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Formandos 2019 da ESALQ/USP: um exemplo a ser seguido

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05 Fevereiro 2020

"Neste escrito, apresento - com breves comentários - o caso dos formandos e formandas 2019 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em Piracicaba - SP, amplamente divulgado nas redes sociais: um exemplo a ser seguido", escreve Marcos Sassatelli, frade dominicano, doutor em Filosofia (USP) e em Teologia Moral (Assunção - SP) e professor aposentado de Filosofia da UFG.

Eis o artigo. 

Com seu testemunho - destemido e contundente - vocês renovam a nossa esperança e nos mostram que outra agricultura, outra sociedade e outro mundo são possíveis e necessários.

Costuma-se dizer que hoje os jovens são acomodados e conservadores. Em parte, é verdade! Em cada momento histórico os jovens e as jovens vivem suas contradições.

Quero, porém, destacar nos jovens - sobretudo trabalhadores e estudantes - duas grandes qualidades. Primeira: sua presença marcante, aguerrida e organizada nas lutas dos Movimentos Sociais Populares (sobretudo Movimentos Estudantis), Sindicatos de Trabalhadores e Partidos Políticos Populares. Segunda: a perspicácia, a criatividade e a rapidez com que tomam suas decisões.

Neste escrito, apresento - com breves comentários - o caso dos formandos e formandas 2019 da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (ESALQ/USP), em Piracicaba - SP, amplamente divulgado nas redes sociais: um exemplo a ser seguido.

Durval Dourado Neto é diretor da Escola desde 17 de janeiro de 2019. Por sua intromissão e pressão sobre os formandos e formandas, Tereza Cristina, Ministra da Agricultura, foi praticamente imposta como Paraninfa.

Ora, se os estudantes tivessem boicotado o evento, certamente teriam tido muitos problemas com sua formatura. Foram tão expertos que deram o troco no diretor e desbancaram a ministra-paraninfa no lugar e no momento certo.

Em 14 de janeiro, Nara Perobelli (formanda em Gestão Ambiental) leu a Carta dos Formandos. Depois de saudar as pessoas presentes, começa dizendo: “Aqui na ESALQ nós passamos de 4 a 7 anos de nossas formações ouvindo, independentemente do curso que fazemos, sobre o agronegócio. Desde a administração, passando por ciência dos alimentos e engenharia florestal, todos entram em contato com esse universo”.

Sem medo e com objetividade, afirma: “De um agro que é pop, que é tech, que é tudo. Temos a certeza de que a senhora, ministra, e o governo Bolsonaro como um todo, representam, geram e reproduzem em seu projeto de país esse modelo. Um modelo que é a cara da bancada ruralista. Um projeto de governo fundamentado e sustentado no capital e na desigualdade”. Do ponto de vista ético - acrescento eu - trata-se de um projeto injusto, perverso e iníquo.

Nara continua: “(De um agro) que em 2019 gerou incêndios de proporções assustadoras; que prendeu e matou ambientalistas, indígenas, quilombolas, agricultores, mulheres, negros, lgbtqi+; que buscou silenciar cientistas, pesquisadores, professores e todos que com dados escancaravam os problemas trazidos pelo tipo de agricultura que vocês incentivam com palavras e dinheiro. Nós passamos de 4 a 7 anos aqui dentro ouvindo de muitos que essa era a única maneira possível de acabar com a fome no Brasil e no mundo. Ouvimos de muitos, mas não de todos”.

Declara, pois: “Hoje, segurando este microfone tenho o orgulho de representar quem entende, por meio da ciência, da ética, e do amor sem rótulos, que uma outra agricultura e modelo de sociedade são possíveis. Esse grupo de pessoas é formado por estudantes, professores e funcionários que fazem pesquisa e extensão”.

Com clareza e firmeza denuncia: “Fundamentados na agroecologia nesta universidade, que é pública e que deve ser de todos e todas. Para este grupo do qual eu faço parte, é intragável que esta Escola, que se diz gloriosa, seja conivente com uma forma de produção e um projeto de país que se baseia no lucro, excluindo as pessoas do campo e as múltiplas funções da agricultura. Um governo que cerceia a ciência e a autonomia das universidades, que distorce informações, que não se propõe a ouvir as nossas vozes nas ruas, mas que suporta nos escutar por dois minutos em troca de publicidade e uma placa de homenagem”.

Por fim, conclui: “Não, não representa a nenhuma ou nenhum de nós uma paraninfa ou paraninfo que do alto cargo de liderança que possui, escolha fazer política dessa forma. Acreditamos, trabalhamos para isso e seguiremos na luta em direção a um sistema, que, como diz nossa sempre presente Ana Maria Primavesi, ‘não é para vender adubos e defensivos, mas para produzir bem e barato’”.

Formandos e formandas, parabéns! É de jovens como vocês que o Brasil e o mundo precisam! (Acesse a fonte aqui). 

 

Leia mais

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