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O aquecimento global da fé

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07 Março 2018

A forma como foi diagnosticada e abordada a mudança climática é um caso único na história da humanidade, no qual conhecimento, opinião, poder e comportamento individual encontraram um ponto de convergência capaz de produzir desenvolvimento, justiça e paz. Ciência e poder experimentaram uma sinergia: todos (mesmo Trump) sabem o que é aquecimento global e uma consciência comum foi criada; que não é uma varinha mágica, mas ainda assim é um bem para a família humana.

O artigo é de por Alberto Melloni, publicado por la Repubblica, 05-03-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Junto com essa experiência, devemos olhar para a outra grande mudança climática, que é a do aquecimento global religioso. Estamos na presença de uma grande mudança no clima religioso: estamos bem pouco distantes das décadas dos séculos XVIII-XX em que se acreditava que a experiência religiosa estava destinada a acabar: uma racionalidade iluminada e iluminadora libertaria as consciências das trevas da "tirania dos padres".

Gilles Kepel argumentou algumas décadas atrás que essa leitura do tempo foi posta em crise em 1978 pela "revanche de Deus": que, enviando um polonês para ser Papa, um primeiro ministro religioso como Begin para Jerusalém, soprando as velas da revolução de Khomeini e trazendo um batista piedoso como Carter para a Casa Branca, tinha retornado à cena. Uma imagem de forte sugestão, que, no entanto, não pode e não consegue explicar o que aconteceu nas grandes comunidades da fé.

Porque não foi apenas o retorno de uma dimensão estupidamente reprimida ou a vitalidade momentânea de mentalidades destinadas a permanecer minoria em um mundo homogeneizado pelo agnosticismo do consumidor consumista. Não foi, portanto, uma revanche, mas uma mudança climática religiosa em que desempenharam um papel decisivo as emissões, como na relação entre o CO2 e o aquecimento global. O CO2 das religiões é a ignorância: e de tal ignorância a atmosfera foi saturada.

Produziu uma enormidade dela o secularismo simplista: o que acredita que a fé seja devota e a fé não devota (seria o que? Francisco?) é herética; o que considera a devoção irracional e o agnosticismo (o que trata o PIB como um deus, por exemplo) uma racionalidade; aquele que nem sabe como colocar o acento certo sobre a palavra Islã, mas está convencido de conhecer a sua "natureza" e que precisa temê-la; o que não sente o cheiro do antissemitismo que retorna a soprar lá onde, de Milão a Varsóvia, os rosários são brandidos com tons raivosos e ímpios.

As autoridades religiosas não ficaram para trás: os bispos fizeram isso em suas cartas pastorais lastimando a cada vinte anos uma "mudança", fora da qual havia um mundo ainda aceitável, e que depois viu uma degradação moral, iluminada, no entanto, pelo entusiasmo das minorias criativas em busca do poder; fizeram isso os rabinos que aceitaram que o discurso sobre o judaísmo fosse reduzido a um lamento sobre o judaísmo morto, com uma procissão de fáceis arrependimentos e retóricas listagens dos nunca mais, e não cuidaram de colocar (nisso a Itália é uma " exceção) no campo do saber o patrimônio filosófico, jurídico, teológico e literário do judaísmo vivo, antes e depois do Holocausto; fizeram isso as autoridades islâmicas que não entenderam que a elevação do conflito entre Israel e a Palestina na crista da justiça mundial tinha um potencial tóxico, que passou para a legitimação do terrorismo e depois para construção daquele terrorismo suicida testado pela OLP em uma versão "laica" para o qual um islã, esquecido das riquezas poliformes de suas próprias tradições, entregou aquele pouco de militantes suficiente para obscurecer mundos e culturas seculares de sinal diferente.

Isso se tornou um aquecimento global: a violência cristã do Ulster, dos Bálcãs ou da Ucrânia, a violência anti-islâmica incubada pelo budismo militar do Mianmar, a intolerância hindu equipada com uma arma atômica que se mede com o único país islâmico que também tem poder atômico (não o Irã, mas o Paquistão), documentam que a desertificação intelectual produzida pelo analfabetismo religioso como não conhecimento de si e do outro abre as portas a devastadoras simplificações intelectuais que desenham uma sequência entre integralismos, fundamentalismos e terrorismos.

Até agora, a resposta a tudo isso ficou reduzida a bem pouco: o diálogo interreligioso entendido como uma troca de palavras de paz, muitas vezes sinceras.

Como foi com as , é necessária uma grande produção de conhecimento e uma grande divulgação de conhecimento, a norte e a sul do Mediterrâneo, a leste e a oeste do Reno, acima e abaixo de Jerusalém.

Nenhum dos problemas que serão gerados pelo aquecimento global religioso nos próximos cinco meses pode ser resolvido por outros se não pelos serviços de inteligência; nenhum dos problemas dos próximos cinquenta anos poderá ser resolvido sem uma produção de conhecimento que coloque as comunidades de fé em contato com os seus patrimônios e dê a todos a oportunidade de olhar para todo homem e toda mulher de fé que livremente adota uma obrigação moral superior, um uso da liberdade que nutre a todos.

Leia mais

  • Palestina e Israel. A luta pela Paz Justa. Revista IHU On-Line, N° 408
  • As evoluções do terrorismo jihadista. Entrevista com Gilles Kepel
  • Qual é a responsabilidade do Islã na radicalização?
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  • O diálogo inter-religioso. Artigo de Andrés Torres Queiruga

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