15 Março 2019
Para alguns, um game pode influenciar tanto um jovem a ponto de ele virar um assassino em massa, mas políticos que falam em *metralhar* opositores, defendem torturadores e grupos de extermínio, homenageiam milicianos e fazem arminha com a mão, não, nunquinha. #TaSerto
Mais livros,
Menos armas.
Eduardo Bolsonaro correu para defender o pai e dizer que Jair não tem relação alguma com o assassinato da Marielle.
Embora o pai dele não esteja sendo acusado formalmente de nada e uma defesa agora possa soar como passar recibo, até se entende por se tratar de seu próprio pai.
Mas ao dizer que o assassinato da Marielle é um crime comum, como milhares de outros que ocorrem no Brasil, Eduardo Bolsonaro já não estava mais apenas defendendo seu pai. Ele buscava retirar o foco sobre a milícia.
Ele podia perfeitamente ter negado o envolvimento do pai sem que precisasse dizer que foi crime comum. Ao se meter a julgar o tipo de crime, Eduardo passa a impressão de estar interessado em que as investigações não sigam os rastros das milícias.
Aí sim a fala dele se torna suspeita, especialmente depois do Queiroz e do seu irmão ter contratado parentes de milicianos, além de elogiar publicamente tais milicianos
Há "pessoas de bem" que defendem a repressão policial acima do rigor da lei como forma de conter a criminalidade.
São pessoas que, no início dos anos 90, defendiam a atuação do Batalhão da PM de Rocha Miranda que supostamente mantinha a ordem com mão de ferro.
Agora, ficamos sabendo que o ex policial que atirou em Marielle veio do BPM de Rocha Miranda. De lá também veio o grupo Cavalos Corredores, responsável pela chacina de Vigário Geral. Também de lá vieram os executores da juíza Patrícia Acioli.
É isso que ocorre sempre que agentes do Estado se colocam acima da lei. Em pouco tempo eles próprios se tornam os piores marginais.
Mas as pessoas de bem fingem que não percebem a relação.
Agora, a coisa ficou BEM mais esquisita. O camarada Pedro Mara não me parece alguém que obstruía diretamente os interesses econômicos de uma milícia. Corrijam-me se eu estiver errado sobre isso.
O cara fica mais parecendo alguém que tinha como alvo quem os Bolsonaros não gostavam.
Bem estranho isso daqui.
A impressão que tenho é que a República de Curitiba começou a perder a votação de hoje no STF quando tentou emplacar aquela história de uma entidade privada com vasta dinheirama pública, manejada por eles.
Foram com muita sede ao pote e quebraram a cara.
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