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03 Março 2017

"Cada vez que nos propomos como liturgistas, arquitetos e artistas a criar arquitetura e arte para a liturgia, precisamos estar imbuídos pelo conhecimento de que hoje, mais do que nunca, o espaço litúrgico é conclamado a exercer o papel de transferir o homem do 'não-lugar' para o lugar sagrado, do lugar de não relação para o lugar de comunhão. Só então nossas igrejas serão espaços de bem-estar, autênticos 'santuários' de beleza e harmonia comunicadas através da linguagem silenciosa da luz, dos espaços, das linhas e formas arquitetônicas que são". 

A reflexão é do monge e teólogo italiano Enzo Bianchi, prior e fundador da Comunidade de Bose, em artigo publicado por Avvenire, 26-02-2017. A tradução é de Luisa Rabolini. 

Eis o artigo.


Il vangelo celebrato | Reprodução da capa da Obra
San Paolo (286 páginas, € 17,50)

Jovens pesquisadores e profissionais atuantes no campo da arquitetura, das artes, das ciências religiosas e humanas interessados em aprofundar a relação entre a arquitetura, a liturgia e a sociedade: esses são os participantes do seminário que aconteceu nos dias 24, 25 e 26 de fevereiro no Mosteiro de Bose (Biella/Itália), em preparação da próxima Conferência Internacional Litúrgica, a ser realizada de 1 a 3 de junho de 2017. A edição desse ano, a décima quinta, tem como tema pensar os lugares onde se vivencia a vida eclesiástica, com atenção especial para o contexto social e físico. Um tema, o de arquitetura e da recuperação do sentido autêntico da liturgia, que também está no centro do novo livro de Enzo Bianchi e Goffredo Boselli Il vangelo celebrato (O evangelho celebrado, em tradução livre), recém publicado pela editora San Paolo (286 páginas, € 17,50).

Hoje podemos constatar, em cada área, que existe uma atenção cada vez maior à qualidade com que são ocupados os locais e os espaços de vida pessoal e social, no esforço ferrenho de combater a propagação dos "não-lugares", como assim os chamava Marc Augé, já em 1992, em sua reflexão antropologia sobre o cotidiano. Os "não-lugares" são aqueles espaços de anonimato cada vez mais numerosos e frequentados por indivíduos com um mesmo propósito, mas isolados. O "não-lugar" é o oposto de uma moradia, de uma casa: é exatamente o oposto do Locus, no sentido próprio do termo. Por isso, os "não-lugares" representam a impossibilidade de qualquer relação, de qualquer encontro verdadeiro, porque o não-lugar é o não-habitável. Frequentando Marc Augé, comecei a me questionar se até mesmo algumas formas contemporâneas de conceber e projetar igrejas não estariam incorrendo no risco perigoso de criar "não-lugares". Quando o espaço litúrgico é percebido, vivido e habitado como um "não-lugar" torna-se não apenas o espaço de não encontro entre os homens, mas também o espaço de não encontro entre o homem e Deus.

Nada, portanto, nos impede de pensar que a demanda genérica que tentamos responder, desde 2003, através das Conferências Internacionais Litúrgicas de Bose, basicamente, expressa a urgente necessidade de formação e de estudo, agora mais do que nunca, a fim de que nossas igrejas sejam lugares autênticos de fé, evitando assim o trágico perigo de se transformarem em verdadeiros "não-lugares" da fé. A igreja é um espaço para a celebração da fé quando é veículo e instrumento de conhecimento e de comunhão entre o homem e Deus e dos homens entre si. Só assim “acontece” a verdadeira beleza para a qual se orienta o espaço litúrgico; não só a beleza, como afirma Dionísio, o Areopagita, "que cria toda a comunhão", mas, inclusive, o sentido inverso, a beleza que a comunhão, a koinonia com Deus e com os irmãos, pode criar.

Cada vez que nos propomos como liturgistas, arquitetos e artistas a criar arquitetura e arte para a liturgia, precisamos estar imbuídos pelo conhecimento de que hoje, mais do que nunca, o espaço litúrgico é conclamado a exercer o papel de transferir o homem do "não-lugar" para o lugar sagrado, do lugar de não relação para o lugar de comunhão. Só então nossas igrejas serão espaços de bem-estar, autênticos "santuários" de beleza e harmonia comunicadas através da linguagem silenciosa da luz, dos espaços, das linhas e formas arquitetônicas que são, como escreve Gregório de Nissa, "a arte muda que sabe falar".

Considerado o interesse que sempre foi demonstrado por muitos jovens estudantes e profissionais, o Comitê Científico da Conferência Internacional Litúrgica de Bose está propondo uma nova fórmula de preparação e reflexão, destinada aos universitários, doutorandos e jovens pesquisadores e profissionais com menos de trinta e cinco anos. O seminário, que termina agora em Bose, tem o objetivo de tornar ainda mais concreto o diálogo interdisciplinar de todas as competências que podem melhorar o diálogo entre liturgia, arquitetura e arte, promovendo a troca direta de experiências, projetos em andamento e realizações, de acordo com os temas da XV edição da Conferência de Bose, a ser realizada de 1 a 3 de junho: Habitar, Celebrar, Transformar: processos participativos entre liturgia e arquitetura.

O seminário também visa consolidar uma rede de relações científicas e interpessoais, no âmbito nacional e internacional, pressuposto de novas parcerias, iniciativas e projetos em escala europeia. Foram mais de 40 candidaturas, entre as quais foram escolhidos vinte participantes por parte da comissão formada por representantes do Comitê Científico e por orientadores do workshop. Os candidatos submeteram à comissão os projetos e pesquisas que estão realizando, relacionadas com o tema da conferência.

Aos vinte selecionados foi solicitada uma apresentação escrita do seu projeto que foi disponibilizada para os outros participantes em uma plataforma digital compartilhada, para que pudessem conhecer os pontos de partida dos colegas que se sentarão ao seu lado durante os dias do workshop. Os jovens são convidados, nessa fase preparatória, a procurar similaridades, diferenças, paralelos entre o seu trabalho e os demais. O objetivo é identificar as questões críticas no diálogo entre a liturgia, a comunidade da fé e a concepção de um espaço para a liturgia. Mais uma vez, provou ser infundado o clichê de que os jovens não estão interessados nos símbolos e principais formas com os quais o cristianismo, hoje como ontem, se expressa, tais como o ritual, a arte e a arquitetura.

A contribuição que os jovens pesquisadores propiciam à relação entre liturgia, arquitetura e arte, atesta que os símbolos principais da fé cristã continuam sendo lugares de busca espiritual.

Leia mais

  • A dignidade do fim da vida. Artigo de Enzo Bianchi
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