Por: Ricardo Machado | 16 Novembro 2016
Há 27 anos, oito pessoas foram brutalmente assassinadas na Universidade Centro Americana - UCA José Simeón Cañas. Em meio as tensões da guerra civil que abalaram El Salvador entre os anos de 1979 e 1991, os jesuítas Ignacio Ellacuría, Segundo Montes, Ignacio Martín-Baró, Amando López, Juan Ramón Moreno, Joaquín López y López e a funcionária da residência dos jesuítas, Elba Julia Ramos, juntamente com sua filha, Celina, de 15 anos, foram brutalmente executados por soldados do Exército Nacional no dia 16 de novembro de 1989. Os jesuítas tornaram-se oponentes do governo salvadorenho por defenderem o fim da ditadura e apoiarem negociações pacíficas entre o governo e rebeldes.
Famosos à época, os esquadrões da morte eram conhecidos e temidos por suas sangrentas ações. E foi em uma dessas investidas que o grupo militar invadiu a universidade e assassinou a tiros de metralhadora as oitos pessoas que estavam no local. O Instituto Humanitas Unisinos - IHU deu nome à sala de conferências onde ocorrem grande parte dos eventos organizados pelo IHU de Sala Ignacio Ellacuría e Companheiros. Ao lembrar deste triste episódio, o IHU faz memória dos religiosos que são considerados mártires da Igreja latino-americana moderna, que atuaram politicamente para combater as injustiças sociais do continente.
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Massacre de El Salvador, 27 anos depois - Instituto Humanitas Unisinos - IHU