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18 Agosto 2018

Aquarius é novamente notícia: encontra-se outra vez à deriva em meio às ondas do mar Mediterrâneo. A nave pertence à organização não governamental francesa SOS Méditerranée, mas exibe bandeira de Gibraltar (território britânico no extremo sul da Península Ibérica), escreve Alfredo J. Gonçalves, padre carlista, assessor das Pastorais Sociais.

Eis o artigo.

Após outras quatro naves terem negado socorro a pequenas embarcações e em precárias condições de navegação, a Aquarius resgatou no último final de semana (9 e 10 de agosto) 141 migrantes provenientes da Tunísia, 60 dos quais são menores. Agora faz apelo aos países da Europa, mas todos fecham os olhos e os ouvidos, negando-se em recebê-los. O navio permanece nas vizinhanças de Malta.

O Ministro do Interior italiano, Matteo Salvini, afirmou que a nave “pode ir para onde quiser, menos para a Itália. Por que não se dirige à França ou à Inglaterra, de onde é originária ou traz a bandeira”? Desde janeiro/2018 até agora, mais de 60 mil imigrantes vindos da África desembarcaram na Europa. Ao contrário dos anos anteriores, porém, grande parte destes desembarques ocorreram em território espanhol (cerca de 27 mil) e não tanto na Itália ou Grécia como era costume. Em julho/2018, enquanto a chegada na Itália diminuiu em 81%, na Espanha aumentou em 100%. Com a mudança do governo italiano, e sua política anti-migratória, os portos dispostos à acolhida se deslocam. Por fim, quase uma semana depois, a Espanha conseguiu um acordo com outros 5 países da Europa dispostos a receberem os imigrantes.

Frente ao que as autoridades, a opinião pública e os Mass Media chamam de “crise migratória” ou “crise humanitária”, os membros da União Europeia continuam indiferentes, divididos e blindados. Não sabem o que fazer. Ou melhor, cada país regula-se conforme seus próprios interesses. Pressionados por boa parte da população – que insiste em atitudes nacionalistas, intolerantes e racistas – as nações escondem-se atrás de uma série de reticências. O velho continente ignora, ao mesmo tempo, três pedras angulares que estão na base de seu edifício histórico e cultural. A primeira delas é o valor da hospedagem e da acolhida, que pode ser repescada no mundo antigo (p. ex. Homero, Virgílio, Abraão), bem como nas origens do cristianismo (comunidade=oikos=casa). De acordo com os historiadores, no século que vai de 1820 a 1920, devido às turbulência da Revolução Industrial, entre 60 a 70 milhões de trabalhadores, primeiro migrantes que vinham do campo para a zona urbana, depois emigrantes na travessia pelos oceanos, tiveram de deixar a Europa. Somente da Península italiana saíram mais de 27 milhões de pessoas. Esses emigrantes foram recebidos nos Estados Unidos e Canadá, no Brasil, Argentina, Chile e Colômbia, na Austrália e Nova Zelândia... onde, além de fazerem fortuna, contribuíram decisivamente para o destino desses países.

A segunda pedra angular da Europa representa a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Direito à vida, à saúde, à escola; direito ao trabalho, a uma família e a um teto protetor. Direito de ir e vir, correspondente ao direito de ficar; direito de constituir-se enquanto cidadão de uma pátria. Direito de expressão e de organização; direito de repouso e lazer; mas também direito de conjugar-se com outros povos, somando e multiplicando os saberes, em vista de uma humanidade sempre mais rica e plural em seu patrimônio cultural e religioso. Daí a tendência natural em intercambiar a técnica, o progresso, os produtos diversos e as diversas formas de desenvolvimento. Intercâmbio que pode levar a conflitos, sem dúvida, mas que traz embutida a possibilidade da paz mundial.

A terceira pedra angular, embora comporte uma série de ambiguidades e contradições, não pode ser deixada de lado. Trata-se das riquezas naturais das ex-colônias, sobre as quais os países europeus exerceram por décadas ou séculos o seu domínio. Não só madeira, minério, frutos, especiarias, e demais produtos da terra, mas também seres humanos como mão-de-obra escrava. Aos milhares e milhões atravessaram o Atlântico para trabalhar nas terras do novo continente. E entre os que deixaram as costas africanas, quantos chegaram ao outro lado e quantos ficaram para sempre sepultados nas águas do grande oceano! Se hoje o Mediterrâneo é tido como cemitérios de migrantes, séculos atrás o Atlântico o era dos escravos. Migrantes e escravos, escravos e migrantes – binômio que a história insiste em conjugar na mesma tonalidade.

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