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10 Agosto 2017

“A análise de Bauman sobre a pós-modernidade serve a Francisco porque, nela, ele encontra a dramaticidade do próprio Evangelho.”

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, de Bolonha.

O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 09-08-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

Em 1965, em uma conferência sobre o Papa João XXIII redigida para ele por Giuseppe Dossetti, o cardeal Giacomo Lercaro identificava as três culturas nas quais os eclesiásticos podem ser classificados.

Ele via, de um lado, os homens dos manuais, cuja única ambição é escrever um manual que supere os dos outros nas faculdades teológicas.

De outro, colocava os homens sábios, problemáticos demais para se contentar com os sistemas doutrinais, mas incapazes, por isso, de chegar a uma síntese.

E, por fim, ele colocava os homens das fontes: aqueles que retrocediam tão profundamente na tradição bíblica e patrística a ponto de poderem antecipar o futuro.

A divisão tríplice, que funcionava para os papas dos anos 1950-1960, ainda funciona: e, lida hoje, faz com que seja possível dizer que o Papa Francisco é um homem das fontes, de um modo peculiar. Ele não sente o fascínio da patrística que um homem como Roncalli sentia: Bergoglio é um homem da Bíblia e do Evangelho, lido sine glossa. Basta percorrer as suas homilias matinais ou os Angelus nos quais sempre explica as leituras do dia para sentir uma capacidade de quebrar a palavra (no sentido litúrgico da fractio) sem pensamentos “recuados” e sem complexos de inferioridade.

É esta tessitura bíblica que permite que o Papa Francisco insira as suas ecléticas leituras de romancistas, teólogos e filósofos que não constituem um cânone, mas um percurso.

E foi a partir da intimidade com o Evangelho que Bergoglio chegou a ler Zygmunt Bauman, que ele usa de boa vontade e que quase nunca cita – não por ingratidão, mas porque ele, o papa, não é um daqueles padres vaidosos que escondem a sua insegurança entre citações inutilmente eruditas.

A análise de Bauman sobre a pós-modernidade serve a Francisco porque, nela, ele encontra a dramaticidade do próprio Evangelho: isto é, a violência que paira lá onde a pobreza inerme aparece como uma ameaça do poder e do privilégio, porque revela a sua vulnerabilidade.

A fórmula do “descarte” é aquela que, mais do que qualquer outra, serviu a Francisco nessa dimensão evangélica. Mas não menos do que aquela que captou na globalização e nas grandes migrações a chave para redesenhar o princípio do diálogo como antídoto para a guerra, que nada mais é do que a apoteose de uma idolatria bestial.

Quando se conheceram, Francisco disse a Bauman que, “quando não há diálogo, é o início da guerra”. Pois bem, este é um verão [europeu] sem diálogo. Portanto, é preciso ler Bauman. Ou o Evangelho.

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