24 Janeiro 2018
Joachim Gnilka, importante estudioso e autor de numerosos comentários sobre o Novo Testamento, morreu. Foi no último dia 17 aos 89 anos, em Mônaco de Baviera.
A informação é de Antonio Dall'Osto, publicada por Settimana News, 22-01-2018.
Ele era originário de Leobschütz, hoje Głubczyce (Silésia). Estudou filosofia, teologia e línguas orientais em Eichstätt, em Würzburg e no Instituto Bíblico de Roma.
Ordenado sacerdote em 1953 pelo Card. Julius Döpfner, após alguns anos como pároco na sua diocese, em 1955 realizou seu doutorado sob orientação de Rudolf Schnachenburg com uma dissertação sobre 1 Cor 2,10-15.
Em 1962 ele foi escolhido como professor de exegese neo-testamentária em Münster (Vestefália) e, de 1975 a 1997, lecionou como professor de exegese neo-testamentária e hermenêutica bíblica na Universidade Ludwig-Maximilian em Mônaco tornando-se professor emérito.
De 1973 até 1988 foi membro da Pontifícia Comissão Bíblica e, de 1986 a 1997, também da Comissão Teológica Internacional.
Gnilka escreveu numerosos comentários sobre o Novo Testamento, também traduzido em italiano, entre os quais: Como o cristianismo nasceu, Cartas aos Colossenses, Efésios, Filipenses e Filémon, O Evangelho de João, Jesus de Nazaré, Paulo de Tarso. Apóstolo e testemunha, Teologia do Novo Testamento, Comentário ao Evangelho de Mateus, O Evangelho de Marcos.
Gnilka também colaborou na redação da nova tradução unitária da Bíblia.
Com sua morte desaparece um grande estudioso de renome mundial, um dos “monstros sagrados” (como já foi escrito) de exegese crítico-histórica católica.