12 Janeiro 2017
Os argentinos ricos estão cada vez mais ricos, e os pobres, cada vez mais pobres. As estatísticas oficiais ressaltaram que a desigualdade social cresceu no país em 2016, quando começou o mandato do governo Mauricio Macri, embora o processo, lento mas persistente, tenha começado em 2014, último ano da presidência de Cristina Fernández.
A reportagem é do jornal L’Osservatore Romano, 11-01-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
De acordo com o Instituo Nacional de Estatística e Censo (Indec), 10% da população mais rica recebeu, em média, no terceiro trimestre do ano passado, rendas 25,6 vezes mais elevadas do que os 10% da população mais pobre. Três meses antes, a diferença era de 23 vezes.
Isso significa que os argentinos mais pobres viveram com 1.370 pesos por mês (correspondentes a menos de 82 euros [menos de 280 reais]), enquanto os mais ricos viveram com 34.998 pesos mensais (equivalentes a 2.082 euros [mais de 7.000 reais]).
No fim de setembro, o presidente Macri admitiu que a população é composta por 32% de pobres. O ano que acaba de terminar encerrou para a Argentina com uma queda no PIB de 3,8% no terceiro trimestre, com uma queda na atividade industrial de 4,1% e com uma inflação de 40%.
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Argentina: mais de 32% da população é pobre - Instituto Humanitas Unisinos - IHU