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27 Março 2018

“Rezando com o violino” é como um velho amigo descreve a arte de Itzhak Perlman no documentário “Itzhak”, e, quando essas palavras são ditas, o espectador já está convencido. A música no documentário é maravilhosa, é claro, e ajuda a entender por que Perlman está entre os dois ou três músicos clássicos mais conhecidos no mundo não clássico. Ela mostra como ele pode executar “The Star-Spangled Banner” [hino dos Estados Unidos] no Citi Field [estádio de beisebol em Nova York], assim como uma partitura de Bach ou o tema da “Lista de Schindler”. Mas o filme também é sobre Perlman, o Mensch, e faz um ótimo trabalho ao apresentar a própria obra e seu autor.

O comentário é de John Anderson, crítico de televisão do The Wall Street Journal e colaborador do The New York Times. O artigo foi publicado por America, 15-03-2018. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Alison Chernick, que fez vários documentários sobre temas que vão de Matthew Barney a Mario Batali, obviamente nutre uma grande afeição pelo violinista e escolhe uma maneira pouco ortodoxa de retratar sua temática. Ele nunca é enquadrado diretamente ou entrevistado por si só. Ele é capturado muito informalmente (como essa informalidade foi alcançada é provavelmente uma alta arte em si mesma), conversando com amigos e familiares. Estes incluem, principalmente, a esposa de Perlman, Toby, que é sua maior fã e uma das melhores explicadoras de sua música – ou seja: “O que ouvi quando lhe pedi em casamento há 50 anos”. E este é um endosso bastante convincente. “Itzhak” é, entre outras coisas, o retrato de um casamento invejável.

Itzhak Perlman em sua casa (Foto: Greenwich Entertainment)

As pessoas que realmente são fãs de música clássica vão encontrar pequenas emoções durante o filme: Perlman descreve os melhores serviços de comida chinesa com o pianista Evgeny Kissin e o violoncelista Mischa Maisky em seu apartamento no Upper West Side. Martha Argerich, que provavelmente tem sido a melhor pianista do mundo há 50 anos, assim como uma personalidade altamente indescritível, toca com Perlman e discute a amizade entre eles. Há um interlúdio com Billy Joel, que parece cético sobre as sugestões musicais de Perlman durante um ensaio de “We Didn’t Start the Fire” no Citi Field, o que não diz muito sobre Joel, embora ele aceite um conselho sonoro bastante óbvio, sem trocadilhos.

Uma boa parte de “Itzhak” é bastante convencional, seguindo o músico em suas visitas a alguns pontos previsíveis e com pessoas previsíveis: ele voa para sua terra natal de Israel, se apresenta com Zubin Mehta e a Filarmônica de Israel, faz alguns argumentos embaraçosos sobre por que ele se encontra com Benjamin Netanyahu, mas também tem uma conversa assombrosa com Amnon Weinstein, o luthier citado no início deste artigo. Weinstein assumiu como sua missão restaurar os violinos do Holocausto e, em sua loja em Tel Aviv, mostra a Perlman o topo, ou a face, de um violino que ele está restaurando, cuja parte de baixo contém a legenda “Heil Hitler”, “1936” e uma suástica. Era um violino de judeu, e um reparador havia deixado sua mensagem dentro.

“Certifique-se de que não haja cordas aí”, diz Perlman.

“Pelos próximos 1.000 anos”, responde Weinstein.

Outros momentos – todos, obviamente – são muito menos horripilantes do que o violino nazista. Alan Alda vai à casa de Perlman para comer (“sopa de lixo”, que é feita com sobras), e os dois acabam com uma garrafa de shiraz, e sua conversa se torna mais solta e até um pouco mais barulhenta quando o vinho desaparece. Alda e Perlman comparam notas sobre a pólio – a doença que privou o violinista do uso pleno de suas pernas quando criança –, e Alda diz que ele também teve a doença e explica que passou pelos dolorosos tratamentos da “Ir. Kenny”, que envolviam envoltórios de calor e massagem intensiva desenvolvida pela homônima enfermeira australiana. Perlman nunca ouviu falar da Ir. Kenny; ele parece fascinado, talvez um pouco ciumento.

Depois que Chernick nos mostra a performance de Itzhak aos 13 anos em “The Ed Sullivan Show” (ele tocou Mendelssohn), Perlman se pergunta sobre o motivo de Sullivan tê-lo convidado. Sua suposição é de que “não foi puramente pela maneira como eu tocava” – uma breve e triste reflexão sobre sua deficiência e notável por ser uma das poucas no filme.

Perlman obviamente é um músico, e um humano, de enorme capacidade e talento, embora tenha problemas com os quais, digamos, Jascha Heifetz nunca teve que lidar: um sem-teto desmaiou atrás da porta do único banheiro acessível para cadeirantes em um estúdio de gravação de Paris, por exemplo. Ou o fato de um persistente agente ter apalpado desconfiadamente no aparelho ao redor de suas pernas, enquanto ele passava pela segurança de um aeroporto.

São coisas que testariam a paciência de qualquer um. Mas Itzhak Perlman, claramente, tem muito mais do que a maioria.

Nota de IHU On-Line: Itzhak Perlman pode ser ouvido, entre inúmeras interpretações, em Triple Concert de Beethoven -  Perlman - Yo-Yo Ma - Barenboim e/ou Concerto para violino, Op. 61, de Ludwig van Beethoven, abaixo.

 

 

 

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