09 Agosto 2017
#LibertemRafaelBraga
Rafael Braga é símbolo da repressão política e do racismo
Foi suspenso, no Rio de Janeiro, o julgamento do habeas corpus de Rafael Braga, que ficou conhecido como o único preso nas manifestações de junho de 2013 que foi condenado.
No auge dos protestos, o morador de rua negro foi preso enquanto caminhava, próximo a uma manifestação, com uma sacola de supermercado com garrafas de desinfetante, interpretadas pela polícia e pela justiça como material explosivo. Depois de cumprir pena de prisão, ele foi detido e condenado novamente, acusado agora de tráfico de drogas, num processo no qual a principal evidência é a palavra dos policiais.
Na última terça-feira (1º), dois desembargadores negaram o pedido de habeas corpus feito pela defesa de Rafael e o terceiro pediu vista, suspendendo a sessão. De símbolo da repressão política a protestos, Rafael está se tornando também símbolo do racismo institucional da polícia.
Embora formalmente o Brasil reconheça e proteja o direito de protesto, os casos de desrespeito são numerosos. Ativistas do Bloco de Lutas de Porto Alegre seguem acusados de formação de quadrilha no contexto dos protestos de 2013 e, em Goiânia, estudantes e professores são acusados de dano qualificado e corrupção de menores por protestarem contra a privatização das escolas.
Não muito tempo atrás, tivemos também a suspensão de fato do direito de reunião, que impediu protestos durante a Copa do Mundo, e vimos a Força Nacional ser usada para coibir greve na usina de Jirau, em 2013.
Mas será que isso é mais grave do que o cotidiano de arbitrariedade e violência policial que vemos nas periferias e favelas? Podemos lembrar dos casos emblemáticos do desaparecimento de Amarildo de Souza na favela da Rocinha ou, mais recentemente, do jovem Leandro Santos, morto com marcas de tortura durante uma ação da Rota na favela do Moinho.
Não por acaso, os dois eram negros. Sessenta e sete por cento da nossa população carcerária é negra, e a taxa de prisões em flagrante de negros é duas vezes maior que a de brancos. Negros também morrem quase três vezes mais em ações policiais, ao ponto de o movimento negro ter resgatado a expressão de Abdias do Nascimento do "genocídio do negro", num sentido literal, do extermínio físico dos jovens negros.
Os dois tipos de arbitrariedade — com motivação política e com viés racial — ameaçam a democracia, mas somos mais sensíveis ao abuso quando ele é politicamente motivado, talvez porque a chance de sermos vítimas é maior. Como Rafael Braga viveu as duas situações, talvez nossa empatia possa se deslocar de um tipo de caso para o outro.
FSP 5.08.2017
Jorge Furtado publicou: Quando o prefeito recém eleito de Porto Alegre - sem o meu voto - chamou Luciano Alabarse para a Secretaria de Cultura eu defendi a indicação. Sempre admirei o trabalho do Luciano à frente do Porto Alegre em Cena, um festival de teatro criado pelas prefeituras petistas que trouxe à cidade grandes espetáculos. Eu achei, na contramão de muitos amigos que torciam pelo "quanto pior, melhor", que seu nome era uma boa escolha, moro aqui e torço pelo melhor para a cidade. Desde então o Luciano escreveu alguns artigos elogiando seu chefe e hoje, em Zero Hora, ultrapassou todos os limites comparando o prefeito com Caetano Veloso. Caetano é um extraordinário artista, músico, poeta, cantor, escritor, um dos maiores nomes da cultura brasileira. Nelson Marchezan Jr., que foi eleito na onda fabricada do "qualquer coisa menos o PT", depois de 8 meses de governo é conhecido por atrasar salários, dançar "Despacito" e fazer piadas sobre o frio que matava moradores de rua. O artigo do Luciano, que se pretende provocativo, é apenas um exercício de bajulação, inútil e vergonhoso.
Veja exatamente onde aconteceram os 947 assassinatos de indígenas divulgados nos relatórios “A violência contra os povos indígenas no Brasil”, elaborado pelo Conselho Indigenista Missionário (CIMI), e “Conflitos no Campo”, pela Comissão Pastoral da Terra (CPT). Tornar essa informação fácil de visualizar causa espanto e dor. Os assassinatos de indígenas são pouco divulgados e explicados pelo governo e mídia. Agradecemos à equipe que montou o mapa online e jogou luz naquilo que tentam esconder. Só assim podemos juntos enfrentar os fatos e cobrar por mudança.
• 09/08 – Santa Benedita da Cruz – Edith Stein, filósofa judeu-alemã, virgem religiosa da Ordem das Carmelitas Descalças (carmelita) mártir canonizada em 1998, pelo papa João Paulo II. Nascida e educada na religião judaica, depois de ter ensinado filosofia durante alguns anos entre numerosas tribulações, recebeu no batismo uma vida nova em Cristo, prosseguindo-a sob o véu das virgens consagradas, até que sob o nefasto regime hostil à dignidade humana e cristã foi exilada e encarcerada no campo de Auschwitz, próximo de Cracóvia, onde é morta na câmara de gás com sua irmã. Martírio em 09/08/1942 em Auschwitz-Birkenau, Oświęcim, Polônia.
Os dez maiores institutos femininos de vida religiosa consagrada por número de irmãs.
1. Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo 15057
2. Salesianas 13.454
3. Carmelitas calçadas 8.988
4. Clarissas 7145
5. Claretianas 6784
6. Mãe do Carmelo 6602
7. Franciscanas Missionária de Maria 6345
8. Missionárias da Caridade 5310
9. Adoradoras do Smo. Sacramento 4753
10. Nossa Senhora Menina 4330
Total de religiosas no mundo: 670.320
Os dez institutos de vida religiosa masculina com maior número de consagrados:
1. jesuítas 16378
2. salesianos 15033
3. Franciscanos 13513
4. Franciscanos capuchinhos 10572
5. beneditinos 6865
6. Dominicanos 5810
7. Verbitas 6003
8. Redentoristas 5101
9. Irmãos das Escolas Cristãs 4604
10. Franciscanos conventuais 4225
Em 2050, teremos mais plástico que peixe nos oceanos. Essa é a previsão da Fundação Ellen MacArthur, divulgada pelo jornal britânico The Guardian. Com uma produção 20 vezes maior desde a década de 60, se continuarmos nesse ritmo de consumo, a produção de plástico vai quadruplicar até 2050. Apesar da demanda crescente por reciclagem, mais de 70% de todo plástico usado ainda acaba no meio-ambiente (40% em lixões e 32% nos oceanos). A indústria do plástico e os governos falham em encontrar caminhos para resolver o problema. Para Ellen MacArthur, é necessário uma ação conjunta entre governos, fabricantes e consumidores. Um simples saquinho plástico jogado fora tem 70% de chance de acabar como lixo na natureza.
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