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Por: Wagner Fernandes de Azevedo | 03 Agosto 2018

Uma violenta operação da polícia em um assentamento mapuche na Patagônia argentina resultou no primeiro assassinato do governo de Maurício Macri. A vítima foi Santiago Maldonado, em 1º de agosto de 2017, encontrado em um rio 78 dias depois. Por toda a Argentina ocorreram atos nesta semana em memória do jovem de 28 anos. Na última semana um novo informe contestou a autópsia das autoridades argentinas. Seu irmão, Sergio Maldonado, acusou que sua morte “foi crime de Estado”.

As terras no extremo sul da Argentina e Chile são símbolos ancestrais dos povos mapuches. Uma considerável porção do território é propriedade da gigante companhia têxtil Benetton. A empresa italiana de moda tem 10% da sua produção de lã proveniente das terras argentinas. Impondo-se à lei nacional, Luciano Benetton, dono da companhia, possui 970 mil hectares de terra, de acordo com o Atlas da Justiça Ambiental. Uma lei aprovada em 2011 não permite que estrangeiros possuam propriedades maiores que mil hectares na Argentina.

Nesse contexto, a população reivindica seu antigo território agora demarcado pela indústria estrangeira. Os protestos foram intensificados em 2017 pela perseguição dos governos chilenos e argentinos às lideranças indígenas. Santiago Maldonado, artesão e tatuador, juntou-se à causa. Em um ataque policial depois de uma ação de despejo de um assentamento mapuche em Esquel, na província de Chubut, o jovem foi sequestrado. Seu corpo foi encontrado 78 dias depois, em um rio. A autópsia atestou sua morte por afogamento, ajudada por hipotermia.

Na semana passada, o criminologista Enrique Prueger contestou a versão, atentando para alguns elementos descritos na autopsia original. Segundo Prueger ignora-se o relato que foram encontrados grãos de pólen na roupa de Maldonado. No documento original, a bióloga Leticia Povilauskas alertou que esses resquícios não ficariam por mais de 20 dias em um corpo submerso em água corrente.

Os relatos de Prueger precederam uma série de atos em memória de Maldonado. Em Buenos Aires, no teatro ND Ateneo, haveria exibição do documentário “El camino de Santiago”, de Kirchner e Tristán Bauer. Minutos antes de começar, aconteceram ataques de grupos anarquistas, acusando os movimentos partidários de apropriação da imagem e da memória do militante.

Na Plaza de Mayo ocorreu um grande ato com a presença de diversos movimentos sociais. Entre as principais lideranças estiveram Sergio Maldonado, irmão de Santiago, Adolfo Perez Esquivel, nobel da Paz, e Estella Carlotto, presidenta da organização Abuelas de la Plaza de Mayo.

Sergio denunciou o governo de Macri, acusou que a morte de Santiago foi um crime de Estado. “Funcionários ocultaram informações, encobriram a Gendarmería [polícia militar argentina] e perseguiram nossa família em vez de cuidá-la e responder onde estava Santiago. A ministra de Segurança Nacional, Patricia Bullrich, a quem pedimos nesta mesma praça para que renunciasse onze meses atrás por ter desviado a investigação ao dizer que Santiago havia sido ferido por um vendedor, ainda hoje segue negando seu desaparecimento forçado seguido de morte, como se o operativo realizado pelas forças de segurança, a seu mando, não tivessem sido ilegais”.

A manifestação estendeu-se também em rechaço às declarações do governo Macri em favor de uma maior participação das forças armadas na segurança doméstica do país. “Devemos repudiar com todas nossas forças que este governo habilite as Forças Armadas a participar em temas de segurança interna”, bradou Sergio.

Por outro lado, Patrícia Bullrich, em entrevista concedida à Radio Mitre, afirmou que os manifestantes estão trocando a realidade por relatos. Segundo a ministra, a verdade sobre o caso tardou a chegar porque os mapuches não permitiam que a polícia fosse ao local.

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