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Como alcançarei essa felicidade? Deus dança conosco... (Lc 3,10-18)

Foto: Pixabay

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14 Dezembro 2018

A conversão consiste em demonstrar humanidade com todo o mundo, devolver a dignidade aos marginalizados, aos excluídos e aos desprezados, e a restabelecer a justiça para os pobres e para os desprovidos. É preciso passar da palavra ao ato; senão nós atrasamos o nascimento de Cristo no nosso mundo.

A reflexão é de Raymond Gravel (1952-2014), padre da arquidiocese de Quebec, Canadá, publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 3º Domingo de Advento - ciclo C. A tradução é de Susana Rocca.

Eis o texto.

Referências bíblicas:
1ª leitura: Sf 3,14-18
2ª leitura: Fil 4,4-7
Evangelho: Lc 3,10-18


Como no domingo passado, o evangelho nos coloca em presença da figura de João Batista, figura que começa a apagar-se diante do Messias anunciado: “Vai chegar alguém mais forte do que eu” (Lc 3,16). Eis a Boa Nova que faz, deste domingo, o domingo da Alegria. Uma alegria feita de serenidade, de paz, de confiança. Neste domingo, na metade do Advento, temos já a claridade do Natal que nos ilumina... Mas, na verdade, haverá um Natal neste ano? Isso depende da nossa conversão!



O que é Natal?

Natal é uma festa romana pagã, cristianizada no século IV. É a festa da luz: a vitória do dia sobre a noite. É a vinda do Cristo Ressuscitado, luz para todos os cristãos do mundo, aquele que nasce e que renasce em cada um e cada uma de nós para que nos tornemos Ele, isto é, Cristo Ressuscitado. Como Igreja, como cristãos, parecemo-nos com o Cristo dos evangelhos? Diante das situações de guerra, de tortura, de conflitos, de injustiça, de desigualdade, de pobreza, de escândalos econômicos e sexuais, qual é a atitude de aquelas e de aqueles que se preparam para celebrar o Natal? Será que esta atitude reflete a atitude de Cristo? 

Na primeira leitura de hoje do século VII AC, um profeta do século VI AC, que se fez passar por Sofonias, escreveu: “Javé, o seu Deus, o valente libertador, está no meio de você. Por causa de você, ele está contente e alegre e renova o seu amor por você; está dançando de alegria por sua causa, como em dias de festa” (So 3,17). A história nos demonstrou que esta libertação foi de curta duração e que as situações de violência e de injustiça iriam prevalecer, e a tristeza viria ao encontro, de maneira que no século I DC, outro profeta, João Batista, anunciaria a chegada de um Messias político que viria limpar a eira: “Ele terá na mão uma pá; vai limpar sua eira, e recolher o trigo no seu celeiro; mas a palha ele vai queimar no fogo que não se apaga" (Lc 3,17). Mais uma vez será a decepção, pois esse Messias anunciado por João Batista não virá mais.

O teólogo francês Gérard Bessière escreve: “João não deixa nenhuma dúvida: ele só anuncia aquele que batizará em Espírito Santo e em fogo. Mas Jesus não vai ser o ceifeiro que vai peneirar o trigo e queimar a palha. Ele se apresentará como o semeador da mais modesta das sementes, ele se recusará a tirar a erva daninha, ele próprio é a semente lançada nos sulcos ensangüentados da história... O que fazer? Ele tinha falado de um Reino divino para o qual se caminha amando e perdoando”. É, então, ele que devemos acolher no Natal! Não o Messias super poderoso que teria podido transforma o mundo com um toque de mágica, mas sim aquele que veio tomar partido pelos pobres, pelos pequenos, pelos feridos da vida, pelos excluídos, a fim de que eles reencontrem a sua dignidade e que seja restabelecida a justiça.

Então, para celebrar Natal este ano, precisamos nos converter para assemelharmos mais ao Cristo dos evangelhos, a fim de levá-lo ao mundo de hoje. Para fazer isto, podemos seguir as recomendações de João Batista, mesmo se ele se enganou no objetivo da missão do Messias; de forma que, um pouco depois, no evangelho de Lucas, João Batista envia um dos discípulos a perguntar para Jesus: “És tu aquele que há de vir, ou devemos esperar outro?” (Lc 7,19). A resposta do Jesus de Lucas é clara: “Depois respondeu: 'Voltem, e contem a João o que vocês viram e ouviram: os cegos recuperam a vista, os paralíticos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos ressuscitam, e a Boa Notícia é anunciada aos pobres'” (Lc 7,22). Mesmo João Batista teve de se converter... mas quais são as recomendações no evangelho de hoje?

A conversão

João Batista fala claro para os que lhe pedem o batismo. Ele denuncia com vigor as falsas desculpas. Ele vem de dizer aos que afirmam serem filhos de Abraham: “Façam coisas para provar que vocês se converteram” (Lc 3,8). E essa conversão se dirige a todos: as multidões, isto é, as pessoas simples, os publicanos, os recadadores de impostos, esses homens sem escrúpulos que roubavam literalmente aos pobres e que colaboravam com a ocupação romana, e os soldados que defendiam o regime agressivo de Roma e que demonstravam crueldade com os pequenos e feridos da vida. A cada um desses grupos, João Batista faz recomendações precisas: às multidões, ele as convida à partilha com os pobres: “Quem tiver duas túnicas, dê uma a quem não tem. E quem tiver comida, faça a mesma coisa” (Lc 3,11). Aos publicanos, ele lhes exige justiça e honestidade: “Não maltratem ninguém; não façam acusações falsas, e fiquem contentes com o salário de vocês” (Lc 3,14).

No fundo, a conversão consiste em demonstrar humanidade com todo o mundo, devolver a dignidade aos marginalizados, aos excluídos e aos desprezados, e a restabelecer a justiça para os pobres e para os desprovidos. É preciso passar da palavra ao ato; senão nós atrasamos o nascimento de Cristo no nosso mundo. Ele nos faz darmos conta, também, que não se trata tanto de fazer coisas, mas sim de ser o que nós fazemos. Por exemplo, para construir a paz no mundo, devemos ser mulheres e homens de paz, de compaixão, de misericórdia e de perdão. Se nós queremos restabelecer a justiça, devemos, antes, nós mesmos sermos justos; sem isso, é impossível que a justiça se realize. Só podemos fazer o que nós somos.

Para terminar, eu vos proponho uma reflexão do exegeta Jean Debruynne sobre o fazer e o ser: “Que devemos fazer?” Evidentemente é a pergunta que todo o mundo se faz. Mas será que é a pergunta certa? O que é preciso fazer, a publicidade nos fala disso, o discurso político nos mostra, a TV pensa isso por nós, as leis decidem isso no nosso lugar... Se vocês não souberem o que fazer, liguem para os 0800, interroguem internet ou consultem vosso celular. Mas se se trata de ser o que vos interessa, e não somente de fazer, então é tempo de distinguir entre a palha e o grão. Vocês encontrarão alguém para vos dizer o que devem fazer. Só vocês saberão quem são vocês verdadeiramente”. 

Leia mais:

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