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Corte de emissões de gases é a única maneira garantida de alcançar a meta climática; Geoengenharia e outras tecnologias não resolverão o problema

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19 Outubro 2018

Os países ainda precisam reduzir suas emissões de dióxido de carbono (CO2) para alcançar a meta climática do Acordo de Paris, especialmente se tal meta for agora 1,5ºC em vez de 2ºC.

A informação é publicada por Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia e reproduzida por EcoDebate, 18-10-2018. A tradução é de Ivy do Carmo.

Depender do plantio de árvores e de soluções tecnológicas alternativas, tais como a geoengenharia, não solucionará o problema. “Não podemos depender da geoengenharia para atingir as metas do Acordo de Paris,” diz Helene Muri, pesquisadora do Programa de Ecologia Industrial da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia (NTNU). Ela foi uma das principais autoras de um artigo recente na revista Nature Communications que analisou diferentes projetos climáticos de geoengenharia que visam limitar o aquecimento global. A temperatura média da Terra está aumentando. O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), da ONU, recomendou limitar este aquecimento para menos de 2 graus Celsius, e melhor ainda se para menos de 1,5 grau. Estas metas foram estabelecidas no Acordo de Paris de 2015, que foi ratificado por quase todas as nações.

Várias opções em geoengenharia estão entre as soluções sendo consideradas. Elas envolvem a interferência direta no sistema climático da Terra para impedir que a temperatura aumente tanto quanto previsto, devido à crescente quantidade de gases de efeito estufa na atmosfera. A geoengenharia compreende a redução dos níveis atmosféricos de CO2 ou a redução do efeito do Sol.

Não testado, incerto e arriscado

É possível remover os gases de efeito estufa da atmosfera com a ajuda da tecnologia ou capturar mais CO2 por plantar milhões de árvores? É possível refletir mais radiação do Sol por injetar partículas na atmosfera?

“Várias técnicas poderiam ajudar a limitar a mudança climática. Mas elas são tecnologias não testadas, incertas e arriscadas que apresentam muitos problemas éticos e práticos de viabilidade,” diz Helene e seus colegas.

Resumindo, os pesquisadores dizem que nós não sabemos o suficiente sobre essas tecnologias e suas conseqüências de uso.

Obstáculos

Por exemplo, o plantio de árvores provoca problemas políticos graves. Muitas terras foram desflorestadas para cultivar comida, o que limita a área que poderia ser reflorestada. Além disso, pesquisas recentes questionam se mais áreas florestais poderiam realmente diminuir a temperatura. Dados de simulações da NTNU e da Universidade de Giessen mostram que a temperatura poderia na verdade aumentar, pelo menos localmente.

Outra proposta de mitigação é o uso de biochar, carvão vegetal colocado no solo para armazenar carbono que escaparia para a atmosfera como CO2. Neste caso, a dúvida é se é realmente viável tomar essa medida em uma escala suficientemente grande para fazer a diferença. Os pesquisadores chegaram a um consenso? Não.

Que dizer de adicionar nutrientes ao mar para estimular o fitoplâncton a sequestrar carbono? Essa proposta envolve fertilizar áreas do oceano que são pobres em ferro. Porém, os efeitos colaterais poderiam ser enormes, prejudicando ciclos de nutrientes locais e talvez até aumentando a produção de N2O, outro gás de efeito estufa.

Nós simplesmente não temos conhecimento suficiente ainda. Algumas soluções em potencial poderiam até prejudicar mais do que ajudar. Os autores do artigo incentivam mais debates e aprendizado.

NETs e planos aéreos

Que dizer das “tecnologias de emissão negativa”, abreviadas em inglês como NETs? As NETs envolvem a remoção dos gases de efeito estufa da atmosfera, especificamente o CO2. Certas técnicas propostas poderiam funcionar bem em escala global. Mas algumas delas são caras e ainda estão em sua fase inicial, tecnologicamente falando.

Já existem protótipos para a captura de carbono diretamente do ar. Esta tecnologia demonstra grande potencial, mas exigiria grande quantidade de energia e ampla infraestrutura para aplicação em larga escala. Estimativas de custo variam de 20 a 1000 dólares por tonelada capturada de CO2. Se você considerar que os países emitiram mais de 40 bilhões de toneladas de CO2 apenas em 2017, torna-se claro que financiar essa tecnologia seria inviável.

Adicionar partículas ao ar exigiria reabastecimentos regulares e provavelmente aviões ou drones exclusivos para a tarefa. O conceito pode ser viável, mas os efeitos colaterais não estão claros.

E assim vai, uma grande proposta após a outra. Em resumo, estas ideias não são o bastante, chegaram muito tarde ou são caras demais.

“Nenhuma das técnicas propostas pode ser realisticamente implementada em escala global nas próximas décadas. Em outras palavras, não podemos depender destas tecnologias para contribuir significativamente em manter o aumento da temperatura média abaixo de 2 graus Celsius, muito menos abaixo de 1,5 grau, diz o autor Mark Lawrence, Diretor do Instituto de Estudos Avançados em Sustentabilidade (IASS), em Potsdam, Alemanha.

Não há substitutos para o corte de emissões

As reduções na emissão de gases ainda poderiam salvar a meta de 2 graus do Acordo de Paris. Mas o desafio em atingir tal meta é que a crescente população da Terra, que também teve um aumento estável no padrão de vida, terá de diminuir a emissão atual de gases de efeito estufa na atmosfera.

A maioria dos cenários do IPCC incluem alguma forma de geoengenharia, em geral reflorestamento e bioenergia, aliada à captura e armazenamento de carbono, especialmente se o alvo for limitar o aumento de temperatura a 1,5 grau até o fim deste século.

Os pesquisadores deste estudo alertam contra depender de soluções ao invés de reduzir as emissões. Caso contrário, há o perigo de ver as soluções tecnológicas como substitutas do corte de emissões, o que elas não são.

Referência:

Evaluating climate geoengineering proposals in the context of the Paris Agreement temperature goals. Mark G. Lawrence, Stefan Schäfer, Helene Muri, Vivian Scott, Andreas Oschlies, Naomi E. Vaughan, Olivier Boucher, Hauke Schmidt, Jim Haywood & Jürgen Scheffran. Nature Communications volume 9, Article number: 3734 (2018)

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