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Livro sobre liturgia oferece uma síntese entre teologia e pesquisa sociológica

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10 Janeiro 2020

Pierre Hegy, professor emérito de Sociologia da Adelphi University, em Garden City, Nova York, tem pesquisado a interseção entre a Sociologia da Religião e a renovação da Igreja, especialmente na área da vida e do culto paroquial. Seu último volume pode ser considerado como mais uma exploração dos temas investigados em seus dois livros anteriores, “Wake Up, Lazarus! On Catholic Renewal” [Levanta-te, Lázaro! Sobre a renovação católica] (2012) e “Wake Up Lazarus! Volume II: Paths to Catholic Renewal” [Levanta-te, Lázaro! Vol. II: Caminhos para a renovação católica] (2013).

A análise é do teólogo estadunidense Peter C. Phan, professor da cátedra Ignacio Ellacuria de Pensamento Social Católico da Georgetown University, em artigo publicado em National Catholic Reporter, 08-01-2020. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

O foco deste novo volume, “Worship as Community Drama” [O culto como drama comunitário], é indicado por duas palavras em seu subtítulo: avaliação litúrgica. Hegy observa astutamente que hoje dificilmente se pode comprar qualquer coisa sem ser convidado a avaliar todo o intercâmbio comercial, desde a qualidade do produto até a utilidade do serviço, a satisfação do cliente e a provável recomendação do vendedor para outros clientes.

O culto como drama comunitário: introdução à avaliação
litúrgica” (Wipf and Stock, 2019, 228 páginas),
em tradução livre, de Pierre Hegy (Foto: Divulgação)

No entanto, é altamente improvável que um pároco, particularmente na Igreja Católica, peça aos fiéis da paróquia que avaliem seu ato mais central do culto cristão, a missa dominical. Além disso, mesmo que a maioria dos padres estivessem dispostos a fazer isso, eles não saberiam por onde começar.

É aqui que o livro de Hegy vem em boa hora. Mas não é simplesmente um manual de instruções, com uma lista de prós e contras que podem ser facilmente verificados para medir o sucesso ou o fracasso de um ato particular de culto. Isso porque a liturgia e o culto não são atos individuais que possam ser medidos por critérios objetivos e discretos, mas sim interações comunitárias entre os participantes, e entre os participantes e Deus.

Seguindo o sociólogo Émile Durkheim, Hegy defende que a religião é essencialmente social, e que os rituais religiosos, sejam eles a missa dominical, o casamento, o funeral, o bar mitzvah, a primeira comunhão ou a quinceañera, não são roteiros rituais pré-formulados, mas sim a performance deles por parte da comunidade.

Os rituais religiosos não são simplesmente eventos pré-roteirizados, mas sim dramas, cujo sucesso não pode ser determinado pela verificação da precisão com que o roteiro foi seguido, mas apenas pelo exame de como, nessas performances, os participantes interagem socialmente uns com os outros e de como eles se relacionam com Deus.

É necessário, portanto, conceber uma ferramenta conceitual apropriada para medir a eficácia da missa dominical como drama performado, e é isso que Hegy fornece em seu livro. Antes de fazê-lo, Hegy ressalta que essa visão do sacramento é coerente com a melhor teologia sacramental contemporânea. Ele cita Edward Schillebeeckx (os sacramentos são um encontro pessoal com Deus), Louis-Marie Chauvet (os rituais são trocas simbólicas) e David Brown (o culto como um “texto em movimento” alimentado pela imaginação humana).

Ao desenvolver seus próprios critérios para a análise da interação ritual, Hegy baseia-se nas ideias de Alfred Schutz (“mundo da vida”), George H. Mead (diálogo interior entre o “eu” e o “mim”), Erving Goffman (interações como “performances dramatúrgicas”) e especialmente Randall Collins.

Ao adotar o modelo de oito itens de análise dos rituais de interação de Collins, Hegy os agrupa em dois grupos: os quatro primeiros que lidam com os processos de interação (descrição) e os quatro restantes, com os resultados da interação (análise).

As perguntas descritivas são:

- Quais são as informações básicas sobre a comunidade do culto, especialmente seu clero e seu estilo de celebração?

- Quais são as principais-chave do processo ritual?

- Quais são as atitudes e emoções da congregação celebrante? Os participantes são engajados, não engajados ou ativamente desengajados?

- O culto leva os participantes a uma maior proximidade uns com os outros e com Deus?

As perguntas de análise são:

- O culto produz um nível mais alto de liderança participativa e um incremento no envolvimento da comunidade nas várias atividades da paróquia?

- O culto estabelece um padrão de relacionamento e, em caso afirmativo, de que tipo (hierárquico ou igualitário) entre o líder clerical e os membros leigos da paróquia?

- O culto molda um consenso moral dentro da comunidade, isto é, um conjunto de valores morais comuns em relação a questões éticas, práticas espirituais e contribuições financeiras controversas?

- As sete variáveis acima mencionadas contribuem para o aumento ou a diminuição da “energia espiritual e emocional” de toda a paróquia?

Nas partes restantes do livro (capítulos 2 a 9), Hegy aplica essas oito variáveis a diferentes atos litúrgicos: missas televisionadas nos EUA, missas pontificais na Notre Dame de Paris, seis missas papais, duas paróquias católicas comuns, uma igreja evangélica-pentecostal, uma paróquia católica negra e o rito zairense.

É desnecessário dizer que cada uma dessas liturgias tem pontuações diferentes nas oito variáveis. O ponto não é criticá-las e classificá-las, mas sim aprender com a pesquisa empírica e de observação participante de Hegy a como usar as variáveis a fim de avaliar o culto litúrgico da própria comunidade.

O último capítulo enfatiza a necessidade de uma metodologia cientificamente confiável e válida para realizar a avaliação litúrgica. No entanto, Hegy está convencido de que, além da metodologia científica, o culto deve ser moldado pela mistagogia (o senso do mistério) e pela visão, que são comunicadas não apenas pelo celebrante presidente, mas também por outros componentes do ato cultual, como a congregação, o coro e a homilia.

São raros os escritores capazes de reunir pesquisa sociológica e teologia em uma sinergia coerente para promover a reforma da Igreja. A pesquisa e os escritos incansáveis e altruístas de Hegy trazem à tona experiências eclesiais em todo o mundo, e seu trabalho oferece dons preciosos à Igreja.

Como já fiz em relação às suas publicações anteriores, eu recomendo fortemente este livro, não apenas aos párocos e seminaristas. Está em jogo nada menos do que a sobrevivência da Igreja.

Leia mais

  • “Ser religioso é ser inter-religioso”. Revista IHU On-Line, Nº 403
  • O diálogo inter-religioso e a eclesiologia da harmonia. Revista IHU On-Line, Nº 409
  • Conhecer Jesus a partir dos não cristãos: uma proposta e um desafio teológico. Revista IHU On-Line, Nº 338
  • Jesus inclui de algum modo e se “associa” a outras figuras religiosas em seu trabalho de salvação? Revista IHU On-Line, Nº 253
  • Por uma liturgia mais humana e hospitaleira
  • A teologia precisa de uma revisão radical. Artigo de Ilia Delio
  • Encontrar a Deus no cosmos. Entrevista com David Brown, S.J., astrônomo do Vaticano
  • A teologia no tempo do Papa Francisco
  • A dimensão pastoral da teologia - Declaração de Bogotá
  • Por que a liturgia é tão importante para a comunhão. Artigo de Massimo Faggioli
  • Teologia do povo, ponto fundamental para entender Francisco
  • O Espírito atua em outras religiões. Um novo livro de Peter C. Phan
  • O que é ''teologia''? Artigo de Michele Giulio Masciarelli
  • Novo documento papal sobre liturgia: quem esteve envolvido e o que isso nos diz. Artigo de Massimo Faggioli
  • Reformar a liturgia católica deveria ser como atualizar um software. Artigo de Thomas Reese
  • Cinco razões pelas quais o papa Francisco abraça a liturgia do Vaticano II
  • O projeto de sociedade idealizado por Durkheim fracassou
  • O relato de Deus na humanidade da liturgia
  • Edward Schillebeeckx, um teólogo para hoje

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