O Papa Francisco recusou um carro esportivo de luxo e que foi vendido por 3,2 milhões de reais

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14 Mai 2018

Trata-se de um Lamborghini Huracán. O dinheiro arrecadado será destinado a projetos de ajuda humanitária.

A reportagem é publicada por Infobae, 12-05-2018. A tradução é de André Langer.

O Papa Francisco recebeu um presente muito especial: um Lamborghini Huracán. Mas ele mal o benzeu e o enviou imediatamente ao leilão.

O leilão do esportivo de luxo, um cupê branco com linhas douradas que tinha sido dado de presente ao Papa Francisco, conseguiu angariar 3,2 milhões de reais (800 mil dólares) destinados a projetos de ajuda humanitária, principalmente para cristãos que foram expulsos do Iraque, mulheres vítimas do tráfico de pessoas e populações pobres na África, informou hoje a Pontifícia Fundação.

Em sua página, a empresa Lamborghini descreve que o Huracán pode atingir 325 quilômetros por hora e que precisa de apenas 3,2 segundos para acelerar de 0 a 100 quilômetros por hora. Para isso, conta com um motor V10, alavanca de sete marchas, e está equipado com “assentos esportivos perfeitamente moldados” e “cabine com acabamentos de alta qualidade”.

A casa Sotheby's, no Principado de Mônaco, foi a empresa encarregada de fazer o leilão do carro de luxo vendido – finalmente – a cerca de 715 mil euros, bem mais do que os 230 mil euros em que tinha sido avaliada esta edição especial para o Papa.

Conforme relatado oficialmente, 70% do dinheiro arrecadado irá para a Ajuda à Igreja que Sofre (ACN), que trabalha no retorno dos cristãos que foram expulsos do Iraque pelo Estado Islâmico. A maioria deles vivia em Nínive e perdeu casas, pertences e locais de culto.

Francisco recebeu o Lamborghini em 15 de novembro passado em um ato do qual participaram os diretores da empresa automotiva.

Além da Ajuda à Igreja que Sofre, a Comunidade Papa João XXIII, que trabalha com mulheres vítimas do tráfico de pessoas e da prostituição, e duas associações italianas que realizam tarefas humanitárias na África, receberão parte das receitas. Trata-se do Gicam de Marco Lanzetta (que faz cirurgias de mãos) e da Amigos da África Central, cujo trabalho centra-se em ajudar crianças e mulheres, de acordo com a agência ANSA.

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