26 Março 2019
"Incansável defensor dos povos indígenas, Jaúka entregou sua vida na defesa dos direitos territoriais destes povos", relembra nota publicada por Conselho Indigenista Missionário - CIMI, em memória de Thomaz de Aquino Lisboa, 22-03-2019.
Com um incomensurável vazio comunicamos a Páscoa, no dia 22 de março, de Thomaz de Aquino Lisboa, um dos fundadores do Conselho Indigenista Missionário.
Thomaz Lisboa, ou Jaúka, como é chamado pelos Mÿky, segura a foto de seu grande amigo Vicente Cañas
Foto: Guilherme Cavalli/Cimi
Jaúka, como é chamado entre os Myky, povo que o adotou desde a década de 1970, foi um dos precursores do processo de “encarnação” do indigenismo, quando abandonando os internatos, os missionários e missionárias mergulharam na vida e dinâmica dos povos.
Incansável defensor dos povos indígenas, Jaúka entregou sua vida na defesa dos direitos territoriais destes povos.
Que a família de Jaúka sinta-se abraçada por todos e todas nós.
Vá em paz Jaúka. Descanse seus joelhos cansados; celebre agora com seu grande amigo Vicente, com Dom Tomás, com Ezequiel, com Rodolfo, com Simão, com Ir. Cleuza e outras tantas e outros tantos a Páscoa dos que nos precederam no amor aos povos.
Encosta teu remo, aporta tua canoa nas margens do Papagaio ou do Juruena; põe teu xirete, pinta-te com o jenipapo e com o urucum e te adorna com os colares e brincos de tucum. Agora é festa. Já não há mais dor. Só o colo divino e aconchegante, cheirando a beiju e fumaça, na Grande Casa do Pai.
Conselho Indigenista Missionário – 22 de março de 2019
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Nota de pesar: vá em paz, Jaúka - Instituto Humanitas Unisinos - IHU