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Índia. A Cáritas se abre aos “trans”

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14 Outubro 2016

Na sociedade hindu, estratificada na antiga visão de castas e subcastas, um grupo social leva o estigma do desprezo e, até não muito tempo atrás, da vergonha: os transexuais, pessoas que nasceram com características sexuais dos dois gêneros. Pois bem, agora, a Cáritas da Índia, agência oficial da Igreja católica, impulsionada pelos chamados do Papa Francisco para que se resista a uma mentalidade abertamente discriminatória, anunciou um programa de assistência e de promoção social especificamente dedicado aos transexuais.

A reportagem é de Paolo Affato, publicada por Vatican Insider, 11-10-2016. A tradução é do Cepat.

Na declaração que a Cáritas divulgou, o diretor Frederick D’Souza indicou “uma nova escola de pensamento”, pois como explicou: “as pessoas que sofrem, não por sua culpa, mas pela confusão sexual em seus corpos, exigem nossa atenção e apoio”.

Com tal programa, a Cáritas espera “arrancar preconceitos tradicionalmente existentes”, com a consciência de que tal decisão, “certamente, terá implicações em outros institutos e organizações, que também poderão começar a refletir”, razão pela qual a esperança é que esta atenção se converta em um paradigma na sociedade.

Este programa será como lançar uma pedra em um lago. Fundada em 1962, a Cáritas da Índia é reconhecida e apreciada como uma organização líder no campo social, pois trabalha ativamente com programas de ajuda humanitária, desenvolvimento social, reconstrução, redução da pobreza, desenvolvimento sustentável, educação e promoção social das mulheres e dos grupos mais pobres, vulneráveis e marginalizados.

E entre eles estão justamente os transexuais, que na Índia e em todos os países do subcontinente hindu, do Paquistão a Bangladesh, são uma minoria que nunca foi tolerada. Muitas vezes são vistos perambulando e pedindo esmola ou, pior, se prostituindo para sobreviver. Em raras ocasiões, segundo um costume secular, são convocados para abençoar os recém-casados e os recém-nascidos, pois são considerados como uma espécie de “amuleto da sorte”.

No entanto, em nível legal, no ano de 2014, foi registrada uma mudança histórica na Índia: a sentença da Suprema Corte que oficialmente reconheceu às pessoas transexuais os mesmos direitos dos demais cidadãos, contribuindo para tranquilizar as hostilidades e os preconceitos correntes, e defendendo a igualdade de oportunidades sociais destas pessoas, que hoje podem se casar, herdar bens, trabalhar nas instituições públicas.

Algo está se movendo. Provocou surpresa e, inclusive, teve relevância em nível internacional, no sentido da promoção de seus direitos, o êxito do grupo musical 6 Pack Band, composto por seis mulheres transexuais, que participou de várias produções de Bollywood.

Também adquiriu certa relevância o grupo das Dancing Queens de Bombaim, formado por transexuais e homossexuais, que utilizam a dança para sensibilizar a opinião pública e para ganhar a vida, vivendo e cantando nas festas de casamentos ou em eventos empresariais.

Contudo, o estigma social segue quase sem nenhuma mudança e os transexuais ainda vivem situações indescritíveis. Na União Hindu vivem cerca de 2 milhões deles, e são conhecidos com a palavra hijra (hermafroditas). E ainda que recebam a solicitação de bênçãos para os matrimônios ou quando chega um novo filho, isto não quer dizer que não sofram maus-tratos e exploração. Estas pessoas são exploradas, expulsas de suas casas, se lhes negam a educação e as oportunidades de trabalho. Muitas vezes, se veem obrigadas a se prostituir. Ou seja: ainda há um abismo entre os direitos adquiridos no papel e a realidade nas ruas.

Alguns estados como Orissa, no sudeste da Índia, começaram a conceder às pessoas transexuais subsídios locais e o estado (após a sentença da Suprema Corte) está procurando incluí-las nos programas de tipo econômico-social, para que se integrem na sociedade. Em Bombaim, mais de mil pessoas transexuais foram treinadas pela polícia para contribuir nas atividades de controle de tráfico e da gestão de grandes multidões.

Agora, a Igreja católica, graças à iniciativa da Cáritas, também rompe os esquemas e os estereótipos, para se colocar abertamente contra qualquer discriminação ainda vigente nas práticas e nas relações sociais. E é a mesma atenção que se dedica aos dalit, os “sem casta”, que para a mentalidade dominante do país não possuem nenhum direito elementar, nem reconhecimento social.

O enfoque do Papa Francisco abriu espaço, sendo célebre sua frase: “quem sou eu para julgar?”. Há poucos dias, o próprio Pontífice declarou que “quase certamente, em 2017”, visitará a Índia e o Bangladesh. A Igreja hindu espera sua presença para voltar a propor o difícil problema das castas, abolidas no papel, mas ainda presentes nas relações sociais.

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