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Polêmica no Chile contrasta a imagem do Papa Francisco como um apaziguador

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24 Janeiro 2018

O Papa Francisco de repente se vê em meio a uma crise que pode prejudicar de modo irreparável o seu papado. O problema tem a ver com o seu tratamento dado a um tema que milhões de seus admiradores o creditavam como sendo uma liderança especialmente capaz de resolver: a questão do abuso sexual clerical. O seu toque pessoal, marcado pela modéstia, pela candura, compaixão, justiça social e humor, ergueu as esperanças de que ele estancaria esta sangria escandalosa. Tal otimismo tornou-se, com razão, um elemento decisivo para a sua eleição ao papado.

Este potencial, porém, está sendo questionado por suas reações mau humoradas da semana passada à crítica de que Dom Juan Barros, bispo chileno nomeado por ele em 2015, havia acobertado muitos crimes sexuais de um padre do alto escalão, o Pe. Fernando Karadima, pessoa próxima de Barros. Em 2011, o Vaticano considerou Karadima culpado.

A reportagem é de Ken Briggs, publicada por National Catholic Reporter, 23-01-2018. A tradução é de Isaque Gomes Correa.

O comportamento franco e encantador do papa desapareceu quando ele rebateu, furiosamente, os críticos, incluídos os que foram vítimas do citado padre, que alegam que Barros destruiu provas.

Sem rodeios, Francisco considerou esta acusação como “calúnia”.

“Não passam de calúnias”, manifestou. “Está claro?” Negando quaisquer provas contra o bispo, Francisco acrescentou: “No dia em que me trouxerem uma prova contra ele, aí falarei”.

Vítimas alegam que podem apresentar provas contra o religioso. Mas também dizem que é o papa que não quis se encontrar, permitindo-lhes reafirmar o que dizem.

Este impasse se transformou no centro das atenções durante a sua escala no Chile para a visita à América do Sul durante os dias 15 e 21 de janeiro.

É comum, evidentemente, encontrar opiniões opostas a respeito de um mesmo incidente. Se o papa está certo, ele merece elogios como um protetor dos direitos humanos. Ele estará representando um defensor necessário do tratamento justo aos acusados.

O que potencialmente empresta uma significação particular a esta polêmica é que ela parece revelar um lado do papa que contrasta com a sua imagem popular de um líder “povo de Deus” que ordinariamente concede uma audiência e dignidade às bases da Igreja. É um “apaziguador” que tem apontado para as pretensões da elite católica e que se identificou com os fiéis mais pobres e simples de sua grande comunidade.

Rebater estes mesmos católicos no Chile, que parecem se enquadrar neste perfil, põe uma questão preocupante. Embora a sua denúncia dos males sociais esteve em conformidade com o seu papado, a sua reação em defesa do bispo nomeado chocou muitos analistas. O fato de que a sua reação ter tido continuidade nos dias seguintes acrescenta um elemento surpresa e sugere algo mais profundo.

Pois Francisco falar com dureza às pessoas que alegam abuso sexual cometido pelo clero pode ser um incidente passageiro. Mas dado o assunto e dadas as circunstâncias, este caso pode indicar um problema maior: a incapacidade de encarar os casos de abuso sexual e acobertamento quando eles batem à porta.

Este obstáculo já causou a queda de membros do clero em todos os níveis. Ele envolve as partes mais voláteis do orgulho e da defesa pessoal. Quando o imperativo é procurar o cisco no próprio olho ao invés de ver a trave no olho do outro, os mecanismos normais de enfrentamento muitas vezes se desfazem.

Se o papa deu uma resposta extremada a essa situação no Chile, pode ser porque um dos seus bispos esteja sob suspeita, tema que podemos supor ser bastante pessoal. Não há dúvida de que é difícil para um papa acreditar nas acusações contra um colega valoroso, tanto quanto seria para qualquer um de nós na mesma situação.

Não estou supondo que este seja o caso, mas a resposta firme e categórica de Francisco soa como se viesse de um lado que não conhecíamos nele.

Se o motivo é que ele se sinta fervorosamente convencido de que Barros esteja sedo tratado de forma equivocada e achou-se obrigado a defendê-lo, há uma coragem honesta aí. Se não se estão recolhendo provas e se os relatos das vítimas não estão sendo levados em conta na busca da verdade, então o legado deste papado pode estar incerto.

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