16 Novembro 2018
Padre Victor Luke Odhiambo, jesuíta
Foto: La Stampa
Trata-se do padre Victor Luke Odhiambo, 62 anos. Desde o início do ano até hoje, a cada 11 dias, foi assassinado um padre.
Na noite do dia 14 de novembro, no Sudão do Sul, foi assassinado um jesuíta do Quênia: trata-se do padre Victor Luke Odhiambo, 62 anos, diretor do Mazzolari Teacher's Training Center, administrado pela Igreja católica no estado de Gok, e vice-superior da Comunidade Jesuíta de Cueibet.
O padre foi o primeiro queniano a entrar na Companhia de Jesus. Ele foi morto com uma arma de fogo, segundo afirmam os jornais locais.
A informação é publicada pelo jornal La Stampa, 16-11-2018. A tradução é de IHU On-Line.
O ministro da Informação do Estado de Gok, John Madol, declarou à Rádio Tamazuj que o homicídio aconteceu quando homens armados tomaram de assalto o complexo onde o padre residia, o Daniel Comboni Jesuit Residence, na localidade de Cueibet. Segundo o ministro, o motivo do assassinato do padre não está claro. Mas, segundo ele, parece que os delinquentes queriam roubar.
“Grande dor”, foi expressa pelo padre Arturo Sosa, superior geral da Companhia de Jesus, numa carta de condolências em que afirma: “Padre Victor Luke Odhiambo deixa um nome, não somente no Sudão do Sul, como primeiro jesuíta que morre a serviço do seu povo, mas em toda a África oriental como professor de milhares de estudantes no Centro Starehe Boys de Nairobi, Quênia, e na Loyola High School de Dar Es Salaam, na Tanzânia”.
Com o assassinato do padre Odhiambo, são 30 os religiosos mortos desde o início do ano de 2018.Treze foram mortos na África, treze na América, com uma particular concentração no México, três na Ásia e um na Europa.
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Jesuíta queniano é assassinado no Sudão do Sul - Instituto Humanitas Unisinos - IHU