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A riqueza que cega! (Lc 16,19-31)

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Por: André | 27 Setembro 2013

A mensagem da parábola de Lucas diz respeito a todas e todos nós, hoje. A injustiça, a exclusão, a opressão, a exploração, a pobreza e a situação miserável de alguns ainda são causados pela despreocupação e a indiferença dos ricos que somos nós. Acusamos Deus de não fazer nada para mudar a situação; rezamos com todas as nossas forças para que ele intervenha diretamente para mudar o curso dos acontecimentos... Mas, sem nós, Deus não pode fazer nada!

A reflexão é de Raymond Gravel, padre da Diocese de Joliette, Canadá, e publicada no sítio Réflexions de Raymond Gravel, comentando as leituras do 26º Domingo do Tempo Comum – Ciclo C do Ano Litúrgico (29 de setembro de 2013). A tradução é de André Langer.

Referências bíblicas:

Primeira leitura: Am 6,1a.4-7
Evangelho: Lc 16,19-31

Eis o texto.

A primeira leitura e o evangelho de hoje são a continuação da Palavra de Deus do domingo passado sobre a riqueza e a pobreza, não porque uma é boa e a outra ruim, mas antes pelo abismo que se aprofunda sem cessar entre os dois. Tanto no caso do profeta Amós como no do evangelho de Lucas, entre o mundo dos ricos e o mundo dos pobres, devemos escolher, porque Deus mesmo escolheu. Quem escolhe o lado da humildade e da exclusão, toma partido por Deus. Mas o que devemos reter destes textos bíblicos, hoje, em 2013?
 
1. A riqueza não é um mal e a pobreza não é uma virtude

A parábola que é nos apresentada hoje por São Lucas não diz que a riqueza é um mal, nem que a pobreza é um bem e uma virtude. Infelizmente, uma leitura rápida do evangelho pode levar a esta confusão, de sorte que alguns viram aí um ensinamento sobre o céu e o inferno e uma promessa de felicidade no outro mundo que incitaria a sofrer pacientemente a extrema pobreza sobre a terra, para desfrutar desta promessa de felicidade no outro lado. Com outras palavras, uma interpretação errada da parábola convida os pobres a permanecerem pobres, para que sejam recompensados no céu. Esta interpretação é contrária à mensagem do evangelho de Lucas.

No tempo do evangelista Lucas, havia um conto egípcio, relatada sem dúvida por intermédio da comunidade judaica de Alexandria, uma história, portanto, que contava a viagem de um homem no país dos mortos e que terminava com estas palavras: “O que é bom na terra, é bom para ele no outro lado, mas o que é ruim, é ruim para ele no lado de cá”. São Lucas conhecia esta história e inspirou-se nela para introduzir motivos novos. A parábola é, portanto, construída sobre o tema da inversão da situação entre o céu e a terra. A cena terrestre apresenta dois personagens. O primeiro é uma pessoa muito rica, como mostram as suas luxuosas roupas e seus banquetes diários. O segundo é pobre, chamado Lázaro, o único personagem de uma parábola que tem nome, e que significa: Deus socorre. Sua miséria é destacada por sua doença e sua indigência. De um lado, o luxo e o supérfluo; do outro, a pobreza absoluta. Entre os dois, nenhuma comunicação, nenhuma relação: apenas um cachorro (o animal mais detestado pelos judeus) manifesta alguma compaixão para com esse Lázaro. A parábola não traz um julgamento moral: não é dito que o rico é mau ou egoísta. A menção aos banquetes deixa entrever que o rico é capaz de partilhar suas luxuosas refeições com os semelhantes. Não está dito que Lázaro seja um pobre particularmente merecedor.

O evangelista Lucas quis, portanto, opor duas situações. A morte dos dois personagens mantém a oposição, invertendo os papéis como na história egípcia. O pobre encontra-se no seio de Abraão (Lc 16,22), ao passo que o rico está entregue à tortura (Lc 16,23), sem mesmo um cachorro para lhe aliviar os sofrimentos. A sentença de Abraão trata precisamente sobre a inversão da situação: “Mas Abraão respondeu: ‘Lembre-se, filho: você recebeu seus bens durante a vida, enquanto o Lázaro recebeu males. Agora, porém, ele encontra consolo aqui, e você é atormentado’” (Lc 16,25).

Se a história terminasse aí, ela se pareceria com o conto egípcio adaptado pelos judeus e retomado por São Lucas. Ela soaria como uma consolação para o uso dos pobres contra os ricos: vocês são pobres... sejam pacientes, porque no céu a situação será a inversa. Mas na sequência do relato introduz uma dimensão ética da fé cristã e a mensagem que esperamos do Cristo do evangelho.

2. O abismo entre os ricos e os pobres

O que Lucas quer dizer aos cristãos da sua comunidade é que o abismo que existe aqui entre os ricos e os pobres e que persistirá no outro lado não depende da riqueza nem da pobreza, mas antes da indiferença e da falta de preocupação dos ricos para com os pobres. Encontramos estas mesmas atitudes na primeira leitura de hoje, onde o profeta Amós denuncia os notáveis da Samaria que vivem na opulência e no luxo, sem se preocupar com os pobres, e são indiferentes ao ataque assírio que se prepara: “Deitam-se em camas de marfim; esparramam-se em cima de sofás, comendo cordeiros do rebanho e novilhos cevados em estábulos; cantarolam ao som da lira, inventando, como Davi, instrumentos musicais; bebem canecões de vinho, usam os mais caros perfumes, sem se importar com a ruína de José” (Am 6,4-6).

A indiferença e a negligência do rico para com o pobre são as duas atitudes que aumentam o abismo entre os dois e que provocam a queda, o desastre e a desolação. E a situação engendrada por essas duas atitudes pode ser irreversível, caso não se tome consciência antes que seja tarde demais. Foi o que aconteceu no tempo de Amós, quando a Assíria atacou a Samaria e deportou sua população, a começar pelos ricos indiferentes e negligentes para com os pobres: “Por isso, vocês irão acorrentados à frente dos exilados. Acabou-se a festa dos boas-vidas” (Am 6,7). A mesma coisa acontece no evangelho de Lucas, quando Abraão não pode fazer nada pelo rico, mesmo quando ele o reconhece afetuosamente como seu filho: “Além disso, há um grande abismo entre nós: por mais que alguém desejasse, nunca poderia passar daqui para junto de vocês, nem os daí poderiam atravessar até nós” (Lc 16,26).

O exegeta francês Jean Debruynne escreve: “Esta história é realmente chocante. Abraão, que na parábola é o porta-voz de Deus, recusa que Lázaro molhe seu dedo na água para refrescar o rico que queima em seus tormentos. Perguntamo-nos pelo que Abraão fez com o perdão e a misericórdia da Deus!”. Mas, Jean Debruynne continua: “Esta parábola não fala do perdão, mas do ser humano. O rico nunca viu Lázaro como pessoa; ele o considerava menos que um cachorro. De repente, é o rico que deixou de ser pessoa humana. É o rico que caiu lá embaixo, ao passo que o pobre Lázaro está no alto da dignidade humana. O rico não é mais um ser humano, é apenas um rico. O verdadeiro abismo que existe não é entre Deus e o rico, mas entre o ser humano respeitado como tal e o ser humano ridicularizado. É preciso devolver ao ser humano sua dignidade de ser humano. Em nome de Deus, Abraão continua cheio de ternura para com esse rico, ele continua a chamá-lo: meu filho! Ele reenvia o rico aos gritos dos profetas que nunca fizeram outra coisa senão reclamar que seja concedido aos pobres o direito de serem pessoas humanas. É justamente este o trabalho da fé: devolver ao ser humano sua imagem de Deus”. E eu acrescentaria: só o ser humano pode fazer isso; Deus não pode fazer nada sem a nossa ajuda!

Para terminar, a mensagem da parábola de Lucas diz respeito a todas e todos nós, hoje. A injustiça, a exclusão, a opressão, a exploração, a pobreza e a situação miserável de alguns ainda são causados pela despreocupação e a indiferença dos ricos que somos nós. Acusamos Deus de não fazer nada para mudar a situação; rezamos com todas as nossas forças para que ele intervenha diretamente para mudar o curso dos acontecimentos... Mas, sem nós, Deus não pode fazer nada! Nós temos a Lei e os Profetas, nós temos o Cristo ressuscitado que nos interpela por sua Palavra. Isto basta para fazer desaparecer todos os abismos que nos separam e que fizeram perder o ser humano que excluímos, que exploramos, que ridicularizamos, que rejeitamos e que condenamos, sua dignidade e seu rosto de Deus. Enquanto é tempo, disponhamo-nos a amar de maneira gratuita, generosa e incondicional... porque, como dizia o francês Marc Joulin: “Se nós nos recusamos a amar hoje, como poderemos amar amanhã? Nós nos julgaremos em base ao Amor”.


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