Filme sobre MST será exibido na assembleia geral da ONU; Bolsonaro estará presente

Em 2011, Governo Federal repassou verbas para construção de casas no Assentamento Contestado. Na foto, o coordenador do assentamento à época, Paulo César Brizola. Foto: Felipe Gusinski/Cohapar

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12 Setembro 2019

Curta-metragem "O que é agroecologia?", sobre trabalho em assentamento, com mais de 50 mil visualizações em 19 dias, venceu concurso das Nações Unidas.

A reportagem é publicada por Brasil de Fato, 11-09-2019.

Com mais de 50 mil visualizações em 19 dias de competição o curta-metragem O Que é Agroecologia, produzido por Rafael Forsetto e Kiane Assis – que mostra o trabalho de agricultores do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) na zona rural de Lapa (PR) – venceu a categoria “alimentação e saúde humana” do Global Youth Video Challenge, das Nações Unidas.

Agora, a obra será exibida durante a Assembleia Geral das Nações Unidas, em que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) fará o discurso de abertura no próximo dia 24, em Nova York, nos Estados Unidos.

Os diretores Rafael Forsetto e Kiane Assis agradeceram aos que assistiram o filme durante a disputa final do concurso e consideraram “uma vitória coletiva”.

 

“Agora vamos levar a agroecologia e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra ao palco mundial e mostrar as alternativas sustentáveis que existem à agricultura convencional! Agroecologia não é apenas agricultura, ela É CULTURA!”, diz o texto. O filme também terá exibição na Conferência de Mudanças Climáticas da ONU (COP 25) em dezembro no Chile.

No assentamento Contestado, a produção de alimentos sem agrotóxicos, por meio de sistemas agrícolas que utilizam todos os recursos naturais sem desmatar, ajudam a colocar comida saudável na mesa dos trabalhadores da região sem contaminar a terra, a água e a saúde de quem planta e de quem come.

A educação de qualidade é respaldada pela Escola Latino Americana de Agroecologia. Construída junto à Via Campesina, a instituição recebe estudantes da América Latina e do Caribe e colabora na difusão de modelos de produção alternativos ao agronegócio. Em parceria com o Instituto Federal do Paraná (IFPR), a escola criada em 2005 já formou três turmas de tecnólogos.

“Eles serão obrigados a prestar atenção ao trabalho que o MST vem fazendo, à relevância do movimento nesse âmbito da agroecologia, e terão que admitir que há alternativas à agricultura agressiva, dependente de agrotóxico. E essa frente vem sendo liderada pelo MST, que é tão demonizado no governo Bolsonaro”, disse ao Brasil de Fato o diretor Forsetto.

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