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Da guerra comercial à guerra militar. Artigo de Raúl Zibechi

Fonte: Wikipédia

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19 Agosto 2018

“Se observamos o mundo em perspectiva, podemos afirmar que ingressamos em um período de destruição massiva, capitaneado pelo capital financeiro e seu braço armado, o Pentágono”, escreve o jornalista e analista político uruguaio Raúl Zibechi, em artigo publicado por La Jornada, 17-08-2018. A tradução é do Cepat.

Eis o artigo.

Na guerra, a superioridade do armamento tem pouca importância. Muitos conflitos bélicos foram vencidos pela parte que tinha armamento mais pobre e menos sofisticado, como aconteceu na guerra do Vietnã. Inclusive nas guerras entre estados foi frequente que os exércitos melhor armados e mais capacitados acabassem derrotados, como aconteceu com a Alemanha nazista.

Neste momento, o mundo sofre várias guerras, com armas e sem armas ou, melhor, com vários tipos de armamentos, mas todas elas perigosas. A mais recente é a guerra comercial desatada pelo governo de Donald Trump contra a China, uma guerra focada nas tarifas comerciais que tem como objetivo colocar o país asiático de joelhos.

Todas as guerras perseguem o mesmo: destruir e aniquilar inimigos, sejam estas nações, povos ou setores sociais. No entanto, nós, que nos organizamos como povos, classes e sexos, os movimentos antisistêmicos, não podemos e nem devemos encarar a guerra com a mesma lógica que os estados maiores das forças armadas. Se dispormos nossas forças para aniquilar o inimigo, vamos nos converter em algo similar ao que combatemos. É a história da União Soviética sob Stalin.

Na conjuntura atual, marcada pela proliferação de guerras, parecem necessárias algumas considerações sobre o que está acontecendo e as perspectivas que vão se abrindo diante de nós.

A primeira é que não devemos menosprezar a atual guerra comercial ou econômica, já que antecipa uma guerra militar, pois aponta para o mesmo objetivo: colocar o outro de joelhos. Se observamos o mundo em perspectiva, podemos afirmar que ingressamos em um período de destruição massiva, capitaneado pelo capital financeiro e seu braço armado, o Pentágono.

Vivemos um agravamento do clima bélico que conduzirá, nada é inevitável por certo, a um confronto armado entre potências nucleares. Não se deve descartar, portanto, a utilização de armas atômicas, com toda sua gravidade para a vida no planeta.

No entanto, a arma atômica não modifica a lógica da guerra, conforme antecipou, há décadas, um dos mais brilhantes estrategistas, Mao Tsé-Tung, com uma frase tremenda: a bomba atômica é um tigre de papel, que é utilizada para intimidar os povos.

Vencem as guerras os povos que demonstram maior coesão (que não é unanimidade) e coragem para se defender, e que possuam uma direção política que interprete essa vontade. O povo soviético derrotou os nazistas por sua contumaz decisão de defender a pátria, assim como os vietnamitas frente aos ianques e os argelinos diante dos franceses. Cuba superou a agressão e o bloqueio pela energia e a vontade de seu povo.

Foram as decisões tomadas embaixo, nos espaços da vida cotidiana, que ampararam esses povos para se defender coletivamente.

A segunda questão deriva diretamente da anterior: o ponto chave é a defesa, que é muito mais potente que a ofensiva. É na defesa que um povo assume sua condição como tal, quando dá forma e sentido a seu ser coletivo. A defesa diante de ataques exteriores tem a capacidade de dar coesão, ao passo que a ofensiva fragiliza o inimigo, se somos capazes de perdurar.

Portanto, neste momento, a chave é a permanência, persistir e nos sustentar para sobreviver como povos. Inclusive, a retirada sem combater pode ter sentido, se é o caso de continuar existindo. Isto vale para os povos e para as nações, as classes e os grupos sociais. Não tem o menor sentido arriscar o futuro em uma investida para destruir a quem nos ataca.

Os povos estão optando pela defesa não violenta de seus territórios. É o que observamos entre os mapuche, os nasa-misak, os zapatistas, os afros e os aymaras que resistem de forma massiva e substancial, organizados comunitariamente. Não há atalhos para evitar a dor e a morte, mas há capacidade para transmutá-las em potência coletiva.

A terceira questão é a mais complexa, porque os movimentos emancipatórios não temos muita experiência em um caminho tão necessário como inédito: desarmar a estratégia de aniquilar o inimigo porque é, de forma simultânea, o caminho para interiorizar a lógica do inimigo.

A racionalidade da guerra está lado a lado com a proposta de ocupar o Estado e o tornar a principal ferramenta para a emancipação. Este foi um caminho razoável um século atrás, quando não havia nenhuma experiência sobre os emaranhados que essa estratégia supunha para os movimentos antisistêmicos. Como sabemos, lançou o rumo de sua conversão para movimentos conservadores e repressivos.

Neste período da história, não temos outra alternativa a não ser a criatividade. Repetir as estratégias que nos levaram ao fracasso é garantia de voltar a tropeçar nas mesmas pedras. Em um período de grande confusão, precisamos nos apegar a uma ética que nos diz que as ferramentas nunca foram e nem podem ser neutras.

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