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O Sínodo e o plano inclinado: quando o voto feminino se torna um pesadelo. Artigo de Andrea Grillo

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24 Outubro 2018

“Se sujeitos diferentes dos bispos também votam, por que nenhuma mulher pode votar? Por que o sexo é ‘impedimento’”?

A reflexão é do teólogo italiano Andrea Grillo, professor do Pontifício Ateneu Santo Anselmo, em Roma, do Instituto Teológico Marchigiano, em Ancona, e do Instituto de Liturgia Pastoral da Abadia de Santa Giustina, em Pádua. O artigo foi publicado por Come Se Non, 22-10-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A última semana de trabalho do Sínodo dos Bispos revelará um dos pontos mais delicados do debate das últimas semanas. Ou seja, a possibilidade de que também seja reconhecido a algumas mulheres que participaram do caminho sinodal um efetivo “direito a voto”.

A questão pode parecer marginal e pode sofrer respostas de extrema dramaticidade. Diz-se: se o Sínodo é “dos bispos”, como se pode pedir que as mulheres possam votar?

Na realidade, essa objeção é fraca. Porque, no Sínodo “dos bispos”, de acordo com o regulamento, também votam alguns sujeitos que não são bispos. Portanto, o argumento pode ser invertido: se sujeitos diferentes dos bispos também votam, por que nenhuma mulher pode votar? Por que o sexo é “impedimento”?

O pesadelo do “plano inclinado”

No “não dito” do Sínodo, não é difícil encontrar evocada a afortunada imagem do “plano inclinado”: primeiro, começa-se com uma pequena concessão “de voto” no Sínodo, depois ela se estende a outras instituições eclesiais e se acaba perdendo todos os preciosos limites da tradição católica sobre o feminino, acabando em uma miserável “protestantização” da fé romana.

Para evitar esse “desvio”, é preciso permanecer firmes, rígidos, inflexíveis, antes de qualquer concessão de “sufrágio universal”, por menor ou mais limitada que seja.

Esse raciocínio, baseado no “medo de escorregar”, é particularmente afortunado e eficaz, mas é mais ainda frágil e injusto. E o é de modo particular para uma assembleia sinodal, que parece esquecer aquela bela página de história 'assemblear', que nos é contada pelo filme “Lincoln”, de Steven Spielberg.

No filme, encontramo-nos diante de uma grande “virada profética”, que abre o nosso tempo: a equiparação dos negros aos brancos perante a lei, iniciava o fim da escravidão, iniciava a “sociedade aberta”.

Mas um opositor de Lincoln, levantando-se na sala da Câmara dos Representantes, pronuncia um discurso forte, que se assemelha muito àquele sussurrado por alguns Padres sinodais. Ele diz: “Hoje, senhores, nesta sala, a arrogância dos homens quer derrotar a vontade de Deus. Aquele Deus que quis os homens desiguais será silenciado, e os homens se proclamarão iguais! Mas não acaba por aqui. Como em um plano inclinado, os eventos se seguirão. Em alguns anos, nesta sala, virão estes mesmos negros, que a partir de amanhã estarão livres, e terão uma nova pretensão: vão querer votar. E vocês lhes concederão. Mas isso não será tudo ainda. Depois de outros anos, nesta sala, as mulheres também virão pedir para votar. E, então, sim, teremos chegado ao fundo do poço”.

Ao ouvir algumas oposições à demanda de “voto” por parte das mulheres presentes no Sínodo, pensei nesse texto amargo, que se escuta no filme de Spielberg. Se algum membro da assembleia sinodal quisesse aprofundar, poderia descobrir que, nos mesmos anos, ou seja, na segunda metade do século XIX, alguns zelosos padres jesuítas, nos primeiros números da revista La Civiltà Cattolica, escreviam páginas terríveis sobre a moralidade da escravidão e sobre a exigência de pôr no Índex livros perigosos como “A cabana do Pai Tomás”.

Plano inclinado, não: lento crescimento da consciência eclesial

O plano inclinado evoca um movimento incontrolável, cada vez mais veloz, cada vez mais perigoso, cada vez mais nocivo. Mais do que uma imagem, evoca um pesadelo.

Na realidade, a aquisição de uma autoridade feminina, oficialmente dotada de “poder de voto”, já deveria ser, há muito tempo, uma aquisição também da Igreja Católica. Pelo menos desde 1963, a partir daquelas palavras de fogo com as quais João XXIII, na encíclica Pacem in terris, reconhecia como um sinal dos tempos a aquisição de um papel “público” por parte da mulher.

Não um plano inclinado, portanto, mas sim uma lenta subida, gradual aceitação das formas modernas com as quais a civilização, e com ela a Igreja, descobre a dignidade de cada sujeito e se enriquece com essa aquisição comum. Seria bom que a Igreja fizesse isso, especialmente diante dos jovens: para que sejam edificados pelo voto e não se escandalizem com a proibição.

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