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Atenágoras, o Bergoglio da Ortodoxia

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23 Janeiro 2018

No dia em que o Papa Francisco passou do Chile para o Peru começou no mundo todo a Semana Anual de Oração pela Unidade dos Cristãos, que culmina no dia 25 de janeiro, na festa da Conversão de São Paulo.

O comentário é de Sandro Magister, jornalista, publicado por Settimo Cielo, 19-01-2018. A tradução é de Luisa Rabolini.

Meio século atrás, em 25 de julho de 1967, em Istambul, o caminho ecumênico viveu um evento histórico: o segundo encontro entre Paulo VI e o Patriarca Ecumênico de Constantinopla, Atenágoras. Por ocasião desse aniversário Eliana Versace, historiadora da Igreja, publicou no "Notiziario" do Instituto Paulo VI de Brescia, dois documentos de excepcional interesse.

Trata-se de dois relatórios enviados pelo então embaixador italiano para a Turquia, Mario Mondello, ao ministro das Relações Exteriores italiano na época, o senador Amintore Fanfani.

O primeiro relatório é um relato comentado daquela viagem do Papa Giovanni Battista Montini para a Turquia. Enquanto o segundo, uma dezena de páginas, relata a longa conversa entre o embaixador e Atenágoras, dez dias após o encontro com Paulo VI.

Uma conversa que o embaixador definiu como "surpreendente" e "desconcertante", começando pelo personagem que estava à sua frente: "pitoresco", "veemente e bem-humorado", "talvez um pouco desajeitado e histriônico”.

De imediato esse perfil descritivo leva a associar a figura de Atenágoras ao do Papa Jorge Mario Bergoglio.

Mas há mais, muito mais. Entre os dois sabemos agora que existe uma extraordinária proximidade justamente na maneira de conceber o caminho ecumênico.

Para entender tal proximidade, basta ler esta passagem do relatório do embaixador:

"À pergunta do diplomata italiano sobre a importância das diferenças teológicas entre as várias Igrejas, o patriarca reagiu com veemência e declarou: 'Como eu poderia atribuir alguma importância, se não há nenhuma? ' Para explicar o sentido de suas palavras diante da surpresa do ouvinte, comparou-se justamente a um diplomata: 'Você sabe, os teólogos são como os juristas. Vocês diplomatas ouvem os juristas quando precisam se manifestar ou tomar alguma atitude importante de política internacional? Claro que não. Pois bem, eu sou um diplomata. Afinal, por escrúpulo de consciência, pedi a alguns teólogos para que estudassem no que consistiriam tais diferenças. Bem, você sabe o que eles descobriram? Que não existe nenhuma. É só isso. Aliás, percebemos que nossas Igrejas se separaram sem motivos de contraste, sem qualquer razão, mas apenas por sucessivos atos cometidos por ambos os lados de forma imperceptível. Em suma, uma 'querelle d’évêques'”.

E mais adiante: "Só havia um único caminho a ser seguido pelo Patriarca de Constantinopla: ‘Existe uma só Virgem Maria, igual para todos. Assim como um só Cristo, o mesmo para todos. E todos nós fazemos o mesmo batismo, que nos torna todos cristãos. Chega de diferenças: aproximemo-nos com os 'atos'. Esse é o caminho que está diante de nós. Não há outro [...] O único caminho que pode ser percorrido é o do amor e da caridade, e amor e caridade exigem o caminho da união'”.

E agora vamos comparar com o que disse o Papa Francisco em 26 de fevereiro 2017 em uma conversa sobre a igreja Anglicana "All Saints" de Roma:

Esta foi a pergunta:

“O seu predecessor, o Papa Bento XVI, advertiu acerca do risco no diálogo ecumênico de dar prioridade à colaboração da ação social em vez de seguir o caminho mais exigente do acordo teológico. Ao que parece, Vossa Santidade prefere o contrário, isto é “caminhar e trabalhar” juntos a fim de alcançar a meta da unidade dos cristãos. Verdade?”

E esta foi a resposta textual de Francisco:

“Não conheço o contexto no qual o Papa Bento disse isto, e portanto é um pouco difícil para mim, sinto dificuldade em responder... Quis dizer isto ou não... Talvez tenha sido num colóquio com os teólogos... Mas não tenho a certeza. Ambos os aspectos são importantes. Este certamente. Qual dos dois tem prioridade?... E por outro lado há o conhecido comentário do patriarca Atenágoras — que é verdadeiro, porque perguntei ao patriarca Bartolomeu e ele respondeu: “É verdade” — quando disse ao beato Papa Paulo VI: “Façamos a unidade entre nós, e mandemos todos os teólogos para uma ilha para que pensem!”. Era uma brincadeira, historicamente verdadeira, mas tive uma dúvida que o patriarca Bartolomeu me resolveu. Contudo, qual é o fulcro disto, porque penso que o que disse o Papa Bento é verdade: devemos buscar o diálogo teológico para encontrar também as raízes sobre os Sacramentos, sobre muitos aspetos acerca dos quais ainda não estamos de acordo... Mas isto não pode ser feito em laboratório, devemos fazê-lo caminhando, ao longo do percurso. Estamos a caminho e a caminho fazemos também esses debates. Os teólogos fazem-nos. Mas, entretanto, ajudamo-nos, nós, uns aos outros, nas nossas necessidades, na nossa vida, inclusive espiritualmente. Por exemplo, na geminação há o fato de estudar juntos a Escritura, e ajudamo-nos no serviço da caridade, no serviço dos pobres, nos hospitais, nas guerras... É muito importante tudo isto. Não podemos fazer o diálogo ecumênico parados. Não. O diálogo ecumênico faz-se a caminho, porque é um caminho, e os aspetos teológicos são debatidos a caminho. Penso que com isto não atraiçoo o pensamento do Papa Bento, nem a realidade do diálogo ecumênico. Assim eu a interpreto. Se conhecesse o contexto no qual a expressão foi pronunciada, talvez respondesse diversamente”.

E ainda vamos conferir o que disse novamente o Papa Francisco em 30 de novembro de 2014, durante o voo de regresso da Turquia:

"Acredito que com a Ortodoxia estamos a caminho. Eles têm os sacramentos, têm a sucessão apostólica... Estamos a caminho. O que devemos esperar? Que os teólogos cheguem a um acordo? Esse dia nunca vai chegar, eu lhes garanto, sou cético. Trabalham bem, os teólogos, mas lembro o que se dizia que Atenágoras teria dito a Paulo VI: ‘Façamos a unidade entre nós, e mandemos todos os teólogos para uma ilha para que pensem!'. Eu pensava que era uma mentira, mas Bartolomeu confirmou: 'Não, é verdade, disse isso mesmo. Não é possível esperar: a unidade é um caminho, um caminho que deve ser feito, que deve ser feito juntos. E isso é o ecumenismo espiritual: rezar juntos, trabalhar juntos, tantas obras de caridade, tanto trabalho que está aí ... Ensinar juntos... Ir para frente juntos. Isso é o ecumenismo espiritual. Depois, há o ecumenismo do sangue, quando matam os cristãos. Temos muitos mártires ... começando com aqueles em Uganda, canonizados 50 anos atrás: eram meio anglicanos, meio católicos; mas aqueles [quem os mataram] não disseram: 'Você é um católico ... Você é um anglicano ...'. Não. Disseram: 'Você é cristão', e o sangue se mistura. Isso é o ecumenismo do sangue. Os nossos mártires estão clamando: 'Somos um! Nós já temos uma unidade, no espírito e até mesmo no sangue'. [...] Esse é o ecumenismo do sangue, que nos ajuda tanto, que nos diz tanto. E eu acredito que devemos corajosamente ir por este caminho. Sim, compartilhar as cátedras universitárias, isso é feito, mas vamos adiante, adiante...”.

Não se sabe ao certo onde e quando Atenágoras tenha proferido aquela frase sobre os teólogos a serem confinados em uma ilha. Certamente não foi durante sua primeira histórica reunião com Paulo VI em Jerusalém, em 5 de janeiro de 1964, da qual foi publicada toda a gravação do áudio.

O fato é que essa frase já entrou na tradição oral, e Francisco já fez referência a ela mais de uma vez, para o conforto da sua própria visão do ecumenismo.

Retornando ao relatório do embaixador Mondello, Eliana Versace também publicou uma síntese no "L'Osservatore Romano".

É uma leitura que reserva outras surpresas, por exemplo, quando Atenágoras conta ao embaixador que costuma chamar o papa Montini pelo nome de "Paulo II", porque verdadeiro "sucessor de São Paulo atualizado para os tempos atuais", ou ainda melhor, de "Paulo, o Vitorioso", "imitando o gesto de Churchill que fazia um sinal com os dedos para indicar a vitória".

Na véspera da atual semana de oração pela unidade dos cristãos, o cardeal Kurt Koch, presidente do Pontifício Conselho para a unidade dos cristãos, lembrou no "L'Osservatore Romano", que foram dois os percursos trilhados pelo caminho ecumênico, desde o seu alvorecer até hoje.

O primeiro, iniciado em 1910, tomou o nome de "Faith and Order", fé e ordem, e tem "como objetivo prioritário a busca da unidade na fé", no campo doutrinal e teológico.

O segundo, lançado em 1914, tomou o nome de "Life and Work", vida e obras, e quer unir as várias denominações cristãs, independente de suas divisões doutrinárias em um comum "compromisso em favor da paz e entendimento entre os povos".

É de evidência cristalina que, desses dois percursos, apenas o segundo interessa ao Papa Francisco. Assim como, sabemos agora, antes dele ao Patriarca Atenágoras.

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