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Costa do Marfim faz operação para salvar elefantes ameaçados de extinção

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30 Janeiro 2014

A Costa do Marfim corria o risco de perder seus últimos elefantes-da-floresta. O cúmulo, uma vez que o paquiderme é o símbolo desse país. Então uma operação de salvamento, que já foi tentada no Zâmbia e no Maláui, mas era inédita na África Ocidental, foi realizada no final de janeiro: a transferência de vários quadrúpedes – com cinco toneladas cada um – do subúrbio de Daloa, no centro do país, por 400 quilômetros ao sul, até o parque nacional de Azagny.

A reportagem é de Maureen Grisot, publicada no jornal Le Monde, 28-01-2014.

Originalmente, a manada que teve de ser transferida vivia pacificamente no parque nacional de Marahoué, perto de Daloa. Mas, pouco a pouco, esse habitat natural foi sendo devastado pela agricultura, bem como pela exploração ilegal de madeira e pela caça clandestina desenfreada. A Costa do Marfim, assim como a África Central, é um território de caça privilegiado para o tráfico internacional de marfim, que se tornou uma importante fonte de financiamento para os grupos armados.

O caos que nasceu com a crise pós-eleitoral de 2011, entre partidários de Laurent Gbagbo e de Alassane Ouattara, acelerou o movimento, permitindo a chegada maciça de agricultores. Foi a morte do parque de Marahoué: 80% de sua superfície desapareceu.

Os elefantes foram saindo com a pressão e se refugiaram em uma floresta nos arredores da cidade de Daloa, iniciando assim uma difícil coabitação com os moradores dos vilarejos: três pessoas foram mortas e seis outras, feridas.

"No iníco ficamos curiosos, era a primeira vez que os víamos", lembra emocionado Oscar Sery, um agricultor residente no vilarejo de Toroguhé, a três quilômetros de Daloa. "Mas eles logo saquearam tudo e não tínhamos mais o que comer. A partir de então passaram de sagrados a inimigos". Oscar, assim como muitos moradores, afirma ter pensado em abater esses intrusos, mas ninguém chegou a fazê-lo. "Sabemos que os elefantes são protegidos e nós gostamos deles, afinal eles são o símbolo de nosso país! Nós somos gratos àqueles que vieram tirá-los daqui."

Hoje, o governo marfinense estima em menos de 900 o número de elefantes – da floresta e da savana, somados – em seu território. Esse número seria altamente superestimado, segundo cientistas.

Ciente de que cada espécime é precioso, Abidjã pediu ao Fundo Internacional para Proteção dos Animais (IFAW) para que encontre uma solução para os paquidermes de Daloa. A ONG identificou então o parque nacional de Azagny, mais de 500 quilômetros ao sul, como o único que oferece condições aceitáveis de recebê-los.

O processo de transferência foi iniciado no dia 20 de janeiro. "O elefante-da-floresta vive em um ecossistema onde a vegetação é muito densa", explica Céline Sissler-Bienvenu, diretora do IFAW França e África francófona. "Ele é muito discreto e silencioso, então é possível topar de frente com um deles a qualquer momento, o que é muito perigoso".

A ONG está mobilizando uma equipe de cerca de dez pessoas, entre elas vários especialistas vindos da África do Sul, para essa operação desesperada. "O elefante-da-floresta é a espécie mais ameaçada de extinção atualmente, por causa da caça clandestina e da destruição de seu habitat. São os últimos da África Ocidental", afirma Céline Sissler-Bienvenu.

Os doadores do IFAW investiram mais de 180 mil euros – a Costa do Marfim, cerca de 364 mil euros – para financiar essa operação tão delicada. Uma vez que os patrulheiros localizam o animal, as equipes os seguem em picapes e depois a pé, ou quando a vegetação permite, de helicóptero; o veterinário tem então somente poucos segundos para atirar um dardo tranquilizante contra o animal.

Começa então uma espera interminável, tempo para que o sedativo comece a agir: de cinco a oito minutos, durante o qual o elefante continua a andar e pode cair em qualquer lugar. Um deles, que caiu em um rio lamacento, acabou morrendo apesar dos esforços dos especialistas. "Nós lhe demos o antídoto, mas ele já havia se afogado", lamenta Peter Morkel, veterinário do projeto.

"Fizemos tudo que era possível, mas uma distância de segurança é indispensável, pois ele pode atacar a menos de 20 metros". Um outro macho morreu de ataque cardíaco depois de ser atingido por um dardo. Mas no total quatro elefantes foram capturados sãos e salvos em oito dias.

Elefante branco é apresentado em jardim de Yangon, em Myanmar. O paquiderme, uma raridade, desfruta de banho e uma pequena caminhada antes de ser exposto para turistas.

Foto: Le Monde

Você já viu um elefante branco?

No dia 22 de janeiro, um macho de porte grande foi içado por uma grua sobre a rampa de um caminhão. Os aldeões reunidos em torno do animal adormecido aproveitaram para arrancar alguns pêlos seus ou tirar fotos, como Elton Lago: "É para meus filhos, para que eles acreditem quando eu lhes disser que vivemos junto com elefantes". Elton é patrulheiro, faz parte dos que guiam as equipes do IFAW. "Parte de mim está contente porque eles destruíam nossas plantações, mas vou sentir falta deles, sobretudo do Plaisir [prazer em francês]," sorri com tristeza esse agricultor. "Eu o chamei assim porque a gente dava banana e laranja para ele, ele brincava conosco, nós o adotamos."

Um caminhão abriu caminho até o animal, depois o transportou até uma zona especial criada à beira de uma estrada asfaltada, onde deixou o mastodonte deslizar pela rampa para dentro de sua jaula. Uma vez em pé, ele entrou em uma outra jaula colocada em um segundo caminhão, que só teve de tomar a estrada até o parque nacional de Azagny para que ele se juntasse a seus congêneres: doze outros elefantes, que permitirão dar uma nova vida à sua manada.

"Fazemos questão de mostrar que a Costa do Marfim tem a capacidade de conservar uma espécie ameaçada", afirma a comandante Joëlle Mailly, responsável pela fauna no ministério marfinenses das Águas e Florestas. "A segurança deles será garantida, temos para-comandos especialmente formados e equipados para isso."

O Ministério do Meio Ambiente contratou trinta agentes para monitorar esses novos moradores e combater a caça ilegal, a principal ameaça que pesa sobre eles agora.


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