Kim Jong-un convida o Papa a visitar Coreia do Norte

Imagens de bronze dos líderes da Coreia do Norte Kim Il-sung (à esquerda) e Kim Jong-il no Mansu Hill, em Pyongyang | Foto: Pixabay)

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10 Outubro 2018

Definitivamente, parece que o Papa Francisco está chamado a romper todos os muros e a chegar até o fim do mundo. Após sua aproximação com Rússia e China, agora é o presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, que convidou Bergoglio para visitar Pyongyang.

A reportagem é de Jesús Bastante, publicada por Religión Digital, 09-10-2018. A tradução é do Cepat.

O convite formal chegará pelas mãos do presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, que se encontrará com o Papa na próxima semana, durante uma viagem pela Europa. Caso ocorra, Francisco se tornará o primeiro pontífice a visitar as duas Coreias, divididas em 1948. O Papa já viajou a Seul, em agosto de 2014.

A proposta de Kim Jong-un se dá em um momento de distensão entre as duas Coreias, que trabalham pela reunificação, e em uma curiosa ‘lua de mel’ do mandatário norte-coreano com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

A Igreja norte-coreana, contudo, é uma realidade minúscula no país. De fato, a Coreia do Norte é o país mais perigoso para os cristãos, segundo todos os estudos. Existe uma Igreja, a Associação Católica Coreana, controlada pelo Governo com mais dureza que a Patriótica de Pequim, e não há nenhum sacerdote católico norte-coreano fiel a Roma. Só há uma igreja católica, em Pyongyang, conhecida como a catedral de Changchung. Mas, no entanto, nesta catedral não há confissões regulares, nem batismos.

Há cruzes, mas não crucifixos. Os serviços semanais incluem hinos e orações, mas também não incluem os sacramentos. As missas são presididas por pessoas leigas designadas pelo estado. Em bem raras ocasiões, o governo permite que sacerdotes estrangeiros visitem a catedral para celebrar a missa.

Os dados da presença católica são pouco confiáveis, e estão entre 2.000 a 400.000 católicos. Uma situação que, caso ocorra esta viagem, seria abordada com antecedência entre o Vaticano e Coreia do Norte. Se isso acontecer, espera-se que Pyongyang abra as fronteiras para que possam comparecer à visita cidadãos do Sul.

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