção de obesos (de 17,5% para 19,8%) e de pessoas com doenças crônicas associadas ao envelhecimento.

“O tamanho do grupo de risco estimado pelo nosso estudo está possivelmente subestimado, o que torna ainda mais necessária a manutenção das medidas de distanciamento físico. Pelo menos até que os estudos de soroprevalência [que estimam a parcela da população que já foi infectada e desenvolveu anticorpos contra o novo coronavírus] indiquem ser segura a flexibilização”, avalia Rezende.

Desigualdades

Entre os adultos que concluíram apenas a primeira etapa do ensino fundamental, que representam na pesquisa a parcela da população com menor nível socioeconômico, a presença de fatores de risco para COVID-19 grave foi duas vezes mais frequente do que entre os adultos com nível superior completo.

“Embora a desigualdade social no país seja um fato conhecido, nos assustamos com os números. Cerca de 80% dos adultos com baixa escolaridade podem ser incluídos no grupo de risco, enquanto entre as pessoas com nível superior essa proporção é de 46%”, conta o pesquisador. “A prevalência de doenças é maior justamente na parcela da população mais vulnerável, que mora em locais onde o distanciamento físico é difícil, tem vínculos empregatícios mais frágeis e menos acesso a serviços de saúde. É preocupante.”

Ao analisar separadamente os dados estaduais, os pesquisadores observaram que a proporção da população no grupo de risco é maior no Rio Grande do Sul (58,4%), em São Paulo (58,2%) e no Rio de Janeiro (55,8%). Já os estados com menor proporção foram Amapá (45,9%), Roraima (48,6%) e Amazonas (48,7%).

“Há duas possíveis explicações para essa diferença. Uma tem relação com a maior expectativa de vida nos estados do Sul e Sudeste, onde o nível socioeconômico da população é maior e, portanto, há mais idosos. A outra seria o menor acesso ao diagnóstico médico no Norte e Nordeste, que poderia ter enviesado os dados sobre a prevalência de doenças como diabetes e hipertensão, que, muitas vezes, são assintomáticas no início”, diz.

De todo modo, Rezende considera que os indicadores estaduais podem ser úteis para guiar os gestores públicos em suas estratégias de prevenção e controle da epidemia. “Os números atuais, por enquanto, encorajam a permanência das medidas de distanciamento físico em quase todo o país”, afirma.

Leia mais

  • As intermináveis filas da desigualdade social envergonham o Brasil
  • Brasil lidera o número de mortes entre os países do grupo BRICS
  • Em meio à crise civilizatória, a política de avestruz do governo brasileiro. Entrevista especial com Rudá Ricci
  • Bolsonaro é 'ameaça' à luta contra o coronavírus no Brasil, diz revista médica The Lancet
  • Água e saneamento – Covid-19 teria tido menos impacto no Brasil se a Agenda 2030 tivesse avançado
  • A desigualdade de renda antes da pandemia de Covid-19 na Região Metropolitana de Porto Alegre
  • O vírus da desigualdade
  • Pandemia da covid-19 deve ampliar ainda mais o abismo da desigualdade. Entrevista especial com Fábio Konder Comparato
  • Drauzio Varella prevê 'tragédia nacional' por coronavírus: 'Brasil vai pagar o preço da desigualdade'
  • Novo coronavírus e a falácia dos negacionistas: ‘Morreu, mas era idoso e tinha diabetes’
  • Da imunidade à paranoia – lembrança/esquecimento da nossa vulnerabilidade
  • O COVID-19 e a vulnerabilidade social

Notícias relacionadas

  • A ambígua e ineficiente política indigenista brasileira. Entrevista especial com Egydio Schwade

    LER MAIS
  • "A democracia brasileira é chata. Não entusiasma ninguém". Entrevista especial com Francisco de Oliveira

    LER MAIS
  • João Goulart e um projeto de nação interrompido. Entrevista especial com Oswaldo Munteal

    LER MAIS
  • Novos ataques do Anonymous no Rio marcam início dos jogos digitais

    “Olá, Rio de Janeiro.” Assim começava a publicação no Facebook do Anonymous Brasil, do dia 5 de agosto, horas antes da cer[...]

    LER MAIS
  • Início
  • Sobre o IHU
    • Gênese, missão e rotas
    • Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros
    • Rede SJ-Cias
      • CCIAS
      • CEPAT
  • Programas
    • Observasinos
    • Teologia Pública
    • IHU Fronteiras
    • Repensando a Economia
    • Sociedade Sustentável
  • Notícias
    • Mais notícias
    • Entrevistas
    • Páginas especiais
    • Jornalismo Experimental
    • IHUCAST
  • Publicações
    • Mais publicações
    • Revista IHU On-Line
  • Eventos
  • Espiritualidade
    • Comentário do Evangelho
    • Ministério da palavra na voz das Mulheres
    • Orações Inter-Religiosas Ilustradas
    • Martirológio Latino-Americano
    • Sínodo Pan-Amazônico
    • Mulheres na Igreja
  • Contato

Av. Unisinos, 950 - São Leopoldo - RS
CEP 93.022-750
Fone: +55 51 3590-8213
humanitas@unisinos.br
Copyright © 2016 - IHU - Todos direitos reservados