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Arturo Sosa: o rosto de Deus é multicolorido e multicultural

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08 Novembro 2016

Colaboração ("A nossa vida está em poder colaborar com os outros") e multiculturalidade ("O verdadeiro rosto de Deus é multicolorido, multicultural e extremamente variado"). Esses são os dois "temas fundamentais" que o padre Arturo Sosa, eleito no último dia 14 de outubro superior dos jesuítas, identifica para o seu generalato.

A reportagem é de Iacopo Scaramuzzi, publicada no sítio Vatican Insider, 04-11-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Na sua primeira entrevista ao escritório de comunicação da congregação que o escolheu como sucessor de Santo Inácio, o jesuíta venezuelano lê a sua eleição "como uma confirmação da linha iniciada na Companhia nos tempos de Arrupe", depois do Vaticano II.

"A ênfase posta na colaboração não é uma consequência do fato de que não somos capazes sozinhos, mas – sublinha o padre Sosa – é que não queremos agir sozinhos. A Companhia de Jesus não tem sentido sem a colaboração com os outros. Por isso, somos chamados a uma enorme conversão, porque, em muitas partes, ainda vivemos com a nostalgia de quando fazíamos tudo, de modo que não há outro remédio senão compartilhar a missão. Eu acredito profundamente que o oposto é verdadeiro: a nossa vida está em poder colaborar com os outros. O outro tema é o da multiculturalidade/interculturalidade, porque é próprio do Evangelho. O Evangelho é um chamado à conversão de todas as culturas para garanti-las como culturas e levá-las a Deus. O verdadeiro rosto de Deus é multicolorido, multicultural e extremamente variado. Deus não é um Deus homogêneo. É totalmente o contrário. A criação está nos mostrando em todos os aspectos a diversidade, assim como as coisas são umas o complemento das outras. Se a Companhia conseguir ser a imagem disso, ela será, em si mesma, expressão desse rosto de Deus. Eu acredito – diz o padre Sosa – que, depois do Concílio, a Companhia chegou a essa variedade cultural. Conseguimos nos enraizar em todas as partes do mundo, e a partir daí nascem vocações que, umas como as outras, são autênticas. Você pode encontrar jesuítas, verdadeiros jesuítas, de qualquer parte, de qualquer cor, de qualquer atividade. Eu acho que esse é um sinal da Igreja para o mundo. Na nossa diversidade, estamos unidos pelo vínculo com Jesus e com o Evangelho, e daí deriva a criatividade da Companhia e das pessoas com as quais compartilhamos a missão."

O 31ª superior da Companhia de Jesus narra as passagens mais importantes da sua vida. "Eu nasci no curtíssimo período de democracia que vivemos na primeira metade do século XX, na Venezuela, em 1948. Nasci no dia 12 de novembro, e, no dia 24 do mesmo mês, houve um golpe de Estado contra o primeiro presidente democraticamente eleito no país desde a independência", lembra Sosa.

O pai, economista e advogado, por duas vezes no governo, "era um homem muito inquieto, viajava muito dentro e fora do país. Se, naquela época, havia na Venezuela dez pessoas que liam a revista Time, ele era uma delas".

O jesuíta explica: "Éramos uma família muito católica, embora com uma religiosidade que se expressava pouco". Entre os valores aprendidos em família, "eu cresci lutando sempre para ir um pouco além daquilo que havia". Depois, o colégio dos jesuítas em Caracas, frequentado desde pequeno: "Para mim, era como uma segunda casa. Segundo a minha mãe, era a primeira, porque eu nunca estava em casa".

Entre os jesuítas e, em particular, em contato com os "irmãos" não sacerdotes (cozinheiros, motoristas de ônibus... e professores) uma vocação que nasce "experimentando a dimensão do sentido da vida quando você se dedica aos outros".

Sosa se detém longamente sobre os tempos do Concílio: "O Concílio teve muito importância para mim. Sem dúvida, foi uma grande notícia. Nós o acompanhamos como um romance". E, naquela época, também ocorreu a eleição do padre Arrupe, histórico superior geral dos jesuítas de 1965 a 1983, "outra lufada de ar novo".

Depois, chegou o "documento do Rio", escrito por Arrupe e pelos provinciais da América Latina e, alguns meses depois, a Conferência Episcopal Latino-Americana em Medellín. Para a Igreja venezuelana, "praticamente exterminada durante o século XIX", esses eventos, o Concílio Vaticano II, Rio, Medellín "eram, de algum modo, a Igreja que encontrou a sua força nas pessoas, encontrou a própria força na fé do povo: devemos viver dessa fé e, com ela, seremos capazes de gerar outra Igreja".

O superior dos jesuítas repassa ainda os principais pontos da sua formação, a primeira transferência para Roma ("Eu tive que ir relutantemente para Roma, porque, na Venezuela, não havia como estudar teologia"), o retorno para a Venezuela, o nascimento dos centros de pesquisa e de ação social dos jesuítas latino-americanos e, em particular, na Venezuela, do Centro Gumilla, "em homenagem a um jesuíta que trabalhou na Amazônia" e que escreveu um grande número de obras sobre a antropologia botânica.

E depois o provincialato à frente dos jesuítas venezuelanos, os primeiros cargos na Cúria Generalícia dos jesuítas em Roma, com o padre Adolfo Nicolás, o antecessor, como superior, e a segunda transferência para Roma: "Alguns anos depois, o assistente me enviou um e-mail me perguntando: ‘Como você veria a possibilidade de trabalhar como responsável pelas casas internacionais de Roma?’, e eu lhe enviei a clássica resposta de jesuíta: ‘Eu entrei na Companhia para fazer o que me dizem, não o que eu quero, mas me parece que...’, e lhe expliquei todos os argumentos para o não. Poucas semanas depois, chegou a nomeação".

Por fim, a eleição por parte da 36ª Congregação Geral dos Jesuítas, ainda em andamento. "Eu acho que foi considerado um valor a experiência do trabalho local e internacional, e não tenho dúvidas de que os últimos anos que eu passei em Roma têm a ver com isso. Mas acima de tudo – enfatiza Sosa – parece-me que eu sou um dos muitos jesuítas da Companhia latino-americana que procurou colocar em prática aquilo que as Congregações disseram nos últimos 40 anos. Eu entendo isso como uma confirmação da linha iniciada na Companhia nos tempos de Arrupe. Eu entendo essa eleição como uma confirmação daquilo que devemos continuar no futuro".

Com o incentivo do Papa Francisco, que "nos encoraja a ir além, como se dissesse: ‘Vocês ainda estão muito atrás em relação ao que podem fazer’". E se a Companhia "não tem muitas dúvidas sobre qual é a sua missão", o grande desafio agora é "de que modo nos organizamos para sermos eficaz nessa missão".

Para isso, é necessária a "profundidade intelectual, porque não se trata de copiar modelos, mas de criar. Criar significa compreender. E é um procedimento intelectual muito árduo. Compreender o que está acontecendo no mundo de hoje, na Igreja de hoje, conseguir compreender a fé... Isso pode nos dar a chave para centrar a nossa missão naquilo que já obteve um grande consenso e encontrar os modos mais eficazes para fazer isso".

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