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Mulheres: leitoras do presente e precursoras da biocivilização. Entrevista com Vandana Shiva

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Por: Jonas | 03 Junho 2016

Vandana Shiva (foto), cientista e ativista, sustenta que o ecofeminismo é a chave contra a crise civilizatória que sofre o planeta e que ataca pessoas, animais e minerais por igual.

 
Fonte: http://goo.gl/xaz4Xe  

Em 1993, Shiva recebeu o Prêmio Nobel Alternativo da Paz, e Zapatero a teve como assessora em um grupo de pensadores, durante seu mandato. É uma mulher intensa, combativa e veemente, que se ergue diante dos poderosos dos bancos e corporações como Monsanto.

Doutora em Ciências Físicas, é uma das ambientalistas, feministas e filósofas da ciência mais influentes em escala internacional, beligerante contra o neoliberalismo e defensora dos direitos dos povos. Publicou Ecofeminismo (Icaria) e participou do IV Seminário Internacional de Convivência Planetária: Construímos Biocivilização, organizado pela Associação Imago, em Barcelona.

A entrevista é de Victor Amela, publicada por Clarín, 30-05-2016. A tradução é do Cepat.

Eis a entrevista.

O que é o ecofeminismo?

A melhor resposta à crise civilizatória que padecemos. Eu o formulei há vinte anos: hoje, é mais vigente e necessário.

Ecologia mais feminismo?

Sim, porque tanto a crise ambiental como a socioeconômica são de raiz sexogenérica.

O varão é culpado?

Não simplifique: o sistema patriarcal capitalista. Uma ordem de valores que desvaloriza, escraviza e explora as mulheres, cujo trabalho em casa e no campo sempre foi o verdadeiro sustento da humanidade.

Desde quando submetemos a mulher?

Falo de era antropocênica, intrinsecamente destrutiva da natureza e da feminidade, ligada à violência e a guerra. Nem sempre foi assim. Na remota antiguidade, venerávamos deusas, representação do respeito à Terra Mãe. O capitalismo expressa o patriarcado? Obviamente, é fruto da prolongada exploração masculina, acumulativa e destrutiva, com violência contra mulheres, crianças, frágeis, sementes...

Sementes?

As variedades de sementes dos cereais e hortaliças foram selecionadas pelas mulheres, geração após geração, durante milhares de anos. As mulheres são as parteiras da agricultura. E agora ocorre que nos pirateiam as sementes...

Pirateiam? Quem?

Grandes corporações de agroengenharia alimentar como Monsanto. Modificam algum gene de uma variedade de semente e a patenteiam, como se não fossem da vida, como se fossem suas! Isso se chama biopirataria. Nossa liberdade está em jogo! Perdemos variedades de sementes, empobrecendo este patrimônio da humanidade. Se viesse uma praga, a falta de variedade arrasaria tudo, ou acabaríamos nas mãos de uma corporação. O 1% da humanidade domina os outros 99%.

Podemos corrigir isto?

Lutando juntos, sim. Recordo as mulheres indianas nas minas: enfrentaram uma máfia armada. As mulheres são valentes! Cada vez que fraquejo, penso nelas e me volta a força. Sabe de onde vem essa força? Da grama que pisam, da terra. O poder da natureza está em nós.

E não no varão?

Também..., quando renuncia ao patriarcado, sistema de exploração destrutiva da terra: minerais, vegetais e animais. O patriarcado se expressa na colonização, no maquinismo industrial...

As máquinas nos trouxeram prosperidade.

Só para os que mandam. Não há progresso com maltrato à natureza. Se a agredimos como um objeto inanimado, isso é esgotá-la. E a terceira expressão patriarcal é o atropelo à sabedoria da mulher, culminada pelo capitalismo.

O que o ecofeminismo pode fazer?

Eco vem do grego oikos: casa. Daí economia: sem o trabalho doméstico feminino, não há riqueza! É um trabalho criativo. O capitalismo é extrativo, destrói. Desde 1995, na Índia, 300.000 camponeses cometeram suicídio, extorquidos economicamente pelos senhores de sementes e pesticidas. É um crime contra a Terra e a humanidade. Inclusive, os transgênicos, que causam patologias. Há mais crianças autistas do que nunca. Deve-se aos transgênicos. Estão afetando o desenvolvimento neuronal dos bebês e propiciam cânceres. É preciso freá-los!

Deve ser uma “bestia negra” para muitos.

Chamam-me de ludita, reacionária, incendiária... Porém, não me calarão. Das mulheres virá a salvação: fomos leitoras de sementes, agora, leitoras do presente e precursoras da biocivilização.

O que é a biocivilização?

Tornar-nos conscientes de que nós, humanos, fazemos parte da Terra, que não somos um ente separado. Mudemos de modelo e diluiremos as misérias do patriarcado: mudança climática, desigualdade, egoísmo, guerra.

Ecofeminismo no poder?

Frearia o projeto tóxico de dominação sobre a natureza e a mulher, insalubre e irresponsável. A natureza viveria, seria sustentável.

E se não, iremos para outro planeta.

Um conceito muito patriarcal: seguir conquistando e destruindo. Respeitemos os recursos da Terra e vivamos com prazer aqui. O ecofeminismo é o caminho da biocivilização planetária.


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