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A difícil relação entre Igreja e Europa. Artigo de Alberto Melloni

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18 Agosto 2016

"A Europa continua em perigo, e também está em perigo a consciência da democracia que tornou a Europa necessária aos olhos dos estadistas do pós-guerra. Mesmo nos tempos de Schuman e De Gasperi, a verdadeira questão até da relação com o papado era o valor da democracia: hoje, em uma cultura onde a desintermediação coloca o poder a um tuíte de distância da opinião pública, a democracia se revela vulnerável por um novo tipo de instrumentalismo."

A opinião é do historiador italiano Alberto Melloni, professor da Universidade de Modena-Reggio Emilia e diretor da Fundação de Ciências Religiosas João XXIII, em Bolonha. O artigo foi publicado no jornal La Repubblica, 17-08-2016. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o texto.

A lição que o chefe de Estado italiano proferirá nesta quinta-feira, 18, sobre De Gasperi em Pieve Tesino é dedicada ao europeísmo do estadista católico. Ela oferece, portanto, a ocasião para se interrogar sobre uma fraqueza invisível da Europa, que tem a ver com a Igreja de Roma.

A Europa projetada por três líderes que falavam alemão e pensavam em católico – De Gasperi, Schuman e Adenauer – era alimentada por uma utopia em si mesma ambígua. Eles podiam pensar a Europa das liberdades constitucionais e dos partidos democráticos, porque Pio XII, de fato, entrevia naquele projeto a revanche de uma cristandade neocarolíngia.

A um Vaticano que olhava para a democracia como para um instrumento a ser aceito só por ser realisticamente preferido "pelos povos" (uma democracia "aeuropeísta"), eles impunham a democracia como forma de uma sociedade em que o pluralismo político, ético e religioso é a substância das liberdades de todos (e, portanto, uma democracia necessariamente europeísta).

Assim, uma Igreja imatura em relação às liberdades democráticas contribuiu para dar origem, por serendipidade, uma Europa totalmente diferente da pacelliana: uma Europa "dos direitos e das liberdades", segundo a bela fórmula do Papa Francisco, em um entrelaçamento de culturas em que, paradoxalmente, a corda "branca" se sustentou, com o benefício de todos, por muitas décadas.

O Papa Francisco recentemente perguntou: "O que te aconteceu?" àquela Europa, bem sabendo que, enquanto isso, muita coisa tinha acontecido na sua casa. Primeiro, com a batalha wojtyliana pela menção das "raízes cristãs" no preâmbulo da Constituição: pedido inútil e fracassado, mas que desapaixonou a Santa Sé de uma carta que mudaria a história.

Depois, com Ratzinger, convicto de que a posição europeia sobre as pessoas gays impediria à Igreja a liberdade de declarar a homossexualidade como "uma desordem objetiva": isso favoreceu a ideologização de um debate de um porte bem diferente.

E, por fim, com a insistência bergogliana na agenda revolucionária global em matéria econômico-ambiental que tornou a aspiração europeia a um papel internacional no sonho caduco de uma "avó" (não acredite nela como uma expressão afetuosa), já estéril, à qual se recomenda que cuide de refugiados e migrantes sob a chantagem dos partidos xenófobos, em vez de lhe pedir que cuide das guerras e das injustiças que os produzem.

Na retirada da Igreja em relação ao compromisso com a Europa, não podia haver compensações por parte de movimentos, cuja prioridade é a sua própria marca; nem por parte dos poucos líderes católicos dos grandes partidos europeus, que as contingências eleitorais forçam a recitar na Europa a parte mais útil para fins internos. E nem mesmo por parte das autoridade episcopais: de fato, há uma Conferência Episcopal Europeia da Igreja Católica, a CCEE, que, na realidade, é tão imperceptível que nem mesmo o papa se sentiu no dever de levar o seu presidente, o cardeal Peter Erdö, para Lesbos ou para Pantelleria; existe um órgão, a Comece, que representa 28 conferências episcopais dos países da União Europeia em Bruxelas, mas se ocupa do "diálogo estruturado"; é a mesma tarefa da KEK, a Conferência das outras Igrejas não católicas, presidida por Sir Christopher Hill, bispo da Igreja Anglicana que lutou contra o Brexit, sem um sinal de solidariedade infracristã. Havia as Assembleias Ecumênicas iniciadas pela KEK e pela CCEE em 1989, mas se esgotaram em três convocações, sem lamentos e sem desgastes.

Desprovida, assim, não por culpa sua, de uma contribuição vital, a Europa continua à espera daqueles cristãos profetizados por Francisco, que, com a água do Evangelho, saberão irrigar as raízes dos direitos e das liberdades europeias. Mas, para fazê-los, é necessário um longo tempo: como diz Dom Matteo Zuppi, a Igreja está em saída, mas parada há três anos e meio na plataforma...

Daqui até lá, a Europa continua em perigo, e também está em perigo a consciência da democracia que tornou a Europa necessária aos olhos dos estadistas do pós-guerra. Mesmo nos tempos de Schuman e De Gasperi, a verdadeira questão até da relação com o papado era o valor da democracia: hoje, em uma cultura onde a desintermediação coloca o poder a um tuíte de distância da opinião pública, a democracia se revela vulnerável por um novo tipo de instrumentalismo.

Não mais a democracia funcional a uma hegemonia católica, como esperava Pacelli, mas a democracia funcional a uma opinião pública facilmente indignável e facilmente manipulável: o que a Europa deve temer, porque já conheceu as suas versões e os seus resultados, e que poderia dilacerar o continente com desigualdades e conflitos destinados a ser regulados pela Lei de Cameron: "Se for preparado com a devida inconsciência, o pior cenário sempre encontra uma forma de se tornar realidade".

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