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03 Novembro 2015

“O quadro de referência agora vai ser: ‘O que Evangelho realmente diz aqui?’ Eis a nossa primeira tarefa”.

Este é o cardeal de Washington, Donald Wuerl, resumindo o novo curso do catolicismo posto pelo marcante encontro, no Vaticano, de 270 bispos de todo o mundo concluído semana passada, uma maratona de três semanas onde ele desempenhou um papel central.

A entrevista é de David Gibson, publicada por Religion News Service, 28-10-2015. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

Depois de debates por vezes contenciosos sobre se se deveria adaptar a abordagem católica a questões tais como o divórcio e a coabitação, o Sínodo acabou tendo sucesso ao presentear o Papa Francisco com um documento que lhe oferece uma flexibilidade nova significativa em modelar mais as políticas pastorais.

Mas o relatório final, e as suas medidas mais polêmicas, ganharam apoio dos eclesiásticos somente após alguns momentos dramáticos e com um forte lobby, especialmente executados por religiosos linhas-duras que acusaram os reformadores de tentarem manipular o Sínodo dos Bispos.

Wuerl é um dos bispos americanos em quem Francisco mais confia, e muitos créditos estão sendo dados a ele para o sucesso na conclusão do Sínodo deste ano, o qual em muitas ocasiões pareceu estar em dúvida.

Em uma entrevista ao Religion News Service concedida semana passada – no dia em que ele retornou para casa –, o cardeal brincou com as noites em claro de trabalho e escrita: “Veja estas olheiras!”, disse ele apontando para as marcas escuras debaixo de seus olhos.

Em geral, os sínodos acontecem a cada três anos focados em diferentes temas, e este foi o último para Wuerl, religioso que completou 75 anos no mês passado e tem se envolvido com os sínodos nos últimos 25 anos.

As respostas foram editadas para fins de clareza e extensão.

Eis a entrevista.

O discurso do papa no 50º aniversário de instituição do sistema sinodal falou de como a “Igreja e o Sínodo são sinônimos”, e que este não foi um evento singular, mas um diálogo em curso sobre aquilo que chamou “sinodalidade”. O que isso significa?

O verdadeiro resultado deste Sínodo é que o Papa Francisco mudou a maneira como a Igreja se põe a refletir sobre o seu ministério pastoral. E isso não é pouca coisa.

O que Francisco tem feito nestes dois anos, com estes dois sínodos e toda a colaboração que se deu nesse meio tempo – e não podemos nos esquecer disso –, é um processo, não um sínodo.

Tivemos todos estes debates abertos sobre questões com as quais a Igreja está lutando. No futuro não teremos mais a chance de fechar esta porta. O Papa Francisco deixou claro que este é o caminho em que a Igreja aborda a mensagem do Evangelho e a condição humana.

O Sínodo pareceu retornar, repetidas vezes, ao chamado do papa para que a Igreja aborde as realidades das vidas das pessoas, para “sempre considerar a pessoa”, como ele diz, em vez de ficar citando a doutrina.

Sim, temos um ensinamento muito claro e, sim, nós anunciamos este ensinamento. Mas, ao mesmo tempo, tal ensinamento inclui a misericórdia de Deus e o cuidado do fiel em particular. Estes dois elementos da mesma realidade são o que o papa tem levantado e tornado visível de uma maneira que não era feito há bastante tempo. Se não temos condições de ministrar a estas pessoas, onde elas se encontram, então não estamos realizando o ensinamento.

O documento final alcançou o consenso, mas não deu muitos detalhes sobre como os bispos e sacerdotes poderão proceder no “acompanhar” as pessoas. O senhor espera que o papa responda a estas dúvidas, que ele preencha estas lacunas de alguma maneira concreta?

Acho que o primeiro fruto deste Sínodo vai ser a ideia de que precisamos estender a mão.
Mas agora, na prática, o que o Santo Padre irá fazer com isso? Ele pode partilhar algumas reflexões a partir deste material em suas audiências gerais. Pode decidir fazer algo por escrito, ou retornar o texto a alguns dicastérios da Cúria Romana e dizer: “Tirem algo disso daqui”.

O quadro de referência agora não é mais o Código de Direito Canônico. O quadro de referência agora vai ser: “O que Evangelho realmente diz aqui?” Mas eu acho que o Santo Padre tem toda uma gama de oportunidades diante dele. Precisamos apenas esperar e ver o que ele escolhe.

Então, de uma forma ou de outra, o senhor espera que vai haver algum desdobramento concreto a partir deste documento?

Eu acho que vamos ter algo. Mas as lições aqui podem não precisar estar na forma de documentos escritos. As lições podem ser: “Este é o jeito de se debater as coisas na Igreja”. Esta abertura, ela é uma lição.

A segunda lição é: Tente viver o ensinamento no contexto em que você está, e não desista só porque não está vivendo-o perfeitamente. E não se considere à parte da Igreja caso não esteja vivendo os ensinamentos tal como seria o ideal.

O Papa Francisco, em seu discurso de encerramento no Sínodo deste ano, falou dos diálogos intemperados em que até mesmo alguns bispos e cardeais se engajaram antes e durante o encontro. Será que os temperamentos irão se arrefecer ou será que poderão piorar?

Eu acho que aquelas duas coisas – a “síndrome da manipulação” e o “fim da síndrome mundial” – não foram úteis. Elas estavam bem distantes do que se espera de um encontro dos bispos num sínodo.
Mas, na medida em que o encontro acontecia, tornava-se claro que há uma tal coisa como um consenso eclesial em torno da prática da Igreja.

A minha impressão é que um Sínodo com três semanas de duração, e um consenso aí decorrente, não vai mudar o pensamento e a maneira de falar de todo mundo.

O que espero é que ele estabelece alguns novos parâmetros para o diálogo. Que não nos apressemos em encontrar falhas nas pessoas com as quais discordamos – este é o lado conspiratório – e que não nos apressemos em encontrar aberrações doutrinárias nas oposições destas mesmas pessoas.

A única questão que pareceu ficar fora dos debates, especialmente se comparado com o Sínodo do ano passado, foi a questão de como melhor acolher os gays e as lésbicas. Aonde o senhor acha que este diálogo irá chegar no futuro?

Acho que o engano inicial presente já no Sínodo de 2014 foi que o debate sobre o respeito aos gays e lésbicas se misturou com a questão de se deveria haver um matrimônio homoafetivo. Estas coisas são duas questões diferentes. A primeira é uma parte básica do ensino católico: é claro que respeitamos todas as pessoas, feitas à imagem e semelhança de Deus. Agora, se formos falar sobre coisas institucionais, daí não ficou claro. E eu acho esta falha deixou uma espécie de mácula no Sínodo.

Acha que um debate mais aprofundado sobre os gays e lésbicas pode acontecer em algum fórum?

Acho sim. Eu não acho que ele foi retirado de pauta. No documento final, encontramos um chamado a respeitar as pessoas como elas são. Eis um chamado importante. Mas também é um diálogo que vai levar um pouco de mais tempo para se desenvolver em aplicações mais práticas.

Num sínodo?

Não acho que tudo o que ocorreu neste Sínodo tenha de ser suspenso até uma outra edição dele. Creio que parte do gênio deste Sínodo foi a abertura da Igreja em seu processo de discernimento para incluir estes tipos de diálogos em sua pauta. Não temos de esperar por um outro Sínodo.

O que significa “sinodalidade permanente”? É preciso se reunir a cada três anos ou existe uma outra forma de fazê-la?

A meu ver, quando se está lidando com uma instituição mundial que já possui mais de um bilhão de membros, sim, é preciso se encontrar. E esta é, provavelmente, a maneira mais econômica de realizar executar uma consulta.

Como se pode continuar o espírito do Concílio Vaticano II a menos que se reúna, de fato, as pessoas para falar umas às outras sobre as necessidades da Igreja? Não se consegue fazer isso eletronicamente.


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