20 Dezembro 2017
Texto: Lc 1, 26-38: “Alegra-te cheia de graça, o Senhor está contigo”.
O “sim” de Maria não representa apenas um ato de submissão à vontade de Deus (por meio do anjo), mas um consentimento ativo e responsável.
O diálogo do anjo Gabriel com a Virgem Maria se articula em três momentos: a saudação e a mensagem, o anúncio da maternidade messiânica, e a revelação da divina maternidade no anúncio. Maria coloca uma dificuldade. Como acontecerá isso? Ela conceberá por obra do Espírito Santo, fonte de vida, que vai descer sobre Maria, e o pode de Deus Altíssimo vai cobri-la com a sua sombra.
O Evangelho de hoje procura explicar como Jesus, nascido de maneira misteriosa de Maria, é Filho de Deus, o Messias. Tudo isto mostra que Deus quer salvar os homens por meio dos homens. Como Maria, na Anunciação, aceitou a mensagem de Deus.
Jesus não é apenas um filho da história humana. Ele é o Filho de Deus. Sua mãe é humana. Seu pai é divino. Ele vai nos ensinar o Projeto de Deus para que sejamos todos livres e vivos, a fim de nos tornarmos o que Deus deseja> O nome “Jesus” significa “Deus salva”.
Maria é aquela que contribuiu de maneira decisiva para a libertação do povo de Deus. Ela interfere positivamente na nova criação em Cristo mediante o Espírito Santo.
Jesus não é apenas um filho da história humana. Ele é o Filho de Deus. Sua mãe é humana. Seu pai é Deus (Espírito Santo) e José exerce o papel de pai adotivo.
Texto: Lucas 2 ,1-14: Natal, encontro vivo com o Filho de Deus!
A mensagem cristã não é uma ideologia, mas sim um acontecimento: Jesus Cristo. Esse acontecimento tem duas dimensões: o fato concreto bem humilde, concentrado no sinal do recém-nascido envolto em panos, e o alcance cósmico desse fato, simbolizado pelo canto dos anjos: Glória a Deus nas alturas e paz aos homens na terra.
Celebrar o Natal é comprometer-se com essa glória, que envolve as condições mais sublimes ou mais humildes da existência e da atividade dos homens, e também com essa paz, que é o gozo da fraternidade e o fruto da justiça nas relações entre os homens.
Texto: Mt 10, 17-22: Tomai cuidado com os homens.
As palavras de Jesus neste texto de hoje são proféticas. Ele nos anuncia aquilo pelo qual os cristãos de alguns lugares estão passando hoje: incompreensão, contradição e perseguição.
O destino do discípulo de Jesus é o mesmo do Mestre. Jesus foi rejeitado pelos grupos dos
fariseus como inimigos da ordem querida por Deus. O mesmo acontecerá com os discípulos.
Um discípulo de Jesus tem como tarefa testemunhar o Mestre, na pobreza, na simplicidade, na humildade, com toda a coragem e clareza, em todas as circunstâncias.
A força do discípulo está no Espírito que o inspira e o fortalece até o fim. Com Cristo, todo cristão é um sinal de contradição.
Texto: Jo 20,2-8: "Entrou também o outro discípulo que havia chegado primeiro ao sepulcro. Viu e creu."
Quem foi São João? Filho de Zebedeu, irmão de Tiago, o Maior, discípulo de João Batista, foi um dos primeiros a passar para o seguimento de Jesus. E o discípulo predileto, que, na Última Ceia, reclinou a cabeça no peito de Jesus.
Testemunha da transfiguração e da agonia de Jesus, esteve presente ao pé da cruz, onde Jesus lhe confiou a Mãe. Junto com Pedro, viu o sepulcro vazio e acreditou na ressurreição do Senhor. Foi evangelista, escreveu o quarto Evangelho, no qual penetra profundamente no mistério do Verbo feito homem, cheio de graça e de verdade.
Exilado na ilha de Patmos, foi arrebatado em extase no dia do Senhor, quando teve as visões que descreveu no Apocalipse, último livro do Novo Testamento (cf. Missal Romano).
Texto: Mt 2, 13-18: O novo Éxodo.
Todo o relato se desenvolve num duplo clima: de um lado a perseguição da qual Jesus e objeto; e do outro a constante presença de Deus serve-se de seu mensageiro e dos sonhos para avisar a Jose que continua sendo o protagonista dessa história.
Alguns detalhes deste texto relembram o inicio da vida de Moisés: a matança das crianças inocentes, a fuga do jovem Moisés, porque o faraó queria eliminá- lo, e o seu regresso para o Egito quando já morreram aqueles que queriam matá-lo. Por meio de todas essas referências, Jesus aparece como um novo Moisés, que ensinará uma nova lei a um novo povo de Deus.
Os inocentes nos dão testemunho de Jesus Cristo, não com palavras, mas com o seu próprio sangue.
Texto: Lc 2, 22-35: Agora, Senhor, segundo a tua promessa, deixas teu servo ir em paz.
No templo de Jerusalém, o velho Simeão pôde cantar seu cântico de despedida, porque seus olhos viram a salvação que Deus preparou para todas as nações, a luz que brilhará para os pagãos e para a glória de Israel. Agora ele pode partir em paz, como Deus lhe tinha prometido. Ele vê o menino, vê seus pais, vê uma espada que traspassa a alma de Maria, sua mãe. Vê no menino um sinal de contradição para muitos em Israel, cujos pensamentos serão revelados, caindo uns, reerguendo-se outros.
A oração de cada sábado consiste no exercício chamado de repetição. Trata-se de aprofundar aquilo que rezei durante a semana. Santo Inácio diz: Não é o muito saber que satisfaz a pessoa, mas o sentir e saborear as coisas internamente [EE 2]. Por isso não é apresentada uma nova matéria de oração para este dia. Faço, pois, a oração, a partir do texto ou moção que mais me consolou ou que mais me desolou na semana que passou.
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Quarta semana do Advento: Vem, Senhor Jesus! - Instituto Humanitas Unisinos - IHU