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30 Agosto 2016

A Justiça boliviana ordenou a prisão preventiva em uma prisão de segurança máxima do líder das cooperativas e outros cinco dirigentes, acusados de serem os autores intelectuais do assassinato do vice-ministro do Regime Interior, Rodolfo Illanes.

A reportagem é publicada por Página/12, 29-08-2016. A tradução é de André Langer.

O conflito entre o governo de Evo Morales e os mineiros cobrou mais uma vida. O ministro boliviano de Governo, Carlos Romero, confirmou a morte de um quarto trabalhador que, na terça-feira, foi atingido pela explosão de uma carga de dinamite que lhe arrancou uma mão e parte do estômago. “Sabemos que, lamentavelmente, há quatro trabalhadores mortos”, anunciou Romero em uma entrevista para um meio de comunicação estatal.

Além disso, o funcionário detalhou que os outros três operários perderam a vida em decorrência de feridas causadas por balas. A Justiça boliviana ordenou a prisão preventiva em uma prisão de segurança máxima do líder das cooperativas mineiras, Carlos Mamani, e outros cinco dirigentes: todos foram acusados pela Promotoria como autores intelectuais do assassinato do vice-ministro de Regime Interior, Rodolfo Illanes.

Mesmo sendo encarregado para dar a notícia, o ministro boliviano de Governo não deu maiores detalhes sobre a identidade do quarto mineiro morto, que faleceu em um hospital da cidade de Oruro, onde permanecia internado desde a terça-feira passada, quando as cooperativas mineiras começaram a bloquear estradas em protestos contra o governo. Com seus protestos, que incluíram fechamento de estradas e rodovias em vários pontos de acesso a La Paz, os mineiros da Federação Nacional de Cooperativas Mineiras (Fencomin), aliada do Movimento ao Socialismo (MAS) do presidente Evo Morales desde 2006, exigiam a derrogação da lei promulgada recentemente pelo presidente que permite a formação de sindicatos nas cooperativas, o que consideravam prejudicial para essas entidades. A aliança entre a federação cooperativista e La Paz, segundo o cientista político Gustavo Pedraza, está por um fio e poderá mesmo ser rompida.

O ministro Romero ratificou que todas as mortes devem ser esclarecidas com uma investigação científica. “O manifestante morto hoje (domingo) manipulou mal o explosivo nos protestos contra a polícia”, garantiu o funcionário do governo boliviano em declarações à rádio estatal Patria Nueva. Os outros três mineiros morreram entre quarta-feira e quinta-feira, durante o apogeu dos protestos. Trata-se de Severino Ichota, Fermín Mamani e Rubén Aparaya Pillco, que morreram após serem atingidos por tiros durante os enfrentamentos de manifestantes com a Polícia nos bloqueios em Cochabamba e no antiplano.

Romero também prometeu que o governo fará contato com as famílias dos mineiros falecidos para ajudá-los e que tudo será esclarecido no âmbito jurisdicional correspondente. Neste sentido, o Ministério Público anunciou na sexta-feira a abertura de uma investigação pela morte dos mineiros, que incluirá os policiais que participaram das operações destinadas a desbloquear as estradas. Mas, até o domingo não se havia informado se essa investigação tinha começado. E embora as autoridades tenham afirmado que investigariam a morte dos mineiros, insistiram em que os agentes policiais não tinham ordens de portar armas letais no desbloqueio das estradas.

No marco das primeiras atuações pelo crime do vice-ministro boliviano de Regime Interior, Rodolfo Illanes, a presidenta do Sétimo Juizado de Instrução Penal de El Alto – localidade vizinha a La Paz –, Ana Dorado, resolveu prender preventivamente o presidente da Fencomin e outros cinco dirigentes. Dorado ordenou que Mamani, Carlos Castro, René Cochi, Silvestre Flores e Roberto Durán foram reclusos na prisão de máxima segurança de Chonchorro, situada a 20 quilômetros da capital.

Dorado emitiu sua sentença na madrugada de domingo, após sete horas de deliberações, em uma audiência realizada no sábado para julgar inicialmente a imputação apresentada pela Promotoria contra três mineiros, mas que depois foi ampliada para mais três. Mamani foi imputado no grau de autoria por assassinato, roubo agravado, organização criminosa, atentados contra membros de organismos de segurança do Estado e por posse e porte de ilícitos, indicou a acusação apresentada pela Promotoria. O crime de assassinato é castigado, na Bolívia, com uma pena de 30 anos. Os demais mineiros foram acusados pelos mesmos crimes, mas em grau de cumplicidade, no marco do Código de Procedimento Penal.

A imputação contra os trabalhadores assinala que Illanes foi assassinado a golpes na quinta-feira passada após ter sido privado de sua liberdade por mineiros quando se dirigiu ao bloqueio de estradas na localidade de Panduro, a 180 quilômetros de La Paz, junto com sua escolta e um motorista, para mediar o conflito. “Os mineiros sequestraram o vice-ministro para levá-lo à comunidade de Belén, no cerro Pucará, onde, com aleivosia, fúria e premeditação tiraram-lhe a vida a golpes”, assinala um pronunciamento da Promotoria divulgado no sábado.

A autópsia revela a presença de lesões nos centros nervosos superiores, uma lesão vascular e nervosa, hemorragia subdural, edema cerebral, traumatismo craneoencefálico e politraumatismo facial, torácico, genital e de extremidades. Illanes foi torturado durante seis ou sete horas antes de morrer, segundo exames realizados em seu cadáver. O funcionário tinha ido a um dos pontos onde os manifestantes bloquearam as estradas para negociar com eles. Seus restos foram sepultados no domingo no Cemitério Geral de La Paz.

Em um comunicado, as Nações Unidas pediram à Justiça boliviana para que arbitre os meios necessários para acelerar a investigação com vistas a esclarecer o assassinato de Illanes e lamentou a morte dos manifestantes. O organismo internacional pediu também que se estabeleçam canais de diálogo entre os manifestantes e o governo para evitar outros fatos de violência.

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