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Foto: Wikimedia Commons

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19 Janeiro 2018

"Jesus deixa o seguinte mandato: 'Quando fordes revestidos de minha força e receberdes o Espírito Paráclito e fordes enviados a pregar o evangelho, pregai também a respeito de meu querido pai José'", escreve Leonardo Boff, teólogo, filósofo e escritor.

Eis o artigo.

Ao lado dos quatro evangelhos (Mateus, Marcos, Lucas e João) que representam a inteligência da fé, pois são verdadeiras teologias acerca da figura de Jesus, existe uma vasta literatura apócrifa (textos não reconhecidos oficialmente) que levam também entre outros, o nome de evangelho, como o Evangelho de Pedro, o Evangelho de Maria Madalena e a História de José, o Carpinteiro que iremos comentar. Não foram acolhidos oficialmente por não se enquadraram na ortodoxia então dominante no século II e III quando a maioria surgiu. Eles obedecem à lógica do imaginário e preenchem o vazio de informações dos evangelhos, especialmente acerca da vida oculta de Jesus. Mas tiveram grande importância para a arte, especialmente na Renascença e, em geral, na cultura popular. A própria teologia hoje, com novas hermenêuticas os valoriza.

Este apócrifo, A história de José, o carpinteiro (edição da Vozes 1990), é rico de informações sobre Jesus e José. Na verdade, se trata de uma longa narrativa de Jesus sobre seu pai José feita aos apóstolos. Jesus inicia assim: “Agora escutai: vou narrar-vos a vida de meu pai José, o bendito ancião carpinteiro”.

Então Jesus conta que José era um carpinteiro, viúvo, com 6 filhos, quatro homens (Tiago, José, Simão e Judas) e duas mulheres (Lísia e Lídia). “Esse José é meu pai segundo a carne, com quem se uniu, como consorte, com minha mãe Maria.”

Narra a perturbação de José ao encontrar Maria grávida, sem a participação dele. Narra outrossim o nascimento de Jesus em Belém, a fuga para o Egito e a volta à Galileia. Termina dizendo: ”Meu pai José, o ancião bendito, continuou exercendo a profissão de carpinteiro e assim com o trabalho de suas mãos pudemos manter-nos. Jamais se poderá dizer que comeu seu pão sem trabalhar”.

Referindo-se a si mesmo, Jesus diz: “Eu de minha parte, chamava a Maria de ‘minha mãe’ e a José de ‘meu pai’. Obedecia-lhes em tudo o que me ordenavam sem me permitir jamais replicar-lhes uma palavra. Pelo contrário, dedicava-lhes sempre grande carinho”.

Continuando, Jesus conta que José casou pela primeira vez quando tinha 40 anos. Permaneceu casado por 49 anos até a morte da esposa. Tinha portanto 89 anos. Ficou viúvo um ano. Depois dos esponsais com Maria até o nascimento de Jesus ter-se-iam passado 3 anos. José teria, pois, 93 anos. Ficou com Maria por 18 anos. Somando tudo, teria morrido com 111 anos.

Depois, com detalhes, narra que seu pai “perdeu a vontade de comer e de beber; sentiu perder a habilidade no desempenho de seu ofício” Ao acercar-se a morte, José se lamenta proferindo onze ais. É o momento em que Jesus entra no aposento e se revela grande consolador. Diz: “Salve, José, meu querido pai, ancião bondoso e bendito”. Ao que José responde: “Salve, mil vezes, querido filho. Ao ouvir tua voz, minha alma recobrou a sua tranquilidade”. Em seguida, José recorda momentos de sua vida com Maria e com Jesus até recorda o fato de “ter-lhe puxado a orelha e o admoestado: ‘sê prudente, meu filho’ porque na escola fazia artes e provocava o rabino.

Jesus então confidencia: “Quando meu pai pronunciou estas palavras, não pude conter as lágrimas e comecei a chorar, vendo que a morte ia se apoderando dele. “Eu, meus queridos apóstolos, fiquei à sua cabeceira e minha mãe a seus pés…por muito tempo segurei suas mãos e seus pés. Ele me olhava, suplicando que não o abandonássemos. Pus minha mão sobre seu peito e senti sua alma que já subira à sua garganta, para deixar o corpo.”

Vendo que a morte demorava por vir, Jesus fez uma oração forte ao Pai: “Meu Pai misericordioso, Pai da verdade, olho que vê e ouvido que escuta, escuta-me: Sou teu filho querido; peço-te por meu pai José, obra de tuas mãos… Sê misericordioso para com a alma de meu pai José, quando for repousar em tuas mãos, pois esse é o momento em que mais necessita de tua misericórdia”. “Depois ele exalou o espírito e eu o beijei; eu me atirei sobre o corpo de meu pai José…fechei seus olhos e cerrei sua boca e levantei-me para contemplá-lo”. José acabara de falecer.

No sepultamento Jesus confidencia aos apóstolos: “não me contive e lancei-me sobre seu corpo e chorei longamente”, Termina fazendo um balanço da vida de seu pai José:

“Sua vida foi de 111 anos. Ao fim de tanto tempo, não tivera um só dente cariado e sua vista não se enfraquecera. Toda sua aparência era semelhante à de uma criança. Nunca sofreu qualquer indisposição física. Trabalhou continuamente em seu ofício de carpinteiro até o dia em que lhe sobreveio a enfermidade que o levaria à sepultura”.

Ao encerrar seu relato, Jesus deixa o seguinte mandato:“Quando fordes revestidos de minha força e receberdes o Espírito Paráclito e fordes enviados a pregar o evangelho, pregai também a respeito de meu querido pai José”. O livro que escrevi sobre São José quis responder a este mandato de Jesus.

A bem da verdade, ele ficou quase esquecido pela Igreja oficial. Mas o povo guardou-lhe a memória, pondo o nome de José a seus filhos, a cidades e a ruas e a escolas. Ele é o símbolo dos sem-nome, dos sem-poder, dos operários e da Igreja dos anônimos.

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