08 Março 2019
No mundo cerca de 750 milhões de pessoas não têm acesso a água potável e 2 bilhões bebem água contaminada. Além disso, cerca de 2,4 bilhões (uma pessoa em cada três) não têm acesso a sistemas de saneamento.
A informação é publicada por L'Osservatore Romano, 06 e 07-03-2019. A tradução é de Luisa Rabolini.
Para chamar a atenção para essas situações dramáticas a Rede Ecumênica para a Água (Ecumenical water network, Ewn) do World Council of Churches (Wcc) promove para a Quaresma a iniciativa "Sete semanas para a água". Uma campanha que é tradicionalmente realizada junto com o Dia Mundial da Água (22 de março), instituído pelas Nações Unidas em 1992, e que este ano começa em Chiang Mai, na Tailândia.
No ano passado o foco foi sobre a América Latina, este ano o foco será na Ásia e em suas macroscópicas contradições. As celebrações para este tempo litúrgico tiveram início nesta quarta-feira, na sede da Conferência Cristã da Ásia (CCA), em Chiang Mai, na presença de numerosos membros do grupo de referência da peregrinação de Justiça e da Paz promovido pelo Wcc. Reflexões e recursos bíblico-teológicos sobre a crise hídrica na Ásia serão preparados e publicados, semanalmente, nos sites do Wcc e do Ewn.
A iniciativa, ao longo das sete semanas de preparação para a Páscoa, visa sensibilizar os cristãos de diferentes confissões e, mais genericamente, a opinião pública mundial, para o grave problema da escassez de recursos hídricos, que em muitas áreas do planeta, vale relembrar, torna-se mais um motivo de conflito e sofrimentos.
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A iniciativa ecumênica "Sete semanas para a água". Dádiva de Deus e bem precioso - Instituto Humanitas Unisinos - IHU